quarta-feira, 19 de julho de 2017

POR QUE JANOT DENUNCIOU TEMER? QUEM INDICOU JANOT?

Procurador Geral da República, ministro Rodrigo Janot

              O óbvio ululante muitas vezes é preciso ser falado, escrito e repetido para que todos que assistem televisão — à mídia massiva, escrita, falada e televisada, como, também, àqueles que  têm acesso as redes sociais, com caráter de manipulação,   se conscientizem e sejam informados,  com todos os detalhes, de tudo o que se esconde por traz de um fato tão grave — que é o de denunciar um presidente da república por corrupção passiva, através de suspeitas e de conjecturas, sem provas concretas, e, o que é mais grave, através de Delação Premiada de  empresários fugindo da prisão, com os pés nas grades, que deveriam estar presos por terem se utilizando indevidamente de bilhões de reais do Tesouro Nacional, através do recursos financeiros administrados pelo BNDES, de forma fraudulenta, irresponsável  e criminosa, em detrimento dos interesses do trabalhador e do povo brasileiro.
               Desta vez a classe política entendeu a manobra por parte do procurador-geral da República — no que tange o objetivo desta denúncia que pede a investigação por crime de corrupção passiva, e a maioria dos 66 Membros Titulares da CCV votou NÃO (placar de 40 NÃO e 24 SIM) à admissibilidade do Relatório do Relator da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Deputado Federal Sérgio Zveiter (PMDB-RJ).
           Agora, o novo Relatório tendo como Relator o Deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), irá ser debatido e discutido na Câmara dos Deputados, após o recesso parlamentar, agendado para ser votado no Plenário da Câmara dos Deputados, no dia 2 de agosto, quando a oposição necessitará de 342 votos SIM para que o Relatório seja aprovado, e, assim, aprove a sua  admissibilidade para depois,  prosseguir para que o Supremo Tribunal Federal  (STF) julgue, em colegiado com os 11 ministros da Suprema Corte, e a partir daí, seja decidido o mandato presidencial do presidente Michel Temer.
           Todos acreditam que a oposição não tenha os 342 votos necessários para aprovar no Plenário da Câmara dos Deputados e, assim, aprovar a admissibilidade do mencionado Relatório, que de acordo com a solicitação do procurador-geral da República, ministro Rodrigo Janot, solicita que se investiguem o presidente Michel Temer, acusado em cometer crime de corrupção passiva.
           Em assim ocorrendo, o presidente Temer atingirá o seu segundo teste de resistência, tendo o primeiro ocorrido no dia 10 de junho do corrente, no Plenário do TSE, pelo placa de 4 x 3 e, o segundo, neste próximo dia 2 de agosto, se tiver quórum suficiente para que esta votação ocorra.

POR QUE O PGR RODRIGO JANOT NÃO DENUNCIOU?
           Por que o procurador-geral da República e chefe do Ministério Público Federal  ministro Rodrigo Janot, não denunciou a então presidente Dilma Rousseff ao Supremo Tribunal Federal (STF) ao constatar as manobras maquiavélicas do Planalto quando viu que o Governo do PT modificou o Estatuto do BNDES, com o objetivo de desviar recursos financeiros da entidade,  contraídos como empréstimo com altos juros e concedidos sem muito critérios para empresas e a empresários corruptos, a juros subsidiados, e, também, para financiar governos sanguinários e bolivarianos, alinhados à linha ‘ideológica do Partido dos Trabalhadores (PT), se é que o PT possua alguma ideologia?

           Por que o procurador-geral da República e chefe do Ministério Público Federal, ministro Rodrigo Janot, não denunciou a então presidente Dilma Rousseff ao Supremo Tribunal Federal (STF) ao constatar que o então Ministério da Pesca e Aquicultura – MPA, transformara um ministério tão importante em um Programa Assistencialista e Paternalista, através de distribuição de recursos financeiros dos aposentados (INSS)  para pagar o Seguro Defeso para mais de 1 (um) milhão de pessoas cadastradas, a maioria sendo pescadores fantasmas, como pescadores profissionais, quando na verdade 50% deste contingente sequer conhece um peixe ou um anzol, quando a produção de pescado proveniente da pesca artesanal está em franca extinção, tendo como consequência a deficiência e omissão do próprio Governo que desaparelhou o órgão fiscalizador, o IBAMA, e não se preocupou em proteger e em ordenar o setor pesqueiro —  o que levou a pesca artesanal ao declínio de seus estoques pesqueiros.

           Por que o procurador-geral da República e chefe do Ministério Público Federal, ministro Rodrigo Janot, não denunciou a então presidente Dilma Rousseff ao Supremo Tribunal Federal (STF) quando tomou conhecimento que a então candidata e então presidente Dilma Roussef aparelhou os serviços da Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos (ECT) para trabalhar na campanha presidencial de 2014, se isto é crime eleitoral, e o procurador-geral da República, obviamente que tomou conhecimento ou prevaricou ao fingir que não viu e isto é um crime grave e passível de Impeachment?

