quinta-feira, 27 de outubro de 2016

O BRASIL É REALMENTE UMA SIGLA


B - BRAVOS
  R - RAPAZES
                                                       A - APROVEITADORES
                                                       S -  SUGARAM
                                                        I -  IRRESPONSAVELMENTE
                                                        L-  LEITE DAS TETAS 

              Não temos notícias de que em nenhum país do planeta tenha proliferado um sistema de corrupção em nível semelhante ao que se instalou e se intensificou no Brasil, que possa se assemelhar ou superar ao aqui aprimorado – quando se contata que em quase todas as engrenagens da máquina administrativa, são encontrados focos, detonações e explosões de corrupção --, dando-se a sensação de estarmos diante de uma mineradora se utilizando de dinamites ou de um organismo cancerígeno, em metástase, e em fase terminal.

            Todo país necessita de um líder real, que esta liderança seja alicerçada na sabedoria, na inteligência, na probidade, na determinação e na obstinação em servir a causa pública, ao contrário de vários líderes que até então se apresentaram, fantasiados de salvadores da pátria, de benfeitores, quando de fato foram lobos, vestidos com pele de cordeiro, e se constituindo como verdadeiros adversários da população e de inimigos do Brasil.

A história recente no Brasil tem mostrado, de forma categórica e inquestionável, que as grandes promessas que se apresentaram como salvadoras da Pátria e que tiveram votações expressivas, depois, decepcionaram a todos, e se podem citar: Jânio da Silva Quadros, um político populista e habilidoso, foi eleito com uma maioria esmagadora de votos do eleitorado do Brasil, tendo como símbolo “a vassoura” com a promessa de varrer a corrupção do país.

Após sua eleição teve a proeza em condecorar Che Guevara, então ministro da Indústria de Cuba, com o Título de Grã Cruz da Ordem Nacional em 1961, um guerrilheiro e não aceito por países de regime democrático com o Brasil, entrando em confronto direto com as Forças Armadas do Brasil e, logo em seguida, com pouca mais de sete (7) meses de mandato, entre excessos de delírios e superstições, alegando que “forças ocultas iriam destroná-lo do poder, renunciou o mandato, sendo sucedido por João Belquior Marques Goulart, o vice eleito, que naquela oportunidade fora votado, sendo vice da chapa adversária, que por suas proezas e ideias esquerdistas, na ótica dos militares, o depuseram do cargo no dia 31 de março de 1964.

A partir desta data, o Brasil viveu ‘OS ANOS DE CHUMBO’, uma nova fase da história do Brasil conhecida como o ciclo da Ditadura Militar -- que durou até a eleição indireta de Tancredo Neves e a posse de seu Vice, José Sarney, em decorrência da morte do titular, na véspera de sua posse. José Sarney assumiu a Presidência da República no dia 15 de março de 1985 até 15 de março de 1990.

Como o Governo do presidente José Sarney foi marcado por vários focos de corrupção, passando por uma recessão econômica, com a criação do Plano Cruzado, desabastecimento dos supermercados, insatisfação popular e um verdadeiro caos social, em todos os níveis, o Brasil volta a conviver com um novo período  de euforia e de esperança com a candidatura de um candidato novo, identificado com as elites e apoiado por parte da mídia eletrônica, escrita, falada e televisada, quando o cognominaram com a bandeira de “O CAÇADOR DE MARAJÁ” Fernando Collor de Melo (PRN-AL) – sendo eleito em dois turnos e que com pouco mais de dois anos de mandato sofreu um processo de Impeachment, acusado de corrupção, ativa e passiva, sendo sucedido por seu vice Itamar Franco para completar o seu mandato.

A partir de 2003 a maio de 2015, o Brasil viveu sob o domínio do Partido dos Trabalhadores (PT) que dentre todos os males o que mais se destacou foi a corrupção generalizada, conhecido como ‘PERÍODO VERMELHO DA HISTÓRIA DO BRASIL’, nunca visto antes na história de toda a República Federativa do Brasil, passando por todos os sistemas de governo, desde seu descobrimento em 1500, ate nossos dias.

