quinta-feira, 30 de março de 2017

ENCONTRO DE CARCINICULTORES DO VALE DO JAGUARIBE: UMA LUZ NO TÚNEL DA MANCHA BRANCA



Com o objetivo de oferecer alternativas aos carcinicultores do Vale do Jaguaribe, estaremos realizando uma grande reunião com os produtores de camarão dos municípios de Nova Jaguaribara e Alto Santos e, ao mesmo tempo, estamos estendendo o convite aos demais municípios do Vale do Jaguaribe — dentre eles: Aracati, Fortim, Itaiçaba, Jaguaruana, Russas, Limoeiro do Norte, São João do Jaguaribe, Taboleiro do Norte, Morada Nova, Icó e Orós.

          Para tanto, estamos trazendo pela primeira vez ao estado do Ceará o fabricante do Produto N-CONTROL, Dr. Claúdio Caleb Monteiro, Engenheiro Agrônomo, com Pós-Graduação em Biotecnologia, ESALQ-USP, Engenheiro responsável pela Empresa Kayros Ambiental e Agrícola Ltda., que irá falar sobre a concepção e nascimento deste Produto – o N- CONTROL - Um MIX à base de Enzimas + Microorganismos que tem o poder de promover a melhoria da qualidade da água e tornar o ambiente aquático ambientalmente, sustentável; ecologicamente, equilibrado; tecnicamente, factível; economicamente, viável e, socialmente, justo  e, assim, possibilitar a convivência pacífica do camarão com a Síndrome do Vírus da Mancha Branca (WSSV).
           
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO ENCONTRO

DATA: DIA 6 DE ABRIL DE 2017.

HORÁIO: DE 15h:00 às 18h:00 min.

LOCAL: MUNICÍPIO DE NOVA JAGUARIBARA-CE

PALESTRANTES:

CLAÚDIO CALEB MONTEIRO: Engenheiro Agrônomo e Pós-Graduado em Biotecnologia – ESALQ - USP.
·         Composição do Produto N-CONTROL e os elementos biotecnológicos utilizados na fabricação do N-CONTROL.
·         Histórico do N-CONTROL e o princípio ativo e suas propriedades físico-químicas e limnológicas  que atuam na melhoria da qualidade da água.

ANTÔNIO DE ALMEIDA SOBRINHO: Engenheiro de Pesca, Pós-Graduado em Análise Ambiental na Amazônia Brasileira e Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, com experiência em Unidade Demonstrativa (U.D), como método utilizado para comprovar a eficiência e eficácia de Produtos MIX e inovadores no tratamento de água, com fins aquícolas.

·         Como fazer a profilaxia no cultivo de camarão, com a espécie Litopenaeus vannamei, seguido todas as etapas recomendadas — desde a assepsia do viveiro à utilização de produtos orgânicos e químicos, revestimento dos tanques, preparação de estufas, renovação e recirculação de água e utilização do Produto N-CONTROL, de forma correta.  
·         Como Implementar a Unidade Demonstrativa (U.D), com um módulo padrão de 1,0 ha de lâmina de água, e seguir detalhadamente todos os passos e procedimentos que a atividade necessita.

AMBIENTE EQUILIBRADO

            Quando o ambiente está ambientamente equilibrado, os animais aquáticos (camarão) se alimentam normalmente e ficam resistentes à WSSV e, desta forma, o cultivo de camarão ocorre de forma pacífica e consegue esta convivência pacífica, ao lado do inimigo, e os carcinicultores que estão utilizando o Produto N-CONTROL estão alcançando resultados satisfatórios e obtendo bons lucros..

OBJETIVO DO ENCONTRO:

            Os países maiores produtores de camarão do mundo, com destaques aos asiáticos (convivem com 54 tipos de vírus) tendo como referências o Japão, China, Tailândia, República da Coréia do Sul, EUA, México e Equador (convive com 10 tipos de vírus), dentre outros, estão superando sucessivas crises dos ataques de vários vírus, dentre eles o da Síndrome do Vírus da Mancha Branca, (WSSV) e estão superando através de uso de tecnologias alternativas de última geração, com emprego de PRODUTOS PROBIÓTICOS E PRODUTOS PREBIÓTICOS, renovação e recirculação de água, redução da densidade de estocagem, revestimento dos viveiros com materiais orgânicos e sintéticos, preparação estufas, aquecedores de água e tratamento químico para reuso da água, e manejo adequado, dentre outros.