           Por que o procurador-geral da República e chefe do Ministério Público Federal, ministro Rodrigo Janot, não denunciou a então presidente Dilma Rousseff ao Supremo Tribunal Federal (STF) ao constatar que a eleição presidencial de 2014 ocorreu uma farta compra de votos, disfarçada de ‘Políticas Públicas’, com uma farta distribuição de gêneros de primeiras necessidades, transportados em  dezenas de centenas de carretas com alimento — gênero alimentícios e de produtos da cesta básica, em troca de votos, em nível nacional?

           Por que o procurador-geral da República e chefe do Ministério Público Federal, ministro Rodrigo Janot, não denunciou a então presidente Dilma Rousseff ao Supremo Tribunal Federal (STF) ao constatar que o trem-da-alegria no governo do PT corria de ladeira a baixo, sem embreagens e sem freios, e que a gastança do dinheiro público poderia colocar o Brasil numa situação vexatória, de penúria e que poderia implicar na maior crise econômica, política e institucional de toda sua história?

           Por que o procurador-geral da República e chefe do Ministério Público Federal, ministro Rodrigo Janot, não denunciou a então presidente Dilma Rousseff ao Supremo Tribunal Federal (STF) ao constatar que o BNDES estava fazendo empréstimos bilionários ao Grupo JBS e a diversas empresas nacionais para construírem obras faraônicas, com pagamentos de consultorias milionários ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e propina aos seus respectivos presidentes e a assessores diretos, em países com ideologia bolivariana e sanguinários, a exemplo de  Venezuela, com Hugo Chaves/ Nicolas Maduro; de Cuba, dos Irmãos Fidel Castro e Antônio Castro; da Bolívia, do Evo Morales; do Peru, Ollanta Humala;  da Nicarágua, de Daniel Ortega; Uruguai com José Mujica, e outros como os governos de Angola, Moçambique e outros?

           Por que o procurador-geral da República e chefe do Ministério Público Federal, ministro Rodrigo Janot, não denunciou a então presidente Dilma Rousseff ao Supremo Tribunal Federal (STF) ao tomar conhecimento de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria se utilizando da influência política do Planalto para beneficiar o seu padrinho político, através de supostas propinas e de ‘pseudas consultorias técnicas’?

           Por que o procurador-geral da República e chefe do Ministério Público Federal, ministro Rodrigo Janot, não denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o Grupo JBS, ao tomar conhecimento de que esta empresa era presidida por um empresário com carimbo de um gânster, e ao se tratar de um réu confesso, em busca de benesses jurídicas, para se livrar da prisão e para salvar a pele de todos aqueles que oportunizaram a sua ascensão empresarial — fruto de bilhões de reais contraídos de forma de empréstimos, junto ao BNDES, de forma facilitada e fraudulenta, para montar um império e se tornar a maior empresa multi-negócios no Brasil e no exterior?

           Por que o procurador-geral da República e chefe do Ministério Público Federal, ministro Rodrigo Janot, não denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o Grupo JBS — na pessoa de seu presidente Wesley Batista, empresário de fama e prestígio que enriqueceu com recursos emprestados pelo BNDES, de forma misteriosa e amigável —  e colocar na cadeia todos os membros deste Grupo — que delapidou os recursos do BNDES  e aumentou a dívida pública que comprometeu a economia do Brasil para as próximas décadas, com altos juros que o Brasil terá que pagar — ao  tomar conhecimento de toda parafernália e peripécias da JBS, com anuência dos Governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ex-presidente Dilma Rousseff?

CONTRAPONTO

           ### Como esta Delação Premiada homologada pelo ministro Luiz Edson Faquin, Relator da Lava Jato, junto ao STF,  fora arquitetada a quatro mãos — contando com a participação dos interessados diretos e indiretos da mencionada empresa, com a participação  do ministro do STF e Relator da Lava Jato, junto ao STF, ministro Luiz Edson Faquin, para evitar de serem presos por vários anos, e levar no rolo compressor uma penca de políticos e servidos públicos que foram negligentes na concessão de vários empréstimos, a toque de caixa, e sem as devidas garantias reais, e por outros que foram ousados, rápidos e velozes para não serem responsabilizados por diversos crimes, dentre estes se podem citar: corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, ocultação de patrimônio, e por peculato e outros.

           ### Esta estratégia maquiavélica jurídica  foi, na verdade, a única forma que a cúpula da JBS e os estrategistas econômicos e jurídicos encontraram para livrar esta “bolha empresarial-financeira”, gerada no ventre da corrução do PT  e, desta forma, encontraram  uma saída para salvaguardar os crimes financeiros cometidos pelo Governo dos 13 anos do PT, e, ao mesmo tempo, salvar a pele do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o da ex-presidente Dilma Rousseff.

          ### Com uma só cajadada certeira conseguir nocautear e, depois, depor o presidente Michel Temer que eles não se conformam e não aceitam a forma como foram destronados do poder, quando chamam o Governo de Michel Temer de ilegítimo e de golpista, como se o vice-presidente, também, não tivesse sido eleito na chapa Dilma-Temer, com fraude ou sem fraude, nas eleições presidenciais de 2014.

