terça-feira, 31 de março de 2015

COLORADO D’OESTE: PISCICULTURA A VAREJO


Foto 01: Exemplar da espécie pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822) com 18,5 kg, reproduzido e criado na piscicultura do Sr. Francisco de Souza Martins, Colorado D’Oeste-RO. 

A espécie pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822) é conhecida e renomada por criar o maior peixe de água doce do Brasil podendo atingir 3,0 metros de comprimento e até 250 kg, sendo encontrado nos principais rios da bacia Amazônica, conhecido como o bacalhau da Amazônia.

O nome pirarucu é de origem indígena (tupi), como os significados: pira = “peixe” e urucum = “vermelho” devido à cor de sua nadadeira caudal.

A piscicultura do Sr. Francisco de Souza Martins não tem objetivos econômicos e vem prestando um relevante serviço social à comunidade do entorno de sua propriedade, ao considerar que a criação de peixes é praticada de forma artesanal, sem sofisticação e sem recomendações técnicas e apesar de todas as dificuldades — até por ser uma atividade secundária, sendo a pecuária de corte a principal —, este vem se superando a cada ciclo de produção, ‘sem lenço e sem documento’, sem assistência técnica do Governo, exceto alguns conhecimentos adquiridos através da Escola Agrotécnica Federal de Colorado D’Oeste.

Cada amigo e vizinho do Sr. Francisco que o visita em sua residência-piscicultura, no dia-a-dia, compra-lhe um ou mais exemplares da espécie pirarucu, tambaqui ou carpa, dependendo da preferência do cliente-amigo, e a captura pode ser realizada na hora, por membros de sua família, podendo o produto ser entregue com o peixe ainda vivo ou beneficiado, enquanto outros preferem realizar o abate e o beneficiamento conjunto, em casa, ao preparar a refeição com os membros de sua família.

Foto 02: Exemplar da espécie tambaqui (Colossoma macropomum, 1818, com 8,0 kg, criado na piscicultura do Sr. Francisco de Souza Martins, Colorado D’Oeste-RO. 

Sempre que realizamos este tipo de trabalho, de visita, em visita ‘in loco’, em cada propriedade rural aprendemos muito com os produtores rurais e temos muito a lamentar em não termos forças para ajudar mais a equacionar os maiores problemas e dificuldades do produtor rural-piscicultor — uma vez que este é um trabalho que não envolve o poder público, exceto em casos especiais — quando convocados para participar de ações conjuntas com apoio financeiro do Sistema OCB/SESCOOP-RO, na pessoa do seu presidente Salatiel Rodrigues de Souza, e do Conselho Regional de Engenharia e Agrononia – CREA-RO, na pessoa de seu presidente Nélio Alencar, sempre preocupado com os rumos da aquicultura no estado de Rondônia, e a generosidade da CEPLAC, na pessoa do seu Superintendente Cacildo Viana, que tem contribuído com apoio logístico, como transporte e motorista, em apoio à piscicultura de Rondônia.

Foto 03: Perfil da piscicultura em viveiro de barragem do município de Colorado D’Oeste-RO. 

PIRARUCU, SEGUNDO À LENDA



De acordo com a lenda, o pirarucu era um jovem índio guerreiro da tribo dos Uaiás e habitava as planícies Sudoeste da Amazônia. Como um bravo guerreiro, tinha um grande defeito: possui o instinto perverso, a exemplo de alguns humanos, mesmo sendo filho e herdeiro de Pindarô, de coração bom e, também, chefe da tribo.

Na concepção da cultura tradicional das populações ribeirinhas, em determinadas comunidades pesqueiras da bacia amazônica, esta lenda continua viva e é preservada de pai para filho, de geração em geração.

