Para a Força Tarefa da Operação Lava-Jato — que está se preparando para percorrer os últimos metros do certame e atravessar a última curva da pista, próxima à linha de chegada — desta difícil tarefa de combate à corrupção no Brasil, e, assim, alcançar o momento decisivo da conclusão do relatório definitivo da missão, com um final feliz e que atenda, a contendo, as expectativas de uma torcida ávida por justiça e que tenha um desfecho com todos os culpados atrás das grades.
Diante da complexidade e com os
desdobramentos da Operação Lava-Jato, envolvendo investigações complexas, em
diversos setores da máquina administrativa, governamental e não governamental, e
com envolvimento de gestores públicos, de políticos em todos os níveis, desde
vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal, senador e presidente
da República, de empresários, lobistas e asseclas, a Força Tarefa da Operação
Lava-Jato, coordenado por o Juiz Federal Sérgio Moro, teve até agora uma
performance inquestionável e que tem recebido todo o apoio e incentivo de toda
a sociedade.
Com as apurações de dezenas de centenas de depoimentos
que vem esclarecendo todos os pontos obscuros e se descobrindo ‘quem é quem’ no
tecido emaranhado da malha da corrupção endêmica que se proliferou e se profissionalizou
no Brasil, o Juiz Sérgio Moro passou a ser alvo de medo de condenações e uma
avalanche de pedidos de Delações Premiadas se enfileiraram junto ao Supremo
Tribunal Federal (STF), desde o então Relator da Operação Lava Jato, junto ao
STF, ministro Teori Zavasque, morto em
um acidente aéreo, de forma muito estranha, ao atual Relator que o substituiu,
ministro do STF Edson Fachim, o alvo do
Juiz Sérgio Moro tomou uma proporção gigantesca e tem abutres de plantão que
tem muito interesse em sua saída destes processos.
Para o presidente do
Sindicato dos Delegados da Polícia Federal no Paraná, Algacir Mikalovski, afirmou
que “a Polícia Federal do estado recrutou dezenas de homens em esquema de
revezamento para proteger o Juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio
Fernando Moro. Ao concluir, o Algacir falou que o principal motivo para que a
segurança do Juiz Sérgio Moro tenha sido reforçada são constantes “ameaças” que
“se intensificaram” após 24ª fase da Operação Lava-Jato, em que o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva foi conduzido coercitivamente para depor.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou recentemente,
em alto e bom som, em mais um daqueles discursos emocionados, acalentados por
ódio, lágrimas e rancor, diante de sua companheirada calorosa, em mais uma
afirmativa com forte emoção que “Moro não viverá pra vê-lo preso”. Esta
afirmativa é muito grave e comprometeu o ex-presidente Lula, e qualquer coisa
que porventura venha a comprometer a integridade física do Juiz Federal Sérgio Moro ele será diretamente responsabilizado..
O Brasil vive realmente um momento muito delicado de se
sua história política e é tudo muito compreensível:
As
estruturas sociais do Brasil estão fragilizadas e degradadas, tendo como prova
material o desmoronamento das colunas da República, nos mostrando que o Sistema
Presidencialista adotado no Brasil não tem sustentabilidade, induz à prática da
corrupção, ao agravamento de crises e mais crises, à fragilidade e
apodrecimento dos elos e degraus da pirâmide social, com a ausência de
governança, surge o empobrecimento do estado, a convulsão social, a
insatisfação das massas e o grito sem eco nas ruas, em todas as cidades e
vilas, nos quatro cantos do país.
Portanto,
neste momento de convulsão social que atravessa o Brasil, onde uns pretendem
roubar mais dos que os outros, o Juiz Federal Sérgio Moro tem que ter uma segurança
pessoal reforçada e redobrada, durante 24 horas do dia, porque os abutres que
cometem crimes, sem medir consequências, estão aí soltos e não teriam nenhum
escrúpulo em praticar um atentado, de forma covarde e com requintes de crueldade,
bem ao estilo dos gângter’s que se fantasiam de ‘salvadores da pátria’ para
continuarem suas trajetórias no mundo do crime e se locupletarem com o erário
público, com o mesmo modus operandi que tem se caracterizado.
A
Operação Lava-Jato ultrapassa a última curva da pista e está prestes a
assistir, ao vivo a cores, a conclusão com uma espécie de ‘GOOL’, numa partida de futebol:
a prisão de todos os culpados.
Para
todos que acompanham e estamos comprometidos com a moralidade da coisa pública
e com o desenvolvimento do Brasil, mais justo e igualitário, independentemente
de siglas e de bandeiras partidárias, a prisão de todos os culpados é o ‘GOOL’ que todos esperamos, e doa a quem doer.
Para
os partidários do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, só temos a lamentar,
estes não são os verdadeiros amigos do Brasil, são aliados de interesses
pessoais, que é lamentável.
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