           ### Como o procurador-geral da República e chefe do Ministério Público Federal, ministro Rodrigo Janot foi nomeado e reconduzido ao cargo por indicação da presidente Dilma Rousseff, sua madrinha política e fiel protetora política e, é claro e lógico que esta tentativa de desestabilizar o governo do presidente Michel Temer, e colocar as ruas contra o atual Governo, cognominado pelo procurador geral da República, de Chefe de uma organização criminosa que assaltou os cofres públicos é uma forma de retribuir o apadrinhamento e a indicação para nomeação e recondução ao cargo de Procurador Geral da República e chefe do Ministério Publico Federal, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), cargo relevando com poderes capaz de destituir o mais alto mandatário do país - o presidente da República.

           ### Como fiel escudeiro e cumpridor de seus deveres, o ministro Rodrigo Janot para provar que gratidão é gratidão e traição é traição, neste emaranhado mundo cão dos negócios e de gratidões, o mínimo que poderia fazer seria com apenas um única bola, neste jogo de boliche, fazer um “estrik” e derrubar as seguintes peças de cones de uma só vez:

          1) PRESIDENTE MICHEL TEMER: Destituir do cargo de presidente da Republica Michel Temer, com uma pesada cajadada para não mais poder se  levantar — quando este seria deposto do cargo para a felicidade geral dos petistas de carteirinhas e dos asseclas de plantão;

           2)  REALIZAR ELEIÇÕES DIRETAS JÁ: Se convocariam as eleições “DIRETAS-JÁ” e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula seria reeleito e voltaria para o Palácio do Planalto, para mais 8 anos de mandato, nos braços de seus fiéis escudeiros e seus ferrenhos defensores;

           3) IMPEDIR  A CPI DO BNDES: Evitaram que o Poder Legislativo não instalasse a CPI do BNDES, por inércia dos partidos de oposição, onde com certeza deveria ser encontrada e aberta a ‘Caixa Preta’ do BNDES, evitando-se fazer o que ocorreu com a PETROBRAS, e, assim, a história se encarregaria em desvendar os principais crimes hediondos insolúveis, tendo-se como exemplos centenas e centenas de Escândalos de Corrupção e de outras OPERAÇÕES, e se evitar em desvendar crimes hediondos e insolúveis, tendo como um dos mais graves a morte do ex-prefeito do município de Santo André, Celso Daniel, que brutalmente fora assassinado, com requintes de crueldade, e faltando,  para tanto, a conclusão do processo para se chegar nos principais mandantes e executores e por atrás das grades estes corruptos e assassinos que delapidaram o erário público.

           4) ELIMINAR AÉCIO NEVES:  No bojo das delações premiadas, os delatores da JBS ainda conseguiu levar como contrapeso o então presidente do PSDB, Senador Aécio Neves, que concorrera a eleição presidencial nas eleições de 2014, com mais de 48% dos votos dos eleitores do Brasil e seria um nome forte para a sucessão de 2018, como forma de limpar o caminho para o retorno triunfal do ex-presidente Lula em 2018, se esquecendo que o Juiz Sérgio Moro ainda tem mais dois (2) Processos da Força Tarefa da Operação Lava Jato pendentes para serem julgados em breve e o julgamento em primeira instância que o condenou a 9 anos e 6 meses em regime fechado, passivo de recurso.


           4) ISENTAR LULA E DILMA DE CORRUPÇÃO:  Até agora estão empurrando com a barriga e deixando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-presidente Dilma Rousseff fora de quaisquer responsabilidades com os desvios de bilhões de dólares do BNDES, até o presente, até aparecer um político com estatura compatível com as necessidades da República para instalar uma CPI, aí todos irão conhecer de perto os verdadeiros inocentes da República Federativa do Brasil.


Antônio de Almeida Sobrinho escreve semanalmente nos seguintes Portais de Notícias e veículos de comunicação regional, tais como:


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sexta-feira, 14 de julho de 2017

FÁBULA TUPINIQUIM: O GRILO CANTADOR



Certa noite poupei a vida de um pequeno grilo cantador - daquele que quando começa a cantoria não quer mais parar.


Pensei em tirar-lhe a vida - e no pensar ambiental - tive uma perfeita 'noite de terror', daquela que o compositor gostaria de ter vivido e com bom motivo para compor.

Antes, apareceu em silêncio, 'e com a cara de sonso, se livrou da morte.'

Depois, 'no silêncio da noite', cantou a noite toda, não respirou, não comeu e nem bebeu, usou todos os seus instrumentos e me proibiu de dormir, a noite inteira.
Quando tentei parar com aquela cantoria ele se escondeu, se encantou a tal ponto que até me arrependi em não lhe ter tirado cedo, a vida.

MORAL DA HISTÓRIA:
Quem poupa a vida, cedo de um grilo, não sabe o estrago que um grilo faz mais tarