sábado, 21 de janeiro de 2017

QUEM SUBSTITUIRÁ TEORI ZAVASCKY? AQUELE QUE O PLANALTO INDICAR

Foto 01: O perfil do candidato a ministro tem a cara do presidente Michel Temer.
O perfil do jurista  que o presidente da República Michel Temer deverá traçar para nomear como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e, depois, se transformar em Relator da Operação Lava-Jato, junto ao STF, terá o seu formato: que seja bastante cauteloso, que tenha muita experiência jurídica; que seja de sua inteira confiança; com  alinhamento aos seus ideais e convicções políticas; que corresponda  a suas demandas políticas. Se o presidente Temer tivesse a capacidade e o poder mágico em fazer sua própria replicação,  a nomeação do ministro seria ele próprio.

De acordo com os depoimentos veiculados nas redes sociais e na mídia eletrônica, falada, escrita  e televisada, durante todo o decorrer dos funerais do falecido ministro Teori Zavascky, ele é realmente insubstituível, como Relator da Operação Lava-Jato,  junto ao STF, e fora transformado em um herói nacional, mesmo diante de  sete (7) motivos, paradoxais e conflitantes:

1.        Nomeado  para ministro do Supremo Tribunal Federal  (STF) pela então presidente Dilma Rousseff, em 2012, que quando  avaliado na ótica ideológica daqueles que o nomearam, tendo atuado sempre com muita ética e imparcialidade, com uma postura impecável de um grande magistrado, passando por tudo aquilo  que se espera de um ministro do STF: competência; ética; seriedade; dedicação; transparência; imparcialidade; lisura e probidade;

2.          Na visão de defensores do Governo, a atuação do ministro Teori Zavascky , em alguns episódios diante de pareceres e julgamentos, são  classificados como incompatíveis com a ética e a postura da magistratura, de um ministro do STF: ... “foi um ministro que não poupou esforços para dar uma interpretação forçosamente benevolente quando os réus partilhavam da sua mesma orientação político-ideológica”, de acordo com constatações, no exercício de sua atuação jurídica;

3.        Quem acompanhou e torceu pelos resultados dos conhecidos “Embargos Infringentes” durante o julgamento do Mensalão? Teori Zavascky atuou de forma decisiva a favor dos condenados do Mensalão, nitidamente constatado, e nunca foi segredo para ninguém, qualquer leigo detectou;

4.        Quem não se recorda das gravações que revelou o diálogo entre o ex-presidente Lula e a então  presidente Dilma Rousseff, autorizada pelo Juiz Federal Sérgio Moro?  Teori  Zavascky reagiu  puxando a orelha do Juiz Federal Sérgio Moro  e, assim,  protegeu  o casal  – criador e criatura – a fim de evitar  maiores consequências;

5.        Quem não se recorda dos Processos que  envolvem  o apartamento TRIPLEX, na Praia de Guarujá, e da casa do sítio do amigo do Lula, em Atibaia-SP? Teori  Zavascky atuou de forma decisiva e evitou a prisão do ex-presidente Lula, com a lisura de um magistrado e com a postura imparcial que a magistratura exige;

6.        Quem atua neste campo complexo do Poder Judiciário tem consciência de que a nomeação de um substituto com o perfil de Teori  Zavascky será uma missão muito difícil e indigesta que, antes de ser uma missão muito difícil, que trará no seu bojo muitos aplausos, discórdias  e questionamentos acirrados, entre as  duas faces da moeda:

- No PLANALTO: que tem a incumbência em nomear o ministro para o STF que substituirá o falecido ministro para o STF, e provável Relator da Operação Lava-Jato, para substituir o ministro Teori Zavascky -- que tem parlamentares da base aliada, com denúncias na Lava-Jato, incluindo alguns ministros, Deputados Federais, Senadores da República e empresários amigos;

- Na OPOSIÇÃO: que tem interesse em  absorver uma penca de políticos e empresários, denunciados por delatores da Operação Lava-Jato, tendo alguns presos e outros a serem julgados e estão atolados até o pescoço, com atos ilícitos como as propinas da PETROBRAS e do Caixa 2 e outros;