Atendendo sugestões de amigos e leitores para que esta Coluna falasse sobre este tema tão polêmico, estamos transcrevendo um texto de um escritor desconhecido por este escriba sobre a lenda do pirarucu. Por questão de respeito e de preservação à obra do autor, estamos transcrevendo, na íntegra o texto que nos foi remetido, com o seguinte teor:

“A lenda do Pirarucu teve sua origem nas águas amazônicas. O Pirarucu é um dos maiores peixes de escama do Brasil. E para explicar sua origem os índios costumam contar a seguinte lenda. O Pirarucu era um índio guerreiro da nação dos Nalas e que este jovem índio era muito valente e muito orgulhoso, vaidoso e injusto e gostava de praticar a maldade. Foi então que o Deus Tupã resolveu castigá-lo por todas as suas maldades e pediu a Deusa Luruauaçu que fizesse cair uma grande tempestade e assim aconteceu. Uma forte chuva caiu do céu sobre a floresta de Xandoré, o demônio que odeia os homens começou a mandar raios e trovões tornando a floresta toda eletrizada pelos fortes relâmpagos e o forte guerreiro chamado de Pirarucu encontrava-se na hora da chuva caçando na floresta e tentou fugir, mas não conseguiu, vencido pela força do vento caiu ao chão e um raio partiu uma árvore muito grande que caiu sobre a cabeça do jovem guerreiro, achatando-lhe totalmente. O jovem guerreiro teve seu corpo desfalecido, carregado facilmente pela enxurrada para as profundezas do rio Tocantins, mas na floresta Xandoré o Deus Tupã ainda não estava satisfeito e resolveu transformá-lo aplicando-lhe um castigo severo e transformou o jovem guerreiro num peixe avermelhado de grandes escamas e cabeça chata e é este peixe Pirarucu que habita os rios da Amazônia”.


PENSAMENTO DA SEMANA


Eu venho ultimamente pensando, mais do que antes, e fazendo os cálculos e avaliando o sistema de tecnologia que a atividade da piscicultura vem sendo conduzida e desenvolvida no estado de Rondônia:

como atividade técnica-econômica, a piscicultura passa, necessariamente, pelo viés político. Quando bem gerenciada, todos os elos do sistema saem lucrando;
quando ocorre o contrário, como agora, a corda sempre quebra no lado do mais fraco e o produtor-piscicultor que investiu e acreditou na palavra do político fica chupando o dedo e com todo o prejuízo, enquanto os responsáveis arrumam suas malam e somem de Rondônia.

Antônio de Almeida Sobrinho tem Graduação em Engenheiro de Pesca e Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente.

Antônio de Almeida Sobrinho é colaborador dos seguintes Portais de Notícias:

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quarta-feira, 25 de março de 2015

MUNICÍPIO DE URUPÁ: A CIDADE DO TAMBAQUI


FOTO 01: MONUMENTO AO TAMBAQUI NA CIDADE DE URUPÁ-RO

A espécie tambaqui (Colossoma macropomum, Cuvier, 1818) é considerada nobre pela população da Região Norte do Brasil e apreciada por todos, quase sem exceção, principalmente pelas populações tradicionais ribeirinhas da bacia hidrográfica do rio Amazonas, de seus afluentes e tributários, incluindo o rio Madeira Guaporé e Mamoré, em território do estado de Rondônia.

O tambaqui é sem dúvida o prato que tem maior preferência na região — quando a receita da culinária regional é de pescado, sendo preparado de diversas maneiras: assado na brasa; assado ao forno; em forma de caldeirada ou ao molho sendo, portanto, estas as receitas mais preferidas.

Nos idos de 1978 a 1980 era frequente a comercialização de exemplares da espécie tambaqui, no mercado municipal de Porto Velho, com peso de até 54 kg, sendo testemunhado por muitos pescadores e membros da Colônia de Pescadores como se podem citar para testemunhar o então Presidente da Colônia de Pescadores Z-1 Ten. Santana, Sr. Valter Canuto Neves e tantos outros que continuam entre nós para comprovar esta afirmação.

Aquela fartura de peixe que enchia a panela da população e os olhos de todos — chegando até a justificar que a piscicultura não teria espaço em Rondônia — hoje são recordações materializadas e comprovadas a sua necessidade: se os primeiros trabalhos de piscicultura não tivessem sido implantados naquela época hoje a população não estaria sendo abastecida por esta proteína tão rica de aminoácidos essenciais e indispensáveis à nossa alimentação.

