OS CARAS PINTADAS ESTÃO
VOLTANDO.
Não temos dúvida de que o que está ocorrendo para o agravamento da crise energética no Brasil é falta de planejamento, agravado com a redução de precipitações pluviométricas, em nível regional, com destaque para o sul e sudeste do País.
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No entendimento
do diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, três
problemas cruciais justificam a crise do setor elétrico do Brasil neste
momento:
v subsídios por parte do Governo, implicando na ‘redução da tarifa de energia elétrica em
2012, quando o custo estava em crescimento no mundo todo, gerando aumento de
consumo e dívida para o setor’ – medida com fins eleitoreiros;
v lentidão nos trâmites administrativos, implicando
em ‘atraso nas obras de transmissão e
geração de energia, devido a falta de planejamento do governo’;
v redução nos níveis de precipitações pluviométrica (redução
de chuvas) nas regiões sul e sudeste do País.
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Enquanto o barril do petróleo cai
pela metade do preço, a nível internacional, implicando diretamente na redução
da energia elétrica em todo o mundo, no Brasil, a equação é invertida: com o
advento do pré-sal e de R$ 200.000.000,00 (Duzentos bilhões de reais) desviados
da dos cofres públicos PETROBRAS, nós estamos pagando a energia mais cara do
Planeta terra.
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‘No Brasil, ao contrário, vamos ter a
energia mais cara do mundo’, critica o especialista, Adriano
Pires, acrescentando que a crise do setor vai ser um obstáculo à
retomada do crescimento econômico e ao controle da inflação. “Mais uma vez,
estamos na contramão do mundo”, afirma.
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O excesso de
chuvas na região Norte do Brasil, especificamente nas cabeceiras dos rios Madre
Dios e Beni, na República Federativa da Bolívia, nas bacias hidrográficas do
rio Mamoré e rio Madeira fazem com que o maior afluente do rio Amazonas, de sua
margem direita, continue a fazer desabrigados e vítimas, a exemplo da última
cheia de 2014, quando este atingira a cota máxima de todos os tempos.
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No rastro da
cheia histórica do rio Madeira deixou para trás a sombra da incerteza e da
destruição e contabilizou um volume incalculável de prejuízos de bilhões de
reais, até hoje não avaliados com precisão, com estimativas em torno de 10
bilhões de reais, enquanto a classe política assiste passivamente, com ações
paliativas e as vítimas sem ter a garantia e a certeza de ressarcimentos dos
danos causados à dignidade de sua família, aos danos materiais e as condições sociais das vítimas, em
primeira instância — sendo os mais atingidos as populações tradicionais
ribeirinhas e os povos de etnias silvícolas.
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O Brasil vive a
maior crise no âmbito da moralidade e de escassez de ética na política
partidária de toda a sua história, sem precedentes, passando por todos os
períodos: desde o Brasil Colônia ao atual regime de República Federativa
Constitucional do Brasil, sonho e conquista de todo o povo brasileiro..
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Neste atual
conjuntura política, o Brasil vive um momento de convulsão social, incluindo
parte dos próprios eleitores da presidente Dilma Rousseff, brasileiros de boa
fé, arrependidos por terem votados e escolhidos a mentira, que não suportam
conviver com as trapaças de um Governo sem escrúpulos, que prefere o cinismo, desprovido
de seriedade e cercado de incompetentes e
de corruptos por todos os lados.
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O Partido dos
Trabalhadores (PT) pregou uma plataforma política para apoiar os menos
favorecidos e o Governo que se instalou conseguiu roubar o que mais de precioso
existia na essência do povo brasileiro: sucateou o nosso maior patrimônio público,
a PETROBRAS, e as esperanças e os sonhos por dias melhores do povo brasileiro.
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Todos que
assistimos aos debates eleitorais, através da mídia eletrônica regional e
nacional, na mais recente eleição presidencial e observamos, atentamente, as propostas
da candidata do PT, Dilma Rousseff, não entenderemos jamais como as propostas da
candidata petista são tão distantes na prática, são tão diferentes, nos dando a
nítida convicção e a certeza para poder afirmar: tudo aquilo que fora prometido
pela candidata do PT foi um verdadeiro engodo eleitoral e, ao mesmo tempo, um
estelionato e desrespeito para com os eleitores e com os votos dos cidadãos
brasileiros — que sempre tiveram esperanças em alcançar melhores dias para suas
famílias.
Antônio de Almeida Sobrinho tem Graduação em Engenheiro de Pesca e
Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente.
Antônio de Almeida Sobrinho
é colaborador dos seguintes Portais de Notícias:
www.gentedeopinia.com.br www.rondonoticias.com.br
www.quenoticias.com.br e Blog Espinha na Garganta.
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