O atual momento em que atravessa o Brasil, iniciado com o início do segundo mandato da então presidente Dilma Rousseff e agravado até o seu Impeachment, no dia 31 de agosto de 2016, e a posse de seu vice Michel Temer, de acordo com dispositivos da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988, que assumiu um país em convulsão social, com uma crise política, econômica e social, agravada com um estágio de corrupção sem precedentes em toda história política do país, com poucas chances de recuperação, a curto e médio prazos, e de sobrevivência, quando se pode comparar a um paciente moribundo hospitalizado na UTI, sem responder os principais sinais vitais, com crise acentuada por todos os lados e, agora, para concluir o caos, surge a crise institucional, entre os principais poderes que sustentam as pilastras da República: o Poder Executivo; o Poder Legislativo e o Poder Judiciário estão se digladiando,  um querendo devorar o outro, em benefício do agravamento da crise e em detrimento da harmonia institucional entre os poderes constituídos, quando se pode chamar ‘O PERÍODO DA INCERTEZA’.

Se a situação do país estava insustentável, agora agravada com os reflexos do desfecho da CPI da PETROBRAS, e os depoimentos de prováveis delatores acusados de propinas, membros de empreiteiras e políticos presos que se propõem fazerem Delações Premiados em troca de benefícios e de executivos de diversas empresas não se tem a dimensão do estrago político que estas novas revelações possam fazer com as estrutura da República, podendo até provocar rachadoras nas paredes e chegar a implosões de colunas de sustentação e até de desmoronamento, em todos os setores da administração federal.

Cada vez que a crise se agrava no Brasil, se percebe que a população está necessitando mais do que antes de novas lideranças, de um salvador da pátria, com o perfil antes traçado: verdadeiro, sem truques, sem máscaras, sem mentiras e sem fantasias e que combata a corrupção de frente, que promova as reformas que o pais tanto necessita e que ofereça um emprego digno e que proporcione dignidade para a população que tanto espera e é merecedora.

Certa vez o Deputado Ulisses Guimarães parafraseou um autor desconhecido e afirmou: ‘O tempo é o senhor da verdade’.


Agora, eu vou parafrasear  a paráfrase: o tempo irá mostrar a verdade verdadeira.





sábado, 22 de outubro de 2016

BOB DYLAN RECUSA PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA: ARROGÂNCIA E COERÊNCIA

Cantor e compositor Bob Dylan canta em Las Vegas a canção de Frank Sinatra
Why try to change me now ? Por que querem me mudar agora?

     Diante da indiferença  com que o cantor e compositor Bob Dylan recebeu a notícia de que havia sido laureado com o Prêmio Nobel de Literatura, da Real Academia Sueca de Ciências, o acadêmico Pär Per Wästberg falou: "É mal-educado e arrogante, é o que é", declarou o acadêmico, cujo desabafo fora publicado pela televisão pública SVT.
             
            A festa de entrega do Prêmio Nobel de 2016, que  ocorrerá no dia 10 de dezembro em Estocolmo e, segundo o acadêmico e porta-voz da Real Academia Sueca de Ciências, Pär Per Wästberg, o cantor e compositor  Bob Dylan pode se manifestar até à festa e receber a premiação.

                De acordo com o histórico da Real Academia Sueca de Ciências, em 1921 o físico Albert Einstein, também, após ser comunicado que fora laureado com o Prêmio Nobel da Real Academia Sueca de Ciências, com o Prêmio Nobel de Física, ignorou os acadêmicos e recusou em participar da festa de premiação.

            Fato semelhante ocorreu com o escritor e filósofo francês Jean-Paul Sartre, em 1964, que sem explicação recusou o Prêmio Nobel de Literatura.

            Quais foram os critérios e os motivos que levaram a Real Academia Sueca de Ciências outorgar ao cantor e compositor Bob Dylan o Prêmio Nobel de Literatura?

            Como justificativas para a Real Academia Sueca conceder o mencionado Prêmio Nobel a Bob Dylan acredita-se que tiveram os seguintes pontos relevantes:

·     Criador de expressões poéticas da grande tradição de canção americana;
·  Conteúdo literário de suas canções country, de acordo com a cultura americana;
·     Identidade popular das letras, músicas e de seu estilo country;
·     Atual conjuntura política e econômica que atravessam os Estados Unidos.

Em 2012, Bob Dylan foi condecorado pela Presidência dos Estados Unidos com o Prêmio Medalha Presidencial da Liberdade, recebendo a premiação das mãos do presidente Barack Obama.

                            Bob Dylan é condecorado pelo presidente dos Estados Unidos Barack Obama,.                                            Outras premiações tiveram destaques na carreira de Bob Dylan, a exemplo do Oscar, Grammy e o Globo de Ouro e, agora, com o Prêmio Nobel de Literatura, fizeram com que o cantor e compositor se tornasse o único artista da história a ganhar todos esses Prêmios.