O município de Urupá-RO tem uma piscicultura sendo desenvolvida por pequenos e médios produtores rurais sendo, hoje, considerado como o 2º maior pólo produtor de tambaqui de Rondônia quando estes produtores estão organizados através de uma entidade cooperativista — a COOPAUR – Cooperativa de Aquicultura de Urupá, com 300 piscicultores em franco declínio e de desistência de cooperados nesta organização e convivem com diversos problemas e dificuldades.


Acompanhado do presidente da OCB/SESCOOP-RO, Sr. Salatiel Rodrigues de Souza e dos Conselheiros Luiz Garcia de Souza – Conselho Fiscal (SESCOOP-RO) e Deogénos Bráz Pimentel, Conselheiro Administrativo (SESCOOP-RO), participou-se neste último dia 13 de março de 2015, na sede da COOPAUR – Cooperativa de Aquicultores do Município de Urupá-RO, e se pode detectar as principais reivindicações e necessidades do setor aquícola do município de Urupá, dentre tantos problemas se podem citar:


• ausência de políticas públicas para a piscicultura;

• inexistência de difusão de tecnologia do pescado e deficiência de assistência técnica de qualidade;

• deficiência de assistência organizacional para implementar uma gestão cooperativista compartilhada, eficiente e exitosa;

• ausência de infraestrutura física para armazenar e conservar o pescado;

• carência de tecnologia aquícola e gerencial;

• ausência de alevinos com qualidade e com preços compatíveis com as necessidades e do poder aquisitivo do setor primário;

• elevado preço da energia elétrica na região;

• baixa qualidade da ração e elevado preço;

• ausência de preço mínimo e dificuldade para escoar a produção;

FOTO 02: PERFIL DA PISCICULTURA DE URUPÁ-RO


Como contornar e salvar a piscicultura de Urupá e de Rondônia de um grande colapso?


Resposta: Recentemente ao ministrar uma aula inaugural para uma turma de Pós-Graduação em Piscicultura, ministrada pela ABRACE-BRASIL, em Porto Velho, eu afirmei, em alto e bom som: ‘a piscicultura é uma atividade primária que tem tudo para dar errado’. Após esta minha afirmação, todos os alunos do curso ficaram sem entender nada e começaram a se olhar, uns para os outros, como quem querendo perguntar: então a piscicultura é inviável?

MORAL DA HISTÓRIA: A piscicultura é uma atividade que exige precisão e não pode ser administrada por calouros, por principiante, por aproveitador e por oportunista. Quem investe na piscicultura não quer ter prejuízo e a única coisa que interessa é o resultado positivo e retorno financeiro.

Antônio de Almeida Sobrinho tem Graduação em Engenheiro de Pesca e Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente.

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segunda-feira, 9 de março de 2015

MINISTRO DA PESCA RECEBE RONDÔNIA: GOVERNO E SETOR PRODUTIVO



Foto 01: Comitiva de Rondônia, com o ministro  Hélder Barbalho.
 ZOZIMO - SIBRA
Em audiência concedida pelo ministro da Pesca e Aquicultura, Hélder Barbalho, neste último dia 3 de março de 2015, o Governo de Rondônia e o setor produtivo do Estado estiveram representados por: Confúcio Moura — Governador; Deputado Federal Lúcio Mosquini; Ilce Oliveira – SEAGRI-RO; José Alfredo Volpi e Avenilson Trindade, presidente e adjunto da IDARON-RO; Elizete Lionel, Superintendente da SIBRA; Nélio Alencar, presidente do CREA-RO, e Antônio de Almeida Sobrinho, engenheiro de pesca e representante da COOMAPEIXE e Pacaas Engenharia Ltda, quando vários temas foram abordados de interesse do estado de Rondônia, com ênfase especial para as questões ligadas ao setor produtivo pesqueiro e aquícola de Rondônia.

O Governo do estado de Rondônia reivindicou o apoio do Ministério da Pesca e Aquicultura e anunciou que Rondônia produziu na safra 2013/2014 uma produção significativa de 80 mil de toneladas do pescado e anunciou que pretende atingir 200 mil toneladas, na safra 2017/2018, e, assim, ocupar o primeiro lugar no ranking nacional e se tornar o estado como  maior pólo produtor e exportador de pescado do Brasil.

 Neste sentido, Confúcio Moura fez uma solicitação ao ministro para concessão de um novo período para cadastramento de plantel de matrizes reprodutoras do pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822), para fins de reprodução, engorda, abate e comercialização. “Precisamos de mais matrizes de pirarucu para a produção de alevinos” asseverou o governador.

O governador solicitou ainda ao ministro apoio na implantação e divulgação do programa de criação de peixes em tanques rede nos lagos e reservatórios das hidrelétricas no Estado de Rondônia, além de apoio para a construção de dois entrepostos de peixe (frigoríficos de pequeno porte), sendo um em Ariquemes e outro em Ouro Preto. “O objetivo é agregar valor, ao invés de vender matéria prima, queremos vender produtos processados”, afirmou Confúcio”.

Em atendimento a solicitação do Governador Confúcio Moura, este articulista, na condição de representante da COOMAPEIXE – Cooperativa Mista e Aquícola do Estado de Rondônia e falando em nome dos cooperados desta entidade cooperativista falou, com todas as letras, com o seguinte teor:
‘[ ... temos uma dedicação profissional de 36 anos atuando no estado de Rondônia e região, mesmo antes da construção do primeiro viveiro de peixe em Rondônia, ainda nos idos do Território Federal de Rondônia, em 1978, e temos dedicação focada na implantação e consolidação da piscicultura na Amazônia. Com o advento da criação do estado de Rondônia, o novo estado deu os seus primeiros passos da piscicultura e em 1984 tivemos a felicidade de implementar os primeiros projetos de piscicultura em Rondônia e, posteriormente, montar projetos exitosos de criação de peixes em tanques-rede e conquistar vários prêmios de entidades nacionais e internacionais, dentre estes se podem citar:

            PRÊMIOS CONQUISTADOS POR RONDÔNIA
·         PRÊMIO MÁRIO COVAS, PREFEITO EMPREENDEDOR, promovido pelo SEBRAE, Edição 2003/2004 – Recebido pela SEDAM, ELETRONORTE e Prefeitura Municipal de Candeias do Jamari;
·         PRÊMIO GESTÃO E CIDADANIA 2005, promovido pela Fundação Getúlio Vargas, em parceria com a Fundação FORD e o BNDES, recebido pela SEDAM e ELETRONORTE;
·         PRÊMIO CHICO MENDES DE MEIO AMBIENTE, ano 2005, Categoria Negócios Sustentáveis, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente –MMA – Governo Federal, com a réplica do projeto UPCTR, em operacionalização no rio Pacaás Novos, afluente do rio Mamoré, no município de Guajará-Mirim;
·         CONDECORAÇÃO DO VATICANO – BENÇÃO APOSTÓLICA DO PAPA JOÃO PAULO II, concedida a Antônio de Almeida Sobrinho, pelos relevantes serviços prestados aos pescadores da região amazônica, em 2003.
                  Após a implementação do primeiro Projeto de Criação de Peixes em Tanques-rede, no rio Candeias, no município de Candeias do Jamari, em 2.000/2.001, e fazer sua replicação em vários municípios: Candeias do Jamari; Guajará-Mirim e Costa Marques, em níveis de comunidades pesqueiros e com um contingente de 25 usuários e suas famílias, em cada município, obteve-se indicadores técnicos e os utilizou como quantitativos e justificativas para escrever e defender uma Dissertação de Mestrado, na área de Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, sob o Título: Sub bacia hidrográfica do baixo rio Candeias e a viabilidade da piscicultura em tanques-rede.
                  Após comprovados todos estes estudos, o estado de Rondônia, através da Superintendência Estadual do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA-RO, participou de um Seminário Nacional realizado em Porto Velho, em 2001, sobre Meio Ambiente, com a coordenação do Ministério do Meio Ambiente – MMA, quando naquela oportunidade fora elaborada uma Minuta de uma legislação ambiental, considerada a espinha dorsal do atual Decreto Lei 4.895, de 25 de novembro de 2003, assinado pelo então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, que viabiliza o acesso das populações tradicionais ribeirinha e demais usuários de água de domínio público a utilizarem as águas da União para criação de animais aquáticos (peixes) em tanques-rede.

