sábado, 18 de fevereiro de 2017

POSSE NA ACADEMIA DE LETRAS DE JAGUARUANA - ALJ


Ladeado por Gilcélio Holanda Almeida (filho do Patrono
JOAQUIM REBOUÇAS DE ALMEIDA e de Germano Teixeira de Almeida (neto)


POSSE NA ACADEMIA DE LETRAS DE JAGUARUANA  ALJ

Ao tomar posse na Academia de Letras de Jaguaruana-CE – ALJ,  minha terra natal, neste último dia 17 de fevereiro de 2017, senti-me muito satisfeito em ser reconhecido pela ALJ e naquela oportunidade  fiz o seguinte pronunciamento:

Ilustríssimo Senhor Presidente da Academia de Letras de Jaguaruana.

Acadêmico Francisco Eranildo Pereira

Senhores Confrades,

Senhoras Confreiras,

Meus Senhores,

Minhas Senhoras.

Externar a nossa satisfação e outras emoções não identificadas seria uma proeza e muita pretensão de nossa parte, neste momento ao tomar posse como membro da Academia de Letras de Jaguaruana – ALJ.

Eu posso qualificar este estágio de vida que estou vivenciando e passando como um MOMENTO MÁGICO, um misto entre EMOÇÕES e ORGULHO; distante da vaidade pessoal e bem próximo da determinação em fazer um pequeno resgate da dívida de gratidão e de contribuição em poder retribuir à minha terra natal um pouco do muito que recebi – como filho de Jaguaruana e beneficiário de tudo que o berço maternal poderia oferecer de melhor para um filho que muito recebeu e que pouco contribuiu, mas que agora se propõe a fazê-lo da melhor forma possível.

Como membro da Academia de Letras de Jaguaruana eu pretendo me dedicar de corpo e alma e procurar oferecer o melhor da essência de minha vida e dos conhecimentos adquiridos, ao longo desta minha longa caminhada — e procurar trazer e difundir conhecimentos:

TÉCNICOS, para melhor aparelhar a estrada onde deveremos caminhar e materializar metas e projetos que tragam produção de alimento, geração de emprego e renda, inclusão social e segurança alimentar;

CIENTÍFICOS, para melhor e mais fácil superar as dificuldades enfrentadas em nosso dia-a-dia e aperfeiçoar métodos eficientes e eficazes para promover a melhoria da qualidade de vida da sociedade, como um todo;

CULTURAL, para elevar o nível intelectual e cultural de todos que congregam nesta Academia de Letras de Jaguaruana – ALJ. e;

SOCIAL, para promover a melhoria de vida de todos.

Confesso que teria muito mais a falar, porém, prefiro a pausa e o laconismo, recheados de ações e, com isto, a performance de nossa atuação será produtiva, próspera e exitosa.

Faço registro da presença do Engenheiro Civil GILCÉLIO HOLANDA ALMEIDA, filho do Patrono da Cadeira nº 12, JOAQUIM REBOUÇAS DE ALMEIDA, ex-prefeito de Jaguaruana, e de seu neto GERMANO TEIXEIRA DE ALMEIDA.


Muito obrigado.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

POTENCIAL AQUÍCOLA DA AMAZÔNIA: A SENHORA ENGENHARIA DE PESCA

Curso de Engenharia de Pesca criado em Pernambuco, UFRPE, em 1970.

O Curso de Engenharia de Pesca  foi criado no dia 13 de julho de 1970, através da Portaria 12/A de 1970,  pelo Conselho de Ensino e Pesquisa da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, e através da resolução nº 257 da Reitoria da UFC aprovou a criação do Curso de Engenharia de Pesca em 25 de julho de 1972,  na Universidade Federal do Ceará -- UFC, sendo hoje considera  uma senhora  com seus 47 anos de vida, no vigor de sua juventude.  

       O potencial aquícola da bacia hidrográfica da Amazônia brasileira é exponencial  e pode ser considerado uma fonte inesgotável de produção de alimento, de geração de emprego e renda, de inclusão social e de segurança alimentar.
                
Tenho aqui neste espaço de ESPINHA NA GARGANTA a grata satisfação em fazer um resgate  histórico  do início da piscicultura na Região Norte do Brasil -- quando os primeiros trabalhos foram iniciados, com a implementação das pilastras de sustentação da piscicultura no estado de Rondônia responsável direto pelo atual estágio de desenvolvimento da atividade aquícola.