De acordo com a mídia, no dia em que foi anunciado o resultado da premiação Bob Dylan realizava um show em Las Vegas quando cantou a música de Frank Sinatra, Why try to change me now? (Por que querem me mudar agora?) e nada falou para seu público, numa alusão de que não aceitaria receber tal premiação.

Como um artista do nível de Bob Dylan se torna merecedor em ser laureado com o título do nível de um Prêmio Nobel de Literatura?

Para esta pergunta, se torna necessário se conhecer profundamente os critérios estabelecidos pela Real Academia Sueca de Ciências para se ousar a responder esta pergunta.

Para tanto, temos convicção de que alguns critérios devam ser decisivos, tais como:
O conjunto da obra do candidato postulante, na área de sua militância;
A vida pessoal e a conjuntura política, econômica e social do país;
A influência política e ideologia do postulante e até suas amizades pessoais.

PENSAMENTO DO MÊS

Quem acredita  que o conjunto da obra do cantor e compositor Bob Dylan faça jus e seja merecedor em ser outorgada com o Prêmio Nobel de Literatura, da Real Academia Sueca de Ciências, eu respeito. 
Porém, penso o contrário e concordo em gênero, número e grau com o próprio laureado  – por, também, ser  realista, honesto e consciente em saber que não é merecedor de tal premiação e, em silêncio, recusá-lo
           






sexta-feira, 21 de outubro de 2016

O PORQUÊ DA PRISÃO DE EDUARDO CUNHA: ESTRATÉGIAS DE SUN TZU

                                 Eduardo Cunha atrás das grades.


        De acordo com o livro A ARTE DA GUERRA, um tratado de estratégias militares, em 13 Capítulos, escrito no século IV a.C, pelo estrategista militar, cujo nome ficou famoso no mundo das guerras como SUN TZU, considerado por muitos como a Bíblia da Estratégia.

Esta obra de cunho estratégico foi difundida e adotada em todos os continentes, com sucesso no mundo dos negócios, convencendo pessoas e mercados, tornam-se indispensáveis que para se chegar ao alvo de uma operação todos os obstáculos sejam conhecidos e removidos, por ordem de grandeza, até tornar visível a crista e sem alternativas para recuo ou fuga do adversário.

Atrás das grades, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agora, pássaro preso,  irá, sem dúvidas, querer abrir o bico e sacudir suas asas, muito breve, e propor ao Ministério Público Federal fazer uma Delação Premiada, em troca de redução de pena e de prisão domiciliar.

   Em assim sendo, a República será virada de ponta cabeça e voará pena por todos os lados, se assemelhando a um galinheiro após sofrer um ataque fulminante de vários gambás, que no conhecimento popular são chamados de mucuras (Didelphis aurita).  

            Quando o QG na Operação Lava Jato, comandado pelo Juiz Federal Sérgio Moro, publicou o edital determinando efetuar a prisão do ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-deputado Federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ele tinha consciência de que o ex-parlamentar não ofereceria nenhum risco as investigações, até porque tudo que a PF queria saber sobre as espertezas deste político, de mil e uma proezas, já foram investigados, no decorrer do processo de sua cassação.

Entende-se, perfeitamente, a estratégia desta prisão, por várias razões, exceto esta divulgada neste 19 de outubro. De acordo com o entendimento do Ministério Público Federal ‘a liberdade de Cunha poderia colocar em risco a instrução do processo e a ordem pública’.

Para o MPF ‘destacam ainda o perigo de o deputado afastado fugir do país por ter recursos ocultos no exterior e dupla nacionalidade ( italiana e brasileira)’.

Com a prisão de Eduardo Cunha, o Delegado Federal Sérgio Moro matou três coelhos com uma única cajadada:

·    no primeiro momento, retirou de circulação um político habilidoso, maquiavélico e estrategista político, com uma trajetória de décadas de vitórias, de peripécias, de denúncias de corrupção, ativa e passiva, respeitado por seus aliados e adversários e por desviar milhões de reais dos cofres públicos;

·        por outro lado, em provar que as denúncias e prisões provenientes da Operação Lava Jato não são seletivas, como insistem em acusar os partidários e ferrenhos defensores do Partido dos Trabalhadores (PT);

·  no terceiro, a prisão preventiva do ex-deputado Eduardo Cunha tem caráter indeterminando, teoricamente, e podendo cumprir esta pena em regime fechado, sem regalias, e ser complementado com o tempo que for necessário de cumprimento de pena, proveniente no pós-julgamento.