            A aquicultura do Brasil vem sofrendo com três problemas e estes têm se agravado e se tornados cruciais na atual conjuntura política, sem perspectivas de melhoras, a curto e médio prazos, nos seguintes pontos:

A QUALIDADE DA ÁGUA:

Como sabemos, a aquicultura necessita de água de boa qualidade para que os organismos aquáticos aí cultivados possam disponibilizar de um meio aquático, ambientalmente, sustentável; ecologicamente, equilibrado; tecnicamente, factível; economicamente, viável e, socialmente, justo.

A QUANTIDADE DE ÁGUA:

O Brasil possui 5,5 milhões de hectares de águas improdutivas, provenientes de represas hidrelétricas e em açudes privados e de domínio público e, paradoxalmente, em grandes estiagens no Nordeste não acontece a todo e quaisquer momento grandes volumes de água.


A ATUAL CONJUNTURA POLÍTICA:

                     A instabilidade política a que vem atravessando o país e mudanças periódicas do setor pesqueiro e aquícola são fatores que contribuem negativamente para insegurança desta atividade, em detrimento da produção de pescado, em nível nacional; da escassez de planejamento estratégico e do bem estar socioeconômico dos usuários da pesca e da aquicultura, em nível nacional - que vem mudando constantemente e pulando de galho em galho, a todo instante.


                     Com a extinção do Ministério da Pesca e Aquicultura MPA, em 2015, e agora com a saída do MAPA para o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços levando o que restou das atribuições do Setor Pesqueiro e Aquícola do extinto PMA e não temos dúvidas de que a produção nacional tende a diminuir e os maiores prejudicados serão os pescadores artesanais e os aquicultores e a maior vítima desta saga decrescente será a população -- que pagarão o ônus dos erros ao consumir menos pescado e com um preço muito alto.

ATUAÇÃO TÉCNICA

                     Neste sentido, estamos atuando em nível nacional, em parceria com a KAYROS AMBIENTAL E AGRÍCOLA LTDA para promover a melhoria da qualidade da água, potencialmente apta para à prática da aquicultura, em sistemas semi-intensivo e intensivo, tanto na região Norte e Nordeste do Brasil -- focado, nos estados de Rondônia, como o maior produtor de pescado do Brasil, e no estado do Ceará, como maior produtor de camarão do país e vitimado com a Síndrome do Vírus da Mancha Branca (WSSV), sempre focado na melhoria da qualidade da água, como mecanismo biotecnológico e limnológico seguro na qualidade e no aumento de produtividade da produção pesqueira, proveniente da piscicultura e da carcinicultura.

                     No momento, estamos atuando na convivência pacífica do cultivo de camarão, com a espécie Litopenaeus vannamei, com a Síndrome do Vírus da Mancha Branca (WSSV), quando resultados exitosos estão sendo obtidos com a utilização do Produto N-CONTROL, um MIX produzido nos Laboratórios da USP e ESALQ, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa  do Estado de São Paulo  - FAPESP e a FINEP – Ciências, Tecnologia, Inovações, e Comunicações – Financiadora de Estudos e Projetos —  e fabricado pela Empresa KAYROS AMBIENTAL E AGRÍCOLA LTDA e por nós distribuído, através de Contrato de Parceria Técnica e como Distribuidor para os estados de Rondônia e Ceará.

                     Quando você usa o Produto N-CONTROL a Síndrome do Vírus da Mancha Branca dobra a esquina de sua Fazenda e passa bem longe.
Veja o Produto N-CONTROL e seus benefícios para a Piscicultura e para a Carcinicultura.
VOCÊ PODE ACREDITAR!!! E se você não acredita. É um direito que lhe assiste.
Qual a saída prática e inteligente?
VAMOS FAZER O TESTE DE SÃO TOMÉ. VER PARA CRER.


                     Veja o registro fotográfico do mais recente curso ministrado em Rondônia: Boas Práticas no Cultivo de Peixe e Camarão com Uso de Probióticos.


LANÇAMENTO DO PRODUTO N-CONTROL EM RONDÔNIA


COMO ESTAMOS TRABALHANDO:

            O prezado leitor e carcinicultor tem que ter muita cautela e não comprar gato por lebre. A Síndrome do Vírus da Mancha Branca não tem cura, não tem remédio e até a presente data não conhecemos nenhum processo curativo.

            Estamos falando porque a indicação do Produto N-CONTROL tem a capacidade de promover a melhoria da qualidade da água de uma forma tão eficiente e eficaz que nós estamos recomendando que os carcinicultores dos municípios do Vale do Jaguaribe façam o TESTE DE SÃO TOMÉ: VER PARA CRER.

            VEJA COMO FUNCIONA:

            PASSO Nº 01:

1.    Realizamos Encontros de Carcinicultores Municipais e Regionais  e utilizamos os meios de comunicação, tais como: Rádio, TV, Blog ESPINHA NA GARGANTA, os Portais de Notícias e as principais redes sócias, visitas e reuniões familiares e empresariais e visitas à Fazendas de Criação de Camarão e mostramos que o Produto N-CONTROL tem um papel decisivo na melhoria da qualidade da água – com: i) a redução do Nitrogênio (N); ii) Redução do Fósforo (P);  iii) Reduz de 95% do lodo acumulado no fundo do tanque; iv) Reduz em 80% a presença de algas; v)  Aumenta a disponibilidade de oxigênio livre na água; vi) Melhoria da sanidade da água e dos animais aquáticos; vii) Redução dos custos de limpeza do tanque; viii) Distancia a necessidade de limpeza do tanque; ix) Reduz a mão de obra; x) Aumenta a rentabilidade do criador;  xi) Aumenta a transparência da água.

2.    Dimencionado o empreendimento, implementa-se uma Unidade Demostrativa (U.D) em 1,0 ha de cultivo de camarão, com a espécie Litopenaeus vannamei, em conformidade com o ciclo desejado pelo carcinicultor, com as densidades de estocagens que variam de 8 a 18 PL’s/m².

3.    O carcinicultor não irá ter despesas com Consultoria Técnica, Visitas Técnicas e nem Assistência Técnica e a única despesa que ele assumirá será com a aquisição do Produto N-CONTROL que está sendo comercializado nesta fase, provisoriamente subsidiado e é disponibilizado, abaixo do preço dos demais Produtos Probióticos comercializados, por vendedores habituais.

4.    No município de Aracati implementou-se 16 Unidades Demonstrativas (U.D) em Fazendas de Camarão, algumas com resultados surpreendentes e sem a presença do Vírus da Mancha Branca (WSSV) e em Jaguaruana com 14 Unidades Demonstrativas(U.D)  implementadas e uma delas com resultados concretos e animadores.

5.    UNIDADE DEMONSTRATIVA IMPLEMENTADA:


                 PRIMEIRA UNIDADE DEMONSTRATIVA IMPLEMENTADA

                 MUNICÍPIO DE JAGUARUANA - CEARÁ
            1,0 ha DE CAMARÃO NA VIGÊNCIA DA MANCHA BRANCA
·         O carcinicultor IGOR SANTIAGO, pequeno carcinicultor no municipio de Jaguaruana-CE, a 132 km de Fortaleza, está produzindo camarão da espécie Litopenaeus vannamei, com 1,0 ha de lâmina d'água, com uma densidade de 14PL's/m2.
·         O experimento foi instalado, com 240.000 PL's 15, e seguindo nossa recomendação este utilizou o Produto N-CONTROL, na dosagem correta e o resultado foi surpreendente.

RESULTADO DO EXPERIMENTO:
·         Após 77 dias de cultivo, utilizando 2 aeradores, de acordo com os horários previstos pela ANEEL, a produção foi surpreendente:
§   Uma produção de 1.730 kg/ha;
§   Média de camarão com 14 g;
§   Preço comercializado no mercado: R$ 34,50/kg.
§  Sobrevivência superior a 80%
Para maiores informações, estamos atendendo
neste WhatsApp 69 9 9220-9736.

SURGIMENTO DA SÍNDROME DO VÍRUS DA MANCHA BRANCA

A partir de 2015 e início de 2016 a carcinicultura do estado do Ceará foi vitimada com a Síndrome do Vírus da Mancha Branca (WSSV – White Spot Syndrome Virus) —  um vírus que pode dizimar um viveiro em até três dias, não tem no atual momento nenhum tratamento curativo e quem tem tecnologia está criando camarão e comercializando, a preços que chegam até a quatro vezes  ao praticado no mercado consumidor, antes do advento do WSSV.