Com a criação do estado de Rondônia, o primeiro Governador eleito Jerônimo Garcia de Santana (1987-1991), nos convocou para uma reunião em seu GABINETE,  em companhia do então Deputado Estadual Manoel Messias da Silva (líder do PMDB na ALE) quando nos nomeou para assumir o cargo de Coordenador da Agência Regional da SUDEPE do estado de Rondônia,  no dia 9 de julho de 1987, através da Coordenadoria Regional da SUDEPE do estado do Amazonas (Paulo Ramos Rolim – Engº de Pesca)  e, posteriormente, do Superintendente da Superintendência do Desenvolvimento da Pesca – SUDEPE (Aécio Moura da Silva  – Eng.º de Pesca) e,  por último, do Ministério da Agricultura e Reforma Agrária (ministro da Agricultura Iris Rezende).


Então Governador Jerônimo Garcia de Santana
(1934-2014).
O jornalista Carlos Henrique Ângelo, então assessor de comunicação do então Governador Jerônimo Santana, escriba de primeira linha da mídia regional, é testemunha ocular e documental de todo o trabalho desenvolvido pela Agência Regional da SUDEPE naquele período -- quando o então Governador Jerônimo Santana assumiu com determinação a maternidade e a paternidade das atividades dos setores pesqueiro e aquícola, no recém criado estado de Rondônia, e podemos afirmar com todas as letras que o primeiro Governador eleito de Rondônia pode ser cognominado de ‘o precursor da piscicultura do estado de Rondônia’ quando desempenhou o papel de um verdadeiro pai e de uma super mãe da piscicultura do Estado.

Se a piscicultura de Rondônia atingiu o patamar de maior pólo produtor e exportador de  pescado do Brasil isto tem muito da contribuição da prioridade que o então Governador Jerônimo Garcia de Santana dedicou para esta atividade em seus momentos  incipientes e continuada com os trabalhos desenvolvidos pelo atual Governador Confúcio Moura que hoje é o detentor do Título de PATRONO DA PISCICULTURA DO ESTADO DE RONDÔNIA, outorgado pelo setor aquícola por reconhecimento e merecimento.
Governador Confúcio Moura recebe o título de
PATRONO DA PiSCICULTURA  DO ESTADO DE RONDÔNIA.

  • Os primeiros trabalhos de implementação da aquicultura de Rondônia tiveram participações  direta da então ASTER-RO, hoje EMATER-RO, na pessoa do companheiro Engº de Pesca Francisco Dermeval Pedrosa Martins (hoje atua no IBAMA-CE), e da SUDEPE (extinta) com a colaboração deste articulista e do companheiro Engº de Pesca Elano Rocha de Medeiros (que hoje atua  no Governo do Ceará),  com a elaboração do Projeto Técnico:  IMPLANTAÇÃO DA ESTAÇÃO DE PISCICULTURA DE RONDÔNIA, marco decisivo para o início desta atividade na região.               

Os passos seguintes,  no que tange à implantação da atividade aquícola de Rondônia, tem com registro histórico envolvendo ao mesmo tempo os estados de Rondônia e Amazonas, com a iniciativa voluntária da EMATER-RO e do IDAM (hoje EMATER-AM), na elaboração do Sistema de Produção para Criação de Tambaqui no Estado de Rondônia, em 1991, e, em 1992, adaptado para o estado do Amazonas -- embriões que eclodiram os primeiros trabalhos desenvolvidos e os primeiros resultados da piscicultura na Região Amazônica, com a participação deste articulista  e do companheiro Engenheiro de Pesca Paulo Ramos Rolim, então Gerente Estadual de Pesca e Aquicultura do então IDAM do estado do Amazonas.

MARCO INICIAL DA PISCICULTURA NA AMAZÔNIA

                A elaboração do Sistema de Produção para Criação de Tambaqui do Estado de Rondônia,  em 1991, e do Sistema de Produção para Criação de Tambaqui  do Estado do Amazonas, em 1992, são considerados marcos referenciais de um divisor de água que divide o antes e o pós início da atividade aquícola na Região Norte do Brasil.

 POR QUE RONDÔNIA SE TORNOU UM 
PÓLO DE AQUICULTURA

                O estado de Rondônia tem um potencial atípico e diferenciado dentre os demais que compõem a Republica Federativa do Brasil, com uma produção estimada de pescado, safra 2015/2016,  na ordem  de 100 mil/toneladas, tendo como suportes potenciais que contribuíram para o desenvolvimento desta atividade,  as seguintes colunas de sustentação:
·             Potencial aquícola do Estado;
·             Malha de rios e igarapés;
·             Quantidade e qualidade da água;
·             Desenvolvimento da atividade agropecuária;
·             Experiência dos colonos que imigraram para Rondônia;
·             Incentivo Governamental;
·             Atuação decisiva da atuação da SUDEPE (extinta);
·             Atuação continua da EMATER-RO;
·             Parcerias não governamentais.

A Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR está cumprindo, a contento,  o seu papel, enquanto instituição de ensino,  e vem anualmente preparando profissionais graduados em Engenharia de Pesca, aptos para atuarem no mercado de trabalho, especialmente junto aos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER (extensão pesqueira),  junto à SEAGRI-RO (fomento), SEDAM-RO (ambiental) e IDARON (sanidade animal) e, também,  atuarem junto aos demais  órgãos  governamentais e não governamentais.

EMATER-RO PRESTA A ASSISTÊNCIA TÉCNICA

     Enquanto a EMATER-RO, único órgão que desenvolve a prestação de Assistência Técnica e Extensão Rural  ao setor rural de Rondônia, em seus oitenta e seis Escritórios Locais e Regionais, em 52 municípios do Estado, com apenas dois (2) profissionais com graduação em Engenharia de Pesca, prestando um serviço de Assistência Técnica de baixa  qualidade, com profissionais improvisados de outras áreas, quando esta prática do exercício ilegal da profissão vem sendo combatida com veemência em vários Estados da Federação e classificada como exercício ilegal da profissão, de acordo com Resoluções do CONFEA,  passível de punição, demissão sumária e até de prisão do profissional infrator, dependendo da gravidade.

COMPETE  AO GOVERNO DE RONDÔNIA
Governador Confúcio Moura

De acordo com as necessidades da atividade aquícola do estado de Rondônia, o Governador Confúcio Moura tem todas as condições para  resolver graves problemas do setor aquícola estadual e terá urgência  que realizar um Concurso Público para dotar o setor aquícola de Rondônia  com profissionais com formação específica,  no âmbito da Engenharia de Pesca e de Perito Ambiental, e, assim, acabar de uma vez por todas esta farra  do faz de conta quando:            
·  Profissional com CURSO DE PSICOLOGIA exercer a função de Engenheiro de Pesca;
· Profissional  com formação em TÉCNICO AGRÍCOLA trabalhar como Engenheiro de Pesca;
· Profissional TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA, exercendo o papel de Engenheiro de Pesca;
·    Profissional TÉCNICO EM GESTÃO AMBIENTAL, atuando como  Engenheiro de Pesca; 
·  Profissional ENGENHEIRO AGRÔNOMO, atuando como Engenheiro de Pesca;
· Profissional ENGENHEIRO FLORESTAL assinando ART como Engenheiro de Pesca;
· Profissional BEL. EM BIOLOGIA atuando como Engenheiro de Pesca;
· Profissional com Diploma ‘ malaçombrado’ exercendo  a função de Engenheiro de Pesca;
·  Profissional de nenhuma qualificação específica assumindo função de comando, no âmbito da aquicultura.


Por tudo isto acima explicitado, é que se justifica porque a maioria dos profissionais com Graduação em Engenharia de Pesca egressos da Fundação Universidade Federal de Rondônia -- UNIR, em torno de trinta (30),  das duas  primeiras turmas,  estão desempregados ou subempregados e alguns se tornaram vendedores de produtos agropecuários, enquanto os produtores rurais que acreditaram no poder público estão a ver navios e sendo ‘assistidos’ precariamente  e,  mesmo assim, graças aos abnegados intencionistas e aos  esforços  sobre-humano  da EMATER-RO, sem recursos financeiros, humanos e materiais suficientes para levar ao homem do campo, produtor rural-piscicultor, um serviço de assistência técnica de qualidade, compatível com suas necessidades.

Veja a situação paradoxal que ocorre hoje com o profissional graduado em Engenheiro de Pesca no estado de Rondônia e com o produtor rural-piscicultor:
· Enquanto cerca de trinta (30) profissionais graduados em Engenharia de Pesca pela UNIR estão desempregados ou subempregados, e outros se transformaram em vendedores de produtos agropecuários,  por descaso do Poder Público, e  estão fora do mercado de trabalho, no estado que é hoje o maior produtor de pescado do Brasil;

· Enquanto profissionais de outras áreas estão ocupando os espaços que deveriam ser preenchidos por Engenheiros de Pesca, os usuários do setor rural estão sendo assistidos com uma assistência técnica de péssima qualidade, com baixa rentabilidade e baixa lucratividade e fazendo com que muitos produtores busquem outras alternativas para sobreviver as dificuldades enfrentadas no campo;