Na Arte da Guerra é considerado prioridade a importância da simulação: “uma operação militar envolve simulação. Mesmo sendo competente, mostra-se incompetente. Embora eficiente, aparenta ser ineficiente”. É como o Tao-Te King recomenda: “Quem tem muita habilidade mostra-se inapto. O elemento surpresa é tão necessário para a vitória”.

A Arte da Guerra passa a analisar a importância fundamental da simulação.


LULA É O ALVO DO TIRO

Como estrategista em suas investigações e nas condenações e execuções ‘de seus clientes delinquentes’, o Juiz Sérgio Moro utiliza a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha como uma lubrificação e amortização para chegar, naturalmente, à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva -- tão esperada por seus opositores e detestada por seus seguidores --, a fim de completar o conjunto de sua obra, que é a de por atrás das grades os principais infratores e inimigos do Brasil -- que se apropriaram de forma covarde e oportunista de recursos do erário público, em detrimento do povo brasileiro, tendo como alvo principal o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que na ótica do MPF é o inimigo NÚMERO UM do Brasil.


O próprio ex-presidente Lula tem plena consciência de que mais cedo ou mais tarde terá sua prisão preventiva decretada pelo Juiz Federal Sérgio Moro e que seus aliados têm que entender que todos são iguais, de acordo com dispositivos da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

A REVOLTA DAS URNAS: AVALIAÇÃO DA CLASSE POLÍTICA


Todo projeto político que tenha objetivo de se tornar exitoso, através de sua materialização, no âmbito da ciência política atual, deverá inexoravelmente passar por um ponto de partida brotado da fonte de  boas ideias, seguidas de sugestões, de ajustes e, por fim, de implementação de metas saídas do papel e executadas durante um determinado período de maturação e conclusão.

O povo está escaldado com promessas eleitoreiras dos velhos políticos, com palavras gastas pelo uso contínuo, através dos tempos, com promessas populistas impossíveis de serem cumpridas e quando chegam ao poder quase sempre frustram o eleitor.

A prova material desta premissa é o desabafo verdadeiro que as urnas mostraram, nesta eleição de 2 de outubro, que os parlamentares que participaram, defenderam e votaram contra a admissibilidade do impeachment da então presidente Dilma Rousseff e do então presidente da Câmara, Deputado Eduardo Cunha, que concorreram  a cargos eletivos para prefeituras de  capitais e de grandes e médias cidades brasileiras foram punidos pelos eleitores nas urnas, sem exceção e sem piedade.

Tomando-se como exemplos materiais no Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil, que comprovam que o povo está realmente preparado para votar, ao contrário do que certa vez afirmara Edson Arantes do Nascimento (Pelé) ‘que o brasileiro não sabia votar’:


ELEIÇÃO EM PORTO VELHO – RONDÔNIA

Na capital do estado de Rondônia, Porto Velho, o candidato à reeleição Dr. Mauro Nazif (PSB) correu pela raia do já ganhou, com todo aparato administrativo a sua disposição e frustrou a expectativa de seu eleitor, com uma pífia votação.

Em 2012 o candidato Dr. Mauro Nazif recebeu uma votação de 18,99% dos votos válido e foi eleito no segundo turno, com uma votação expressiva na ordem de 63,03% dos votos válidos. Nesta eleição de 2 de outubro de 2016, este recebeu uma votação de  24,15% dos votos válidos e não se classificando entre os dois mais votados.

Veja como se encontra a cidade de Porto Velho e entenda porque o atual prefeito Dr. Mauro Nazif não foi bem avaliado nas urnas neste 2 de outubro e não foi reconduzido para o cargo. Prometeu e não cumpriu.

O Dr. Mauro Nazif herdou de seu antecessor Roberto Sobrinho os famigerados Viadudos que, após quase 4 anos de administração continuam inacabados e em péssimas fases de conservações e que somente Deus sabe onde os recursos foram parar.

O candidato HILDON CHAVES (PSDB), 45, Procurador de Justiça aposentado e empresário da educação, e por se considerar um candidato preparado e com determinação para fazer uma administração diferenciada de todas as demais, segundo sua apresentação, até então, teve sua proposta apresentada muito bem, compreendida e aceita pelo eleitor que sufragou uma votação expressiva nas urnas, neste último 2 de outubro, com um percentual de 27,20% dos votos válidos, com 57.954 votos, ficando o candidato tucano em 1º lugar para disputar o segundo turno, enquanto o Candidato LÉO MORAES (PTB), 14, recebendo uma votação de acordo com as pesquisas divulgados antes das eleições, de 26,12%, com um total de 55.656 votos.