7.        Todos os réus que dependem da decisão do Relator da Operação Lava-Jato,  junto ao STF, têm interesses que o Relator da Operação Lava-Jato que será nomeado pelo presidente Michel Temer, tenha afinidade com os seus alinhamentos ideológicos -- que na hora ‘H’ possa, sorrateiramente, ‘dar uma mãozinha amiga’ em favor de seus aliados, assim sendo:

v  Quando o presidente Michel Temer, que tem a incumbência em nomear o substituto para ocupar o cargo de ministro do STF e, assim, assumir a relatoria do   Processo da Operação Lava-Jato, é muito lógico que ele irá indicar um profissional de sua inteira confiança para ocupar o cargo de ministro do STF, provável Relator da Operação Lava Jato, e que na hora ‘H’ este defenda os interesses de seus amigos e aliados;

v  A oposição, que está no outro lado da moeda, já está vendo ‘estrelas quadradas’  cuspindo fogo e já está abrindo o bico e falando aos quatro ventos -- só está faltando solicitar que o Planalto faça a nomeação de um magistrado para ocupar a vaga deixada com o falecimento do ministro do STF -- que deverá assumir o cargo de Relator da Operação Lava-Jato, junto ao STF, em vacância com a morte do ministro Teori Zavascky --  alinhado com a ideologia da oposição, que seria no mínimo uma aberração e um tiro no pé e outro na cabeça.

QUEM DEVERÁ SER NOMEADO MINISTRO DO STF?

                De acordo com orientações do Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer somente irá tratar de nomeação para o ministro do STF após transcorrer os três dias de luto oficial, decretado pelo Governo, em memória ao falecimento do ministro Teori Zavascky.

Foto 02: Presidente Michel Temer em conversa reservada com o ministro da
 Justiça e Cidadania,  Alexandre de Moraes.

                Nos bastidores do Planalto, veiculam nomes, com destaque  o do ministro da Justiça e Cidadania,  Alexandre de Moraes, advogado militante, filiado ao PSDB, e conta com o aval e apoio já declarado do ministro do STF, Marco Aurélio Mello.

          QUEM PODERÁ SER O RELATOR DA
               OPERAÇÃO LAVA-JATO?

                Em conformidade com a polêmica que já está acirrada, com a iminente nomeação do ministro para STF e, ao mesmo tempo, para assumir a relatoria da Operação Lava-Jato, junto ao STF, é bem provável que a ministra presidente do STF, Carmem Lúcia, equacione o impasse e faça a nomeação para o cargo de Relator da Operação Lava-Jato, a um dos ministros do STF, dentre eles:
Gilmar Mendes: 10% de probabilidade;
 Celso de Mello: 20% de probabilidade;
 Ricardo Lewndowski: 70% de probabilidade;
 Dias Tóffoli: 20% de probabilidade.
Quem viver, verá.

NOTA DE PESAR

Este material deveria ter sido escrito, necessariamente, por alguém, com estas mesmas palavras, com este exato tom, neste exato momento e com  o presente enfoque que o prezado leitor acabara de ler, para maiores esclarecimentos.

Com  todo respeito à família enlutada, aos amigos e admiradores do falecido ministro do STF, Teori  Zavascky, estamos enviado a todos os familiares e amigos esta Nota de Pesar e votos para promover o fortalecimento espiritual para superar a perda e a dor de um criatura humana, de um magistrado e um estadista, a serviço da República e da Pátria.



                        Antônio de Almeida Sobrinho 



terça-feira, 17 de janeiro de 2017

POR QUE O GOVERNO DO PRESIDENTE MICHEL TEMER NÃO DECOLA: OS 7 PECADOS CAPITAIS







O Governo do presidente Michel Temer é legitimo, de acordo com a Constituição de 1988, Artigo 79. ... Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente.

Afirmar que o Governo do presidente Michel Temer é ilegítimo é o mesmo que afirmar que a Constituição de 1988 não tem mais validade e é, portanto, mais uma invenção-balela e uma grande mentira criada por partidários do Partido dos Trabalhadores (PT)  -- que dentre suas profissões se especializaram em mentir e em se locupletar com os recursos do erário público.

O Governo do presidente Michel Temer nasceu de uma cópula  incestuosa entre o filho do bem (o voto popular) com a filha do mal (a distribuição de alimento, em troca de votos) que elegeu para presidente da República Dilma Rousseff, uma ex-guerrilheira e militante política, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), sem habilidade política, sem qualificação suficiente para governar um país com as dimensões e a complexidade do Brasil.


Com a eleição de Dilma Rousseff e Michel Temer, nas eleições 2010 e 2014, o Partido dos Trabalhadores  se encarregou em montar a sua base aliada e toda política econômica de Governo direcionada, estrategicamente, seguindo os passos de um planejamento estratégico, de cunho comunista, assistencialista e paternalista, seguido a política comunista arquitetada e adotada pelo sistema de governo dos irmãos Fidel Castro e Raul Castro, de Cuba, que leva, inexoravelmente,  qualquer nação com potencial à banca rota --  uma vez que estimula à acomodação de parte do efetivo da mão-de-obra ativa, em um contingente de preguiçosos, através do protecionismo social.