                  Ao concluir nossa exposição, falou-se da importância da liberação dos Projetos elaborados e entregues em mãos para o ministro da Pesca e Aquicultura, no dia 8 de abril de 2013, no total de 18 Projetos do Sistema ITACPP – Incubadora Tecnológica Aquícola Comunitária para Produção de Pescado, no montante de 28.800.000,00 (Vinte e oito milhões e oitocentos mil reais) e, assim, beneficiar 216 famílias de pescadores ribeirinhos e de piscicultores, cooperados na COOMAPEIXE e que acreditaram nas palavras do Governador Confúcio Moura.

                  A situação do setor pesqueiro do estado de Rondônia, incluindo a pesca artesanal e a aquicultura vive, hoje, momentos de instabilidades e de incertezas. No âmbito federal, a realidade nua e crua  é muito complexa, se assemelhando a do nível estadual. No exato momento em que a Superintendência Estadual do Ministério da Pesca e Aquicultura – MPA/RO começou a se estruturar, tendo à frente o engenheiro Giovan Damo, exímio administrador, competente, dedicado e comprometido com o desenvolvimento da pesca e da aquicultura de Rondônia, os abutres do setor pesqueiro querem mudanças, com objetivos escusos e pessoais.

Foto 02: Giovan Damo, Superintendente do MPA/RO,
                                                                                 vem atuando com desenvoltura e competência.

                   █ O eng° Giovan Damo tem uma larga folha de serviços prestados ao estado de Rondônia e região — com aquisição de recursos humanos, financeiros e materiais, saindo dos fundos da garagem da Superintendência Federal do Ministério da Agricultura do Estado de Rondônia para uma sede própria, digna e adequada, sito à Rua Pinheiro Machado, esquina com Getúlio Vargas, compatível com as atribuições e com a importância que esta entidade representa para o desenvolvimento e consolidação do estado de Rondônia.

                  Gostaria que a Bancada do PMDB do estado de Rondônia, na pessoa do Senador Valdir Raupp e da dinâmica e competente Dep. Federal Marinha Raupp, analisasse com bastante carinho e fizesse um momento de reflexão sobre esta provável mudança que está sendo anunciada, aos quatro cantos de Rondônia, para assumir o MPA/RO, cargo este de importância vital para o desenvolvimento e consolidação dos setores produtivos da pesca e da aquicultura de Rondônia.

                  Trocar 6 por meia dúzia pode não ser ideal, mas não é imoral. Porém, trocar 6 por menos de meia dúzia, é imoral e não se comprova inteligência e sabedoria.  Em assim sendo, não é legal e nem moral.

                  Preocupado com o destino dos setores pesqueiro e aquícola do estado de Rondônia, eu — como profissional comprometido com estes setores —, não gostaria de ver a repetição de um período NEGRO que vivenciamos em Rondônia, nestes primeiros 12 anos do Governo do Partido dos Trabalhadores, quando o Ministério da Pesca e Aquicultura fora administrado por um gestor público sem compromisso com a administração e os bens públicos, que na verdade foram 12 anos de inoperância, de descaso, de abandono do serviço público, de desvio de função e de improbidade administrativa, de muito tempo perdido e improdutivo para os usuários de setores afins.  

 PENSAMENTO DA SEMANA
Toda indicação política deve ser analisada e interpretada como quem inala o odor de uma fumaça: quando aromática, normalmente é oriunda de madeira apropriada e de boa serventia para o ser humano; quando de odor indesejável, tem toxidez e sem nenhuma utilidade.  (Antônio de Almeida, em entrevista)

Contatos:
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