Agora chegou a hora da onça beber água:

Para o lado do candidato Dr. HILDON CHAVES (PSDB), 45, o tucano, em companhia de toda a sua passarada, está fazendo muito barulho em seu ninho, na cidade e nos distritos, e até na floresta, e está recebendo apoio incondicional da Deputada Federal Mariana Carvalho (PSDB) e do ex-Senador e Expedito Junior, (presidente Estadual do PSDB), e que sem sombra de dúvidas, também, deva receber algumas vinhetas do diretório nacional, com aparições do Senador Aécio Neves (presidente Nacional do PSDB) e do Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, (PSDB) pedindo votos para sua eleição.
Hildon Chaves e Edgar do Boi.

Para o lado do candidato LÉO MORAES (PTB), 14, conta com apoio para sua eleição de uma militância policial, como herança política de seu pai, Paulo Moraes, ex-deputado estadual e ex-Secretário de Segurança Pública, falecido bem recente, e, ainda, com apoio de parte de um contingente dos policiais civis e militares com poder de fogo para aquecer e agitar o paiol desta campanha, neste segundo turno, e até fazer surpresas para os menos desavisados.

Na briga entre o 45 (tucano) e o 14 (gato) ganhará a eleição aquele que tiver o bico e as garras mais afiadas.

No lado dos tucanos, PSDB, 45, suas bicadas sempre costumas fazer vítimas e realizar straikes em políticos tradicionais, como fez o candidato tucano João Dória Jr.,  em São Paulo, que com uma única bola derrubou três cones pesados como as ex-prefeitos: Marta Suplicy (PMDB), Luiza Erundina (PSOL) e o atual prefeito Fernando Haddad (PT).

Para o candidato do PTB, 14, Léo Moraes, com garras afiadas e muito barulho tem a vitória como certa e vem a cada dia recebendo o apoio do eleitorado jovem que se identifica com o seu arrojo política e sua performance de um político jovem, preparado e com um discurso convincente, capaz de convencer os indecisos e promete fazer uma Porto Velho moderna e dos sonhos de todos os munícipes.

Léo Moraes e Amado Rahal

Vamos aguardar para ver que bicho vai dar. Quem viver verá.


 VEJA AGORA A ELEIÇÃO NA CIDADE DE JAGUARUANA - CE
Na cidade de Jaguaruana-CE, minha terra natal, o ex-prefeito José Augusto de Almeida (PSDB) apostou todas as suas fichas e apoio o candidato ROBERTO BARBOSA (PTN), o popular ROBERTO DA VIÚVA, intitulado de PAVÃO, numa alusão ao número 19, e atuou com as forças populares, aliado aos dissidentes da atual prefeita petista ANA TEREZA.


Prefeito eleito com com 11.995 (51,83% dos votos válidos.

O candidato ROBERTO DA VIÚVA teve ao seu favor quatro pilastras que sustentaram e materializaram a sua campanha, rumo à vitória, nesta eleição de 2 de outubro próximo passado:

·         A força política de seu padrinho político, José Augusto de Almeida, presidente do PSDB em Jaguaruana-CE;

·         A sua performance de um homem do povo, sua  simplicidade e por não se caracterizar como político de carreira;

·     A atual conjuntura política nacional em não concordar com a postura do Partido dos Trabalhadores (PT) em querer levar vantagem em tudo e mergulhado num mar de corrupção;

·        As promessas de campanha não cumpridas pela atual prefeita e candidata a reeleição ANA TEREZA (PT) - que na ótica do eleitor insatisfeito são chamadas estelionato eleitoral, quando o candidato promete e não cumpre suas promessas, tendo como resultado uma administração pífia e sem grandes realizações.

Neste sentido, a candidata ANA TEREZA (PT), atual prefeita, com a máquina em alta velocidade e todo aparato municipal, apontada como franca favorita em pesquisas recentes, amargou uma derrota acachapante e perdeu para o candidato ROBERTO DA VIÚVA (PTN) por um placar de 51,83%  X 48,17% dos votos válidos

A CAMPANHA E A VITÓRIA DO CANDIDATO ROBERTO DA VIÚVA (PTN)
 A candidata petista ANA TEREZA (PT), mesmo se preocupando em esconder a sigla com a estrela vermelha e se intitulando apenas de GALO, numa alusão ao número 13, que na eleição anterior fora eleita e muito bem votada, tendo como esteio principal de sua campanha a força política do cacique político José Augusto de Almeida, ex-prefeito por três mandatos, e querido e endeusado por seus correligionários e eleitores, agora, nesta eleição a petista amargou uma derrota que deixou o GALO com a crista caída.