           Esta política assistencialista e paternalista -- com farta distribuição de alimento e de uma penca de outros benefícios, com formação de currais eleitorais, quando o voto se tornara quase que obrigatório, na ótica de quem distribuía, e na coerência do eleitor humilde que se tornara um beneficiário e vítima da cesta-miséria, uma espécie de escambo na moeda da compra de votos, (como ficou conhecido este benefício social) que se encarregou em contribuir para quebrar literalmente o Brasil e justificar, juridicamente,  através das pedaladas fiscais, o impeachment  da então presidente Dilma Rousseff, por aquisição e pagamento de centenas de carretas de gêneros alimentícios, sem dotações orçamentárias.



 


  Se não tivesse ocorrido o afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff, através da via legítima do Processo de Impeachment, que os petistas entenderam por bem chamar de golpe, com a participação dos  Poderes constituídos, com ampla defesa e transparência, sendo todo o Processo de Impeachment acompanhado e presidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo  Poder Legislativo (Câmara dos Deputados e Senado Federal), de acordo com a Carta Magna, promulgada em 1988.


Caso não tivesse ocorrido o impeachment, com o afastamento definitivo da então presidente Dilma Rousseff, não tenha nenhuma dúvida, de que o Brasil estaria a um passo de se transformar em uma republiqueta de bananas -- e ocorrer o mesmo que está ocorrendo com a Venezuela, que seguiu os passos do governo de Cuba, quando a população está desabastecida e sua maioria está fugindo para os países vizinhos, com preferência para o Brasil -- ou cumprir o destino e seguir o seu ideal, de acordo com as inspirações e participação do Compositor e Cantor Chico Buarque de Holanda, um dos ferrenhos defensores do Governo corrupto de Dilma Rousseff e um dos principais beneficiários de milhões de recursos financeiros provenientes da Lei Rouanet, quando afirmou no final de sua música bastante antiga, sob o título de Fado Tropical:


Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal:

Ainda vai tornar-se um império colonial!

Aí, esta terra ainda vai cumprir seu ideal!

Ainda vai tornar-se um império colonial!

            O Governo do presidente Michel Temer cometeu os SETE PECADOS CAPITAIS, que na ótica da religião católica, pode-se explicitar:

1.     A GULA: Desejo insaciável pelo poder – Formou um quadro de Ministros com  pretensões ao Palácio do Planalto;


2.     A AVAREZA: Desejo incontrolável pelo material e pelo dinheiro: Formou um quadro de Ministros com citações na Lava Jato, com acusações em terem se beneficiado com recursos financeiros da PETROBRAS e com o CAIXA 2, e outros envolvidos em páginas policiais, tendo sofrido desde a sua posse seis (6) quedas e substituições de Ministros, causando ao Planalto um grande desconforto e um grave desgaste político;


3.     A LUXÚRIA: Obsessão Passional pelo prazer material: Parte de seu quadro de Ministros está sendo denunciado por ter recebido propina da PETROBRAS e de recursos através de CAIXA 2;


4.     A IRA: Descontrolado sentimento da raiva e da vingança: Todo desprezo que o então Vice-Presidente Michel Temer foi vítima nas mãos de Dilma Rousseff ele foi agora  a desforra, após assumir a Presidência da República;


5.     A INVEJA: Obsessão e sentimento exagerado de status: a maioria dos Ministros que compõem o primeiro escalão do Governo Temer comete este pecado capital e por isto  nada acontece, a economia continua estagnada e a popularidade do Governo Temer cresce como rabo de cavalo: cresce para baixo;


6.     A PREGUIÇA: Excesso de morosidade: onde ocorre a morosidade, nada acontece e tudo fica para a próxima administração;


7.     ORGULHO: Orgulho excessivo. Tudo que ocorre no mundo da vaidade ofusca um povo e inibe uma administração. Com o orgulho presente e muita vaidade nada acontece abaixo da linha do equador e, portanto, os resultados do Governo Temer somente aparecerão no próximo Governo.



Antônio de Almeida Sobrinho é Engenheiro de Pesca, Analista Ambiental, Especialista pela FAO em Tecnologia do Pescado e Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e escreve semanalmente nos seguintes Portais de Notícias:







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