O estado do Ceará como o maior produtor de camarão do Brasil, com uma produção de 65% de todo camarão produzido no Brasil foi o que mais sofreu com o surgimento da Mancha Branca (WSSV) e vem sofrendo, quando os principais projetos do Pólo Camaroeiro do Ceará tiveram que se adaptar à nova realidade e tecnologias modernas e estão sendo adotadas como mecanismo de superação, a fim de salvar o que restou e com as tecnologias adotadas e difundidas através de Unidades Demonstrativas (U.D) quando estamos mostrando uma LUZ QUE SE ACENDEU NO FINAL DO TÚNEL: um produto gerado no ventre dos Laboratórios da Universidade de São Paulo – USP e – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – ESALQ, com  em parceria com a FAPESP e FINEP. 

Antônio de Almeida Sobrinho é Engenheiro de Pesca, Pós-Graduado em Análise Ambiental na Amazônia Brasileira e Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e atual no Norte e Norte do Brasil, em Rondônia, com vistas à melhoria da piscicultura e no estado do Ceará com a revitalização da carcinicultura, vitima com o ataque da Símdrome do Vírus da Mancha Branca.
Antônio de Almeida Sobrinho escreve semanalmente nos seguintes veículos de comunicação:

BLOGSPOT ESPINHA NA GARGANTA.

           





terça-feira, 21 de março de 2017

IMPORTAÇÃO DE CAMARÃO: UM TIRO NO PÉ E OUTRO NO PEITO



                                    Camarão do Equador (Litopenaeus vannamei).

              Diversas entidades brasileiras ligadas à produção de camarão no Brasil, dentre elas a Associação Brasileira de Criadores de Camarão - ABCC, tendo como presidente o engenheiro de pesca Itamar Rocha, promete entrar na Justiça caso o Governo do Brasil publique no Diário Oficial da União a importação deste crustáceo.

            Se o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA insistir em autorizar a importação de camarão do Equador e publicar esta autorização os maiores penalizados serão: os carcinicultores do Brasil que além de não receberem subsídios do Governo terão que concorrer com produtos subsidiados e sobreviver, sem apoio governamental com o problema da Síndrome do Vírus da Mancha Branca (WSSV – White Spot Syndrome Virus) e a nossa biodiversidade  estará vulnerável a mais dez (10) doenças endêmicas, em níveis da presente mancha branca, neste camarão que deverá ser importado.

            O Equador — como o maior produtor de camarão da América do Sul —, detentor de tecnologia de ponta para conviver pacificamente com a WSSV  e outras dez (10) doenças endêmicas neste crustáceo naquele país,  com uma produção subsidiada pelo Governo, despertando a partir daí que os exportadores de camarão vislumbrassem o mercado do Brasil para vender parte de sua produção, com a justificativa de que o mercado do Brasil está desabastecido, com a redução da produção, em decorrência da crise da Síndrome do Vírus da Mancha Branca e com a alta dos preços deste produto para o consumidor final.

           
EUA: UM MODELO A SER SEGUIDO PELO BRASIL

Os EUA decidiram impor barreiras tarifárias sobre as importações de camarão equatoriano com a justificativa de suposta concorrência desleal do país-sul-americano, disse à AFP José Camposano, presidente da Câmara Nacional de Aquicultura – CNA,  uma vez que estes produtores de camarão recebem subsídios do Governo.
            Esta atitude patriótica deveria ser seguida pelo Governo do Presidente Michel Temer, a fim de defender os interesse da economia do país e proteger  os carcinicultores que produzem o camarão para atender a demanda do mercado interno e contribuem signitivamente para pagar seus impostos para o Governo.

           

           O Ceará como o maior estado produtor de camarão do Brasil será o maior penalizado caso este triste episódio venha a se concretizar.

            Com o desmonte da máquina administrativa dos últimos anos, ocorridos com os setores da pesca e da aquicultura, este setor vem gradativamente se fragilizando, até se tornar tão vulnerável que até a presente data ninguém sabe em que estrutura organizacional do Governo estes se encontram — e em que estágios estão funcionando, comprovando o que muitos falam, aos quatro ventos: é um verdadeiro samba do crioulo doido, com falava e cantava o Sérgio Porto – “o Standislau Ponte Preta”, assim degradados:

·         Extinção da Superintendência do Desenvolvimento da Pesca –SUDEPE, na gestão do então presidente José Sarney;

·         Criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, quando incorporou as atribuições da pesca e aquicultura para esta nova instituição, na gestão do então presidente José Sarney.

·         Criação da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca – SEAP/PR, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com status de Ministério, assumindo as atribuições dos setores da pesca e da aquicultura;   

·         Criação do Ministério da Pesca e Aquicultura – MPA pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva;

·         Extinção do Ministério da Pesca e Aquicultura – MPA pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff;

·         Criação da Secretaria de Aquicultura e Pesca – SAP e passa a funcionar dentro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, na gestão da então presidente Dilma Rousseff, retornando ao local de origem, desde os idos de 1987, onde funcionou a então SUDEPE;

·         Agora, a gestão do presidente Michel Temer retira a Secretaria de Aquicultura e Pesca – SAP do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA e repassa as suas atribuições ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – MICES, a fim de completar a salada de peixe com papelão.


IMPORTAÇÃO DO CAMARÃO

Caso o Governo do Brasil autorize a importação do camarão do Equador, os demais países da América do Sul, principalmente a Argentina, também, ganhará na justiça o direito à exportação de parte de sua produção de camarão produzido para ser comercializado no Brasil – e, não tenha dúvida, será muito difícil a revitalização da canicultura nacional - que vem sofrendo nos últimos anos com a instabilidade política e institucional do Governo, por  ausência de incentivos governamentais, culminando com a crise fulminante com a  Síndrome do Vírus da Mancha Branca (WSSV) que dizimou em 70% a produção de camarão do estado do Ceará, considerado o maior pólo produtor do Brasil e responsável por 65% da produção de camarão, em nível nacional.

 

AÇÃO NA JUSTIÇÃO CONTRA O GOVERNO A FIM DE PROIBIR A IMPORTAÇÃO  DO CAMARÃO.

Acabo de ser informado, em primeira mão, de que a Associação dos Criadores de Camarão do Brasil – ACCB, na pessoa de seu presidente, engenheiro de pesca Itamar Rocha, estará contratando neste momento o Escritório Tostes & Associados para ingressar  na  justiça contra o MAPA, a fim de reverter a liberação da importação de camarão do Equador.

 

 

Com a liberação da importação de camarão para o Brasil, o Governo estará dando um tiro no pé e outro no peito, ao mesmo tempo.

Por que o Governo do Brasil não deveria autorizar a importação de camarão?

UM TIRO NO PÉ:

O Governo autoriza a falência da carcinicultura nacional, uma vez que o Equador é o maior produtor de camarão da América do Sul -  que apesar deste país ter sido, também,  vítima da Síndrome do Vírus da Mancha deu a volta por cima e se capacitou para conviver pacificamente com este problema – e sem falar que parte da produção equatoriana é subsidiada pelo Governo e este produto deverá chegar ao Brasil por um preço bem inferior e, assim, inviabiliza a nossa produção.

UM TIRO NO PEITO:

Com a importação do camarão proveniente do Equador, o Governo do Brasil estará decretando a falência da carcinicultura nacional e todos os carcinicultures, sem exceção estarão saindo,  automaticamente do mercado, tendo os municípios mais afetados os do Vale do Jaguaribe —  Aracati e de Jaguaruana — como os maiores pólos produtores de camarão do estado do Ceará, quando serão mortos com um tiro no peito, sem direito à vela e sepultados como indigentes e sem ter direto à missa de sétimo dia.

PENSAMENTO DO MÊS

Se o Governo do presidente Michel Temer estiver mesmo ao lado do povo brasileiro não deve permitir a importação de camarão do Equador, por razões muito óbvias: assinar a importação do camarão do Equador é o mesmo que decretar a falência da carcinicultura do Brasil e isto tem um nome muito especial – DESSERVIÇO PRESTADO AO POVO DO BRASIL.  

Antônio de Almeida Sobrinho é Engenheiro de Pesca, com Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Membro da Academia de Letras de Jaguaruana – ALJ  e escreve semanalmente nos seguintes Portais de Notícias:

www.gentedeopiniao.com.br

www.newsrondonia.com.br

www.emrondonia.com.br

www.rondonoticias.com.br

BLGSPOT ESPINHA NA GARGANTA

Atualmente Antônio de Almeida Sobrinho atua no estado do Ceará, precisamente na Região do Vale do Jaguaribe, nos municípios de Aracati e Jaguaruana, com vistas à revitalização dos Projetos de Carcinicultura da região, através de Biotecnologia direcionada à Limnologia e as peculiaridades da aquicultura nacional, com à implementação de Unidade de Observação (U.O) e Unidade Demonstrativa (U.D), com vistas à convivência pacífica da criação de camarão com a Síndrome do Vívus da Mancha Branca, em parceria com a Kayros Ambiental e Agrícola, com apoio científico da USP e ESALQ.