Após sua eleição em 2012, a prefeita petista teve uma administração distraída e pífia quando suas promessas eleitoreiras não chegaram a se materializar sendo, hoje, cobrada por seus eleitores e considerada por seus opositores de uma prefeita ausente e em ter obras fantasmas e que não chegaram a ser viabilizadas ou saídas do papel.

Na hora da onça beber água, o eleitor cobrou as promessas de campanha e como as obras não se consumaram a derrota foi enevitável e acachapante, agravada com a crise do PT, com corrupção em todos os níveis, com reflexos diretos nas urnas por parte do eleitor que não mais aguenta esta roubalheira, sem precedentes na história do Brasil.

QUANTO AO FENÔMENO QUE OCORREU EM SÃO PAULO,
TEMOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES:


O candidato João Dória (PSDB) ganhou no 1º turno em São Paulo, com 53,29% dos votos válidos.

O candidato João Dória (PSDB), 45, teve como principal aliado à boa fase da administração do Governador Geraldo Alckmin (PSDB), que ao longo de sua trajetória política tem trabalhado com seriedade, em defesa dos menos favorecidos e o povo sabe muito bem separar o joio do trigo.

O candidato tucano, como jornalista e formador de opinião, soube muito bem explorar com sabedoria e inteligência o horário eleitoral gratuito e provar por A + B que a sua candidatura não se tratava de um ‘candidato politico’ e, sim de um ‘candidato administrador’, com ideias diferenciadas, renovadas e revolucionárias e não populistas, semelhante aos demais.

Ao concorrer com dez (10) adversários políticos, com duas ex-prefeitas (Marta e Erundina) e com o atual Prefeito petista (Haddad) vejam a vitória acachapante das urnas que o candidato tucano João Dória impôs em seus adversários e mostrou que estes partidos pequenos são, na verdade desnecessários e que os eleitores não os reconhecem.

JOÃO DÓRIA (PSDB) 45, com 53,29% dos votos vlidos;
FERNANDO HADDAD (PT) 13, com 16,70% dos votos válidos;
CELSO HUSSOMANNO (PRB), 10, com 13,64% dos votos válidos;
MARTA SUPLICY (PMDB), 15, com 10,14% dos votos válidos;
LUIZA ERUNDINA (PSOL), 50, com 3,18% dos votos válidos;
MAJOR OLÍMPIO (SD), 77, com 2,02% dos votos válidos;
RICARDO YOUNG (REDE), com 0,45% dos votos válidos;
LEVY FIDELIS (PRTB), 28 com 0,37% dos votos válidos;
JÕAO BICO (PSDC), 27, com 0,10% dos votos válidos;
ALTINO (PSTU), 16, com 0,08% dos votos válidos;
HENRIQUE ÁREAS (PCO), 29 com 0,02% dos votos válidos.

A depressão da classe política brasileira, com desgaste e descréditos dos principais partidos e da maioria dos políticos de carteirinha, com transparência no cenário político nacional, influenciaram, sobremaneira, na hora de digitar seu voto na urna eletrônica.

Estas eleições estão ocorrendo em plena erupção de um vulcão chamado CORRUPÇÃO, em plena efervescência da Operação Lava Jato, jorrando corruptos e corruptores por todos os poros de um organismo cancerígeno, construindo pelo Governo do Partido dos Trabalhadores (PT), nos últimos 13 anos de gestão dos vermelhos, quando políticos e empresários foram identificados, condenados e cumprem pena por diversos crimes, dentre estes o de corrupção ativa, corrupção passiva, formação de quadrilha e por assaltos aos cofres públicos.

A ausência de financiamento privadas de empresas nas campanhas e a impopularidade do atual prefeito petista Fernando Haddad pesou na eleição de 2 de outubro na cidade de São Paulo e, ao mesmo tempo, porque o eleitor entendeu que votar em político de carreira não contribui para solucionar a atual crise em que está mergulhada o Brasil, tendo como fatores principais gestões equivocadas, corrupção generalizada, em diversos níveis da administração pública.