 · Já que agora o Governador Confúcio Moura transformou a EMATER-RO em uma empresa Pública, assumido as atribuições da Assistência Técnica e Extensão Rural, para o Governo Estadual, também, terá a obrigação em  fazer com a máxima urgência um Concurso Público para contratar profissionais com formação em Engenharia  de Pesca para dotar os Escritórios Regionais e Locais da EMATER-RO com recursos humanos preparados para atuar junto ao setor primário e, assim,  retirar todos os profissionais improvisados, sem  formações específicas nesta área, em cumprimento às normas do exercício profissional  e de ética do CONFEA, no que tange ao exercício da atividade do profissional em Engenharia de Pesca;

·  Para que todos estes problemas sejam minimizados, tornam-se necessários a conscientização da necessidade da união dos profissionais Graduados em Engenharia de Pesca  -- que atuam na região para se unirem e estruturarem a Associação dos Engenheiros de Pesca do Estado de Rondônia – AEP-RO, independentemente de diferenças pessoais e de interesses financeiros, através da criação da Câmara Setorial junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de Rondônia – CREA-RO, para, daí, buscar as conquistas amparadas por lei para o pleno desempenho do exercício profissional da categoria.  





sábado, 4 de fevereiro de 2017

AQUICULTURA SUSTENTÁVEL: INJEÇÃO DE TECNOLOGIA

Como profissional que tem difundido toda a experiência adquirida, ao longo de 38 anos de atuação, em nível nacional, com maior intensidade junto aos estados da Região Norte do Brasil, aceitei mais este desafio em contribuir com o desenvolvimento e a consolidação da aquicultura, em nível nacional, sob o tema de AQUICULTURA SUSTENTÁVEL: A HORA DA MUDANÇA.

Neste sentido, estamos desenvolvendo um trabalho de conscientização, em nível nacional,  quando se começou por Rondônia, com apoio de parcerias governamentais e não governamentais, sendo os principais incentivadores e apoiadores: o CREA-RO, na pessoa de seu presidente Engenheiro Nélio Alencar, seguido pela FECOMERCIO, IBAPE-RO, EMATER-RO, CEPLAC-GERO, Banco da Amazônia S.A, TV Rondônia, Rádio Globo, e os Portais de Noticias: Gente de Opinião, Rondonoticias.com.br/Newsrondonia.com.br, Emrondonia.com.br e Pacaas Engenharia LTDA.

Em seguida, estamos atuando na Região Nordeste, começando pelo estado do Ceará, dando prioridade à WSSV – White Spot Syndrome Virus – Síndrome da Mancha Branca a fim de contribuir com uma parcela de tecnologia capaz de reativar centenas de projetos que foram paralisados com este vírus que fez um estrago considerável no Pólo Camaroeiro do Nordeste do Brasil.

A AQUICULTURA SUSTENTÁVEL no Brasil enfrenta no atual momento um grande desafio -- tendo como pontos de estrangulamentos dois concorrentes desleais:

De um lado, a escassez de água na Região Nordeste, em consequência do longo período de estiagem das chuvas (secas sucessivas ou prolongadas) que afetaram  sobremaneira, sem exceção, os estados inseridos no polígono das secas -- quando os açudes públicos e privados estão em sua maioria secos ou utilizando-se apenas do volume morto e sem água suficiente para atender as necessidades básicas da população e afetaram frontalmente as atividades agrosilpastoril e projetos hortifrutigranjeiros e aquícolas, como a produção de peixes no sistema de tanques-rede, em águas represadas, e de camarão, com águas bombeada de rios e de subsolo.

Por outro, se não bastasse o flagelo das secas, o surgimento da mancha-branca (White Spot Syndrome Virus – WSSV – Síndrome da Mancha Branca, um vírus que se propagou em todos os continentes, saindo dos países asiáticos, percorrendo e fazendo estrago nos projetos de camarão da América do Norte, em especial a carcinicultura dos Estados Unidos e México e, por último, alcançando o Equador e, finalmente, o Brasil.

Estudos realizados pelo Instituto de Ciências do Mar, LABOMAR, (UFC), afirmam categoricamente que a WSSV não tem cura – e isto é interpretado com ‘que não existe remédio curativo e, sim, pode ser feita a profilaxia – quando o carcinicultor poderá evitar o problema e para que isto ocorra terá que seguir rigorosamente os cuidados e recomendações técnicas preconizadas.

Neste sentido, o carcinicultor deve utilizar os PRODUTOS PROBIÓTICOS imuno-estimulante na ração e para o meio aquático, com vistas à qualidade ambiental e no combate aos patógenos, como ações efetivas comprovadas para deixar o ambiente ecologicamente sustentável e ambientamente  equilibrado.

Quanto à piscicultura, o produtor-piscicultor deve ficar atento para uma série de problemas que poderão surgir ao longo desta atividade, passando por agentes parasitários e patógenos:

AGENTE PATOGÊNICO: Este agente, também, pode ser chamado de elemento  infeccioso ou etiológico animado. É um organismo que pode produzir doenças infecciosas aos seus hospedeiros, em situações favoráveis.

Dentre estes agentes podem citar:
Bactérias;
Vírus;
Protozoários;
Fungos;
Helmintos.

O QUE SÃO PATÔGENOS?
Um agente patogênico pode ser atribuído a qualquer organismo como o vírus, o fungo, ou uma bactéria que possa acarretar  uma doença em outro organismo.

Várias doenças podem ser causadas por patógenos podendo variar de um simples resfriado, intoxicação alimentar à meningite.

Por que esta nossa preocupação em bater na mesma tecla sobre o problema da sanidade animal da atividade da piscicultura no estado de Rondônia?

RESPOSTA: Com uma produção estimada em 100 mil toneladas/pescado, na safra 2015/2016, o estado de Rondônia pode está à beira de um abismo sanitário e na iminência de ‘boom’ de um problema muito grave – envolvendo a saúde pública, o setor produtivo aquícola e a economia estadual –-, quando um simples diagnóstico sanitário para se saber a saúde sanitária do setor produtivo aquícola  seria suficiente para se evitar possíveis consequências e prejuízos econômicos para os produtores rurais que se transformaram em pequenos e médios piscicultores, em todos os municípios de Rondônia.

Quem não se recorda da Campanha Educativa que se desenvolveu, no âmbito do estado de Rondônia, nos idos de 1986 a 1989, para que a população do estado não consumisse pescado proveniente do rio Madeira, quando se recomendava o não consumo de peixes de ‘couro’ – os bagres, por considerar que estes peixes são carnívoras, da última cadeia alimentar – e, portanto, contendo o somatório dos poderes de bioacumulação e de biomagnificação do mercúrio em seu organismo.

COMPROVAÇÃO DOS MALEFÍCIOS:

Decorridos 27 anos após o início dos trabalhos de conscientização da SUDEPE –Superintendência do Desenvolvimento da Pesca (extinta) quando se constata que um significativo número de pessoas da sociedade de Rondônia se encontram diagnosticados, clinicamente, com intoxicação mercurial, incluindo magistrados do Tribunal de Justiça de Rondônia – TJRO, com níveis de intoxicação no organismo em até 20 vezes as taxas preconizadas pelo CONAMA, suportáveis para o ser humano.

INJEÇÃO DE TECNOLOGIA

Não existe AQUICULTURA SUSTENTÁVEL sem o emprego de tecnologia apropriada à realidade, devidamente comprovada e tudo isto somente ocorrerá se houver um esforço concentrado, com planejamento estratégico exequível, com objetividade e com recursos humanos, financeiros e materiais suficientes para alcançar os resultados desejados.

Tanto para a piscicultura, como para a carcinicultura, estamos recomendando a utilização de Produtos Probióticos N-CONTROL, quando experimentos em Unidades de Observação (U.O) e em Unidade Demonstrativas (U.D) foram implementados, com resultados favoráveis, conforme benefícios, abaixo especificados:

DESCRIÇÃO

N CONTROL – AQUICULTURA - O grande entrave para a expansão da aquicultura é a quantidade e qualidade da água disponível na propriedade. Manter a água do tanque com qualidade adequada é outro desafio a ser alcançado.

 N CONTROL – AQUICULTURA, um produto biológico que trata a água dos tanques de criação em todas as fazes melhorando sensivelmente a qualidade da água e a sanidade dos animas.

PRINCIPAIS VANTAGENS:


·    Reduz em mais de 60% o Nitrogênio e o Fósforo presente na água, estes elementos são os maiores responsáveis pela eutrofização dos tanques;
·         Reduz 95% do lodo acumulado no fundo do tanque;
·         Reduz em 80% a presença de algas;
·         Aumenta a disponibilidade de oxigênio livre na água;
·         Melhora a sanidade da água e dos animais aquático;
·         Reduz custos de limpeza do tanque;
·         Distancia a necessidade de limpeza do tanque;
·         Reduz mão de obra;
·         Aumenta a rentabilidade do criador;
·         Aumenta a transparência da água;

Antônio de Almeida Sobrinho