quinta-feira, 30 de julho de 2015

RONDÔNIA, NO CÍCLO DO CAMARÃO

UM NEGÓCIO PARA ABASTECER DUBAI

Sempre que falamos sobre a viabilidade do cultivo de camarão para o estado de Rondônia, nos faz lembrar os maus momentos e das chacoalhadas que fomos submetidos quando do início dos trabalhos de piscicultura em Rondônia: foram motivos de risos e de fartas gargalhadas se falar em criar peixes na Amazônia, quando se tinha uma grande fartura de cardumes e de exemplares de peixes que se pescava até com as mãos: fartura aparente.
Com o passar do tempo, consta-se que a produção de pescado no estado de Rondônia, safra 2014/2015 gira em torno de 100 mil toneladas de pescado e com perspectivas de um crescimento acima da média nacional, graças ao empenho da iniciativa privada, do incentivo governamental, tendo deste o inicio dos trabalhos de piscicultura a atuação contínua da EMATER-RO como uma verdadeira alavanca propulsora e produtora de pescado, em níveis de propriedades rurais e de assentamentos e merecedora de todos os créditos para o êxito desta atividade do setor primário.
O Conselho Regional de Engenharia do Estado de Rondônia – CREA-RO e IBAPE-RO, em parceria com a PACAAS ENGENHARIA Ltda. estão incentivando o desenvolvimento sustentável da aquicultura, através da realização do CURSO BÁSICO: CULTIVO INTENSIVO SOBRE CAMARÃO E PIRARUCU NA AMAZÕNIA, no período de 24 a 29 de agosto de 2015, no Auditório do SINDUSCON, no horário de 19h:30 às 22h:30 min. e no dia 29 de agosto, sábado, teremos uma Aula Prática, em uma fazenda em Porto Velho.
Neste sentido, o CREA-RO, IBAPE-RO e PACAAS ENGENHARIA Ltda. estão apoiando a piscicultura e a carcinicultura, ao tempo em que vem apoiando os primeiros trabalhos de introdução do camarão do Pacífico (Litopenaues vannamei), em nível de propriedades rurais, e inicio dos trabalhos de verticalização do pescado e o controle de sanidade animal.
Para tanto, o CREA-RO, o IBAPE e a PACAAS ENGENHARIA Ltda. vêm contando com a experiência e a nossa dedicação técnica, com a garantia de sucessos, no âmbito dos trabalhos desenvolvidos em níveis estadual no estado de Rondônia.
Com este trabalho, pretende-se iniciar um novo ciclo: investir no cultivo de Camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei), com excelentes perspectivas para aproveitar racionalmente o potencial aquícola regional, oferecendo mais uma alternativa socioeconômica ao produtor rural e ao atual piscicultor — que se ressentem da deficiência de estrutura da cadeia produtiva de pescado.

A realização do Curso Básico CULTIVO INTENSIVO SOBRE CAMARÃO E PIRARUCU NA AMAZÔNIA se reveste de uma importância fundamental para a implementação do cultivo de camarão na Amazônia brasileira, tendo Rondônia sua localização geográfica estratégica para escoar sua produção e pode, perfeitamente, atender as demandas e necessidades do mercado consumidor da Região Norte do Brasil e exportar o excedente para os países da América do Sul e demais continentes, uma vez que a saída para o Pacífico se tornou uma realidade.
Em viagens de trabalho para países da África, Ásia e da América do Sul tivemos a felicidade em realizar um detalhado e amplo Estudo de Mercado sobre o Pescado, quando se constatou com uma excelente descoberta: a garantia de um mercado virgem para comprar a produção de pescado de Rondônia, com ênfase especial para a espécie pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822), uma vez que a população da capital do Peru (Lima), a grande Lima, com uma população em torno de 12.000.000 de pessoas e com uma baixíssima produção pesqueira, comprovando como um paradoxo para um país que já ocupou o primeiro lugar no ranking mundial, como maior produtor de pescado mundial, hoje não tem pescado para o consumo interno. 
Quanto à participação do pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822) na programação deste Curso Básico, temos por objetivo discutir com os piscicultores da região o problema da sanidade animal desta espécie que vem se desenvolvendo em Rondônia, chegando ao ponto de ser motivo de preocupação de determinados segmentos sociais — uma vez que é uma espécie de nossa bacia hidrográfica, com preferência do mercado e, ao mesmo tempo, vulnerável as intempéries regionais, quando o problema é o ataque de parasitos e outros agentes bacteriológicos que pode inibir e comprometer a atividade.
O principal ponto de estrangulamento no cultivo semi-intensivo e intensivo do pirarucu é a deficiência de sua cadeia produtiva, pois o estado não dispõe no momento de infraestrutura de produção, de beneficiamento, de tecnologia do pescado em todas as fases, passando pelo processamento, conservação, acondicionamento, estocagem e comercialização, deixando, assim, o piscicultor com a produção estocada nos viveiros e com a certeza de prejuízo garantido.
Queremos neste evento discutir com os segmentos da cadeia produtiva do pirarucu em Rondônia para juntos encontrarmos uma saída conciliadora para equacionar os principais problemas do setor pesqueiro, em nível estadual.
Quero, aqui, nesta oportunidade parabenizar o Presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia – CREA-RO, Engº Nélio Alencar, pela iniciativa e apoio à aqüicultura, na certeza de que o CICLO DO CAMARÃO estará muito próximo e em vias de implementação.

PENSAMENTOS DA SEMANA

Como um ser humano é tão cara de pau em se investir numa função de  um gestor público sem nunca ter administrado sequer um galinheiro.
 Eu quero ver quem irá limpar o poleiro depois.

E com esta tamanha cara de pau, em Rondônia não terá óleo de peroba suficiente para passar. Que gesto patriótico, se não fosse trágico.

Contatos:
Antônio de Almeida Sobrinho escreve semanalmente nos seguintes Portais de Notícias:
e no Blog ESPINHA NA GARGANTA.





CAMARÃO & PIRARUCU: PREFERIDOS E SUSTENTÁVEIS

Nome Científico:
     Camarão:  Litopenaeus vannamei  
 Pirarucu: Arapaima gigas, SHINZ, 1822

*       Prezados amigos e assíduos leitores desta Coluna ESPINHA NA GARGANTA, após um rápido período de recesso – enquanto eu tirei umas rápidas férias, todos pensavam que estivesse descansando, mas na verdade eu costumo quebrar e carregar pedras e ‘estou aqui de regresso’ para contar sobre as últimas, no âmbito da pesca e aquicultura.

*       Nestes últimos dias estivemos no estado do Ceará quando realizamos um minucioso levantamento das potencialidades do cultivo semi-intensivo e intensivo do camarão da espécie Litopenaeus vannamei, com vista a sua implementação no estado de Rondônia.

*       Continuamos sendo questionados nos últimos dias por que o Governo do estado de Rondônia não tem incentivado a criação de camarão, em níveis governamentais e de propriedades rurais, com objetivos econômicos e em escala comercial?

A nossa resposta tem sido sempre a mesma: tem que perguntar para o Governador Confúcio Moura.
*       Aproveitamos este espaço para agradecer e reconhecer, de público, a determinação e o empenho que o Presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agrononia do Estado de Rondônia – CREA-RO, na pessoa de seu presidente, Engº Nélio Alencar, que vem dando total apoio para o setor primário, com ênfase especial para a aquicultura, quando a piscicultura (peixe) e a carcinicultura (camarão) vem recebendo incentivo, por considerar que estes setores se despontam com aptidões e significativos potenciais para contribuir com a geração de emprego e renda, produção de alimento para atender a demanda crescente de alimento para atender as demandas alimentares  da região e do Brasil, com distribuição de renda, inclusão social, segurança alimentar e autossustentabilidade das populações tradicionais ribeirinhas e de etnia silvícola.

*       Na maioria dos países asiáticos o cultivo intensivo e superintensivo deste camarão do pacífico (Litopenaeus vannamei) tem alcançado uma produtividade superior a 20 toneladas/ha, a cada 95 dias de cultivo, enquanto no Brasil a média ainda se situa em torno de 4,0 ton/ha, a cada 100 dias de cultivo. Pesquisas realizados acenam com  esperanças de triplicar esta produtividade, a médio prazo, com o incremento do know-how tecnológico, com melhoria no manejo, utilização de probióticos, melhoria na formulação de ração e aperfeiçoamento nos sistemas de aeração e de reuso da água.


*       Com este Curso Básico Cultivo Intensivo de Camarão e Pirarucu na Amazônia que será realizado em Porto Velho, no período de 24 a 29 de agosto de 2015, estaremos oportunizando aos interessados, extensivos aos profissionais que atuam em entidades governamentais e não governamentais, produtores rurais, piscicultores e empresários do setor primário para iniciar uma nova atividade primária — cultivo de Camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei) em suas propriedades rurais — que vem se despontando no cenário aquícola nacional como um excelente potencial e perspectivas promissoras para se aproveitar racionalmente suas propriedades rurais.

*       Por outro lado, pretende-se, também, se difundir tecnologia aquícola e gerencial para se aprimorar as técnicas de cultivo da espécie pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822)  passando, necessariamente, pelos estágios de reprodução natural, cultivo semi-intensivo e intensivo, beneficiamento, conservação, acondicionamento, transporte e comercialização.

*        Este Curso Básico é na verdade a complementação do  Cultivo Intensivo de Camarão em Água Doce, realizado em Porto Velho  no período de 26 a 31 de janeiro de 2015, contando com a indispensável parceria do CREA-RO, do IBAPE-RO, da PACAAS ENGENHARIA Ltda,  do Sistema OCB/SESCOOP-RO e das demais entidades de classe que compõem o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia.
  
*       Curso Básico CULTIVO INTENSIVO SOBRE CAMARÃO E PIRARUCU NA AMAZÔNIA tem uma carga horária de 30 horas/aula e será divido em três módulos:
PRIMEIRO MÓDULO:

Caracterização do Produto: Um amplo estudo bibliográfico sobre as espécies de camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei) e Pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1922),   incluindo subsídios para:
·         Sistema de Produção para Cultivo Semi-Intensivo de Camarão em Rondônia
·         Sistema de Produção para Cultivo Intensivo de Camarão em Rondônia;
·         Sistema de Produção para Cultivo Semi-Intensivo de Pirarucu em Rondônia
·         Sistema de Produção para Cultivo Intensivo de Pirarucu em Rondônia.

SEGUNDO MÓDULO:

Operações que compõem os Sistemas de Criação  
·         Planejamento
·         Local
·         Construção
·         Espécie a Cultivar
·         Técnica de Criação
·         Alimentação
·         Administração
·         Recomendações Técnica

TERCEIRO MÓDULO:

·         Aula prática em um Projeto da Região
·         Entrega de Certificados
·         Almoço de Confraternização.

ONDE E COMO PARTICIPAR DESTE CURSO?

Se você, amigo leitor, tem uma pequena propriedade rural e interesse em aproveitar racionalmente o potencial aquícola de sua área, pode e deve participar deste evento: Curso Básico Cultivo de Camarão e Pirarucu na Amazônia, no período de 24 a 29 de agosto de 2015, no Auditório do SINDUSCON, no horário de 19h:30 às 22h:30, de segunda-feira a sexta-feira, e no sábado, dia 29, terá uma aula prática, em Porto Velho.

Caso você tenha interesse em participar deste Curso Básico CULTIVO INTENSIVO SOBRE CAMARÃO E PIRARUCU deve procurar falar com Antônio de Almeida, através do WhatsApp (69) 9220-9736 e Luisa Cabral, (69) 9200-8124. As instituições públicas e privadas e pessoas interessadas em participar deste evento devem providenciar suas respectivas inscrições ou reservas, com antecedência, no seguinte endereço: Avenida 7 de Setembro, n° 2159, Galeria STAR, ao lado do Lanche 15, Sala 4, no horário comercial.

EXPERIÊNCIAS DOS INSTRUTORES

*       Os instrutores do Curso Básico CULTIVO INTENSIVO SOBRE CAMARÃO E PIRARUCU NA AMAZÔNIA são profissionais com vasta experiência em aquicultura no Norte e Nordeste do Brasil e veteranos em suas respectivas áreas de atuações:

*       Quando compararmos o custo/benefício do camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei) com o cultivo de tambaqui (Colossoma macropomum, 1818) no estado de Rondônia se pode constatar: enquanto o retorno do cultivo de tambaqui em Rondônia gira em torno de 12%, o cultivo do camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei) pode atingir um retorno de até 100%.

*       Convite aos navegantes: No encerramento do evento a coordenação do evento anuncia em primeira mão que estará sendo servido um farto almoço aos participantes e convidados tendo como cardápio o dito cujo ‘camarão do pacífico’, elaborado por especialista em culinária regional à base de pescado, com os seguintes pratos:
·         Pirarucu ao molho escabeche de camarão;
·         Bobó de Camarão com molho de frutas regionais;
·         Pirarucu ao molho de camarão.


PENSAMENTO DO DIA
Quem tem compromisso real com a piscicultura de Rondônia busca o melhor para promover o desenvolvimento e a consolidação da atividade sem ter a preocupação em levar vantagens pessoais: com competência, dedicação, eficiência, eficácia, probidade, responsabilidade e lealdade.
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quinta-feira, 2 de julho de 2015

CIDADE DE ARACATI: HISTÓRICA E HOSPITALEIRA

Centro histórico de Aracati tombado pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), no ano 2000.
Fonte: Museu Jaguaribano. Sobrado do Barão de Aracati, estilo neoclássica.  

               O município de Aracati é um pedaço do Brasil iluminado por um sol tropical durante os 12 meses do ano, e banhado por belas e pitorescas praias, dentre tantas tem destaque a de Canoa Quebrada, conhecida nacional e internacionalmente e considerada como a 5ª mais conhecida do mundo.

               A cidade de Aracati foi fundada em 11 de abril de 1747 e teve seu centro histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), no ano 2000, como patrimônio nacional, tendo como filhos ilustres os seguintes personagens, em suas respectivas áreas de atuação: na categoria revolução -- o revolucionário Eduardo Angelim; no romance, o escritor Adolfo Caminha; na escravatura, o abolicionista Dragão do Mar; e no clero, o primeiro Bispo do Ceará, Dom Manoel do Rego Medeiros; e na música clássica, o pianista consagrado Jacques Klein.

               De acordo com as estatísticas, o município de Aracati conta com 3.000 pontos comerciais e tem destaque na carcinicultura e como centro de ensino superior, quando se podem citar: o Campus de Ensino Superior do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará – UFCE; e a Faculdade do Vale do Jaguaribe – FVJ.

               A cidade de Aracati ganhou recentemente um Aeroporto Internacional Dragão do Mar e, também, inaugurou um parque de produção de energia Eólica e um Shopping Pinheiro: O Bom Vizinho.

               Aracati ganhou lugar de destaque em 2014 como a cidade mais importante da região e a que mais arrecadou e que mais contribui com o crescimento do PIB no estado do Ceará.

Símbolo da Praia de Canoa Quebrada, Aracati, Brasil, 
desenhada nas falésias da praia do mesmo nome.

               A praia de Canoa Quebrada deve ter realmente uma magia muito especial que faz com que que a conhece, sempre retorne, e isto ocorra através de uma atração natural que apaixonou e continua a apaixonar os turistas por este pedaço do Brasil: que durante muitos anos foi palco e parte integrante da  saga dos pioneiros e desbravadores colonizadores franceses, portugueses e espanhóis que por aqui desembarcaram e, hoje, aos residente periódicos, numa verdadeira população flutuante,  e a população fixa que por aqui habita e convive,  no dia-a-dia com turistas dos quatro cantos do planeta.


Praia de Canoa Quebrada, Aracati, Brasil.


               Como trabalho de rotina venho quase sempre me deparando com situações adversas e agradáveis que tenho muito me questionado: será que é prêmio ou destino?  Realizar um trabalho no âmbito da aquicultura, no sentido de iniciar os primeiros trabalhos de carcinicultura do estado de Rondônia e ter que visitar os municípios do Vale do Jaguaribe, dentre tantos os municípios de Aracati (onde mora meu filho) e de Jaguaruana (meu torrão natal), acredito que não seja privilégio para muitos. Portanto, não me canso em afirmar: quando o profissional faz aquilo que gosta, tudo tem o ritmo e embalo de festa e o sabor de quero mais. 
A história é rica e bizarra sobre a origem da Praia de Canoa Quebrada, em conformidade com historiadores locais, quando dão conta de que o Capitão Francisco Soares da Cunha, navegador recém-chegado de Portugal, como missão da Coroa do Rei de Portugal para fazer o mapeamento da área, uma espécie de diagnóstico da realidade, e ao chegar na Ponta Grossa, onde hoje é Icapuí, a embarcação quebrou, furou e começou entrar muita água e comprometeu a realização de um trabalho de suma importância para os objetivos da viagem.

               Em conformidade com o texto original de historiadores, a verdadeira e pioneira versão da origem do nome Canoa Quebrada tem o seguinte texto:

[ ... vieram empurrando a embarcação, com objetivo de chegar a Aracati, com a informação que tinha um homem conhecido do lugar, o qual chamava-se Simão.  Foram falar  com ele e terminaram dando-lhe o barco. Simão trouxe alguns homens para destruir o barco, quando vieram, espantaram-se com o tamanho da embarcação e disseram: uma Canoa Quebrada.  ... e aí ficou registrado o nome deste maravilhoso lugar].

               De acordo com outra vertente histórica, durante o dia os gringos franceses que por aqui desembarcaram exerciam durante o dia atividades muito árduas e no período noturno se dedicavam à diversão. Desta dubiedade de atuações se justificam a existência de uma Lua e de uma Estrela, esculpidas nas falésias da Praia de  Canoa Quebrada e se transformarem em símbolo histórico.
Por outro lado, falam, ainda, em outra versão de natureza religiosa: um marroquinho que fazia parte da equipe de filmagens para os documentários, de religião islâmica, com a seguinte justificativa:

[ ... sentindo remorsos pelas continuadas farras noturnas, desejava o perdão de Alá. Para se redimir da culpa, mandou esculpir nas falésias: a Lua e a Estrela, como ícones locais].

VERSÃO VERDADEIRA DA ORIGEM DA LUA E DA ESTRELA
Na versão do Portal canoabrasil.com, a verdadeira origem, surgimento e materialização do símbolo ‘Lua e Estrela’ esculpidas nas falésias  da Praia de Canoa Quebrada tem a sua gênese,  através da obra de Francisco Fernandes Pinto, o popular Chico Eliziário, nascido em 15 de março de 1916, mais tarde cognominado de Chico Tartaruga.

Portal canoabrasil.com

               De acordo com esta revelação histórica, o artesão e escultor em casco de tartarugas e miniaturista, Chico Eliziário começou a confeccionar anéis, colares, pingentes e armações de óculos, utilizando-se de casco de tartarugas e chifres bovino – sendo estas matérias primas e subprodutos abundantes na região, tendo uma superpopulação de tartaruga marinha (Cheloniidae) e da indústria de charque com carne bovina para abastecer os demais centros consumidores regionais.

               O artesão Chico Eliziário foi, na verdade, de acordo com nossa fonte, o primeiro a atualizar a Lua e a Estrela como representação gráfica para identificar a sua arte e, em decorrência da grande aceitação popular de sua produção artística, este passou a esculpir nas falésia da Praia de Canoa Quebrada a representação gráfica da Lua e da Estrela, com apoio de seu assistente Carlos Limaverde. Chico Eliziário faleceu em 19 de setembro de 1990.
Qual o cearense ou nordestino que ainda não ouviu falar no vento de Aracati?
Eu que nasci e fui criado na cidade de Jaguaruana-CE, vizinha a Aracati, cresci ouvindo o meu saudoso pai falar sobre o vento do Aracati, sempre nos horários determinados, entre 19h:00 a 21h:30 minutos, dando-nos a sensação de que as portas do céu eram abertas e rajadas de vetos eram liberadas para ventilar e refrescar os cearenses calorentos, queimados pelo causticante sol da labuta do dia-a-dia.

               O popular vento de Aracati é conhecido mundialmente e pode muito bem ser considerado como um grande ventilador, catalizador e distribuidor de oxigênio para os municípios do  Vale do Jaguaribe.

            Para os cearenses mais fervorosos da religião católica o vento do Aracati pode ser considerado como um sopro de Deus, que dependendo da localização geográfica, cada município recebe num determinado horário, até na hora em que está passando a tradicional e imperdível novela das oito.

               Por ser o último município da calha do Vale do Jaguaribe, em parceria com a cidade de Fortim, as águas do rio Jaguaribe deságuam no Oceano Atlântico, em território dos municípios de Aracati e de Fortim e este ato – uma espécie de desperdícios de água - inspirou o escritor cearense Demócrito Rocha a escrever o poema Rio Jaguaribe, cujos primeiros versos falam com muita preocupação e fazem um emocionado apelo ao poder público, na pessoa do presidente da República, em tom de desespero: 


               Com este apelo feito pelo jornalista e escritor Demócrito Rocha ou em atendimento ou por coincidência, o sangue do Ceará foi estancado com a construção do Açude do Orós, no município do mesmo nome, que passou a armazenar a água que seria despejada diretamente no mar e deixava a população com sede e passou a distribui-la, racionalmente, e transformou o ‘maior rio seco do mundo’ em um rio perene e humanizado.

PENSAMENTO HISTÓRICO


               Não será necessário se conhecer toda história de uma região para se falar da importância que esta representa para um povo. O poder de amálgama e de magnificação do mercúrio prova com exatidão que não será necessário se utilizar grandes quantidades deste metal para se obter o mesmo resultado. O poder de amálgama de 1,0 g de mercúrio pode produzir o mesmo efeito e resultado de 1,0 kg.

Antônio de Almeida Sobrinho escreve semanalmente nos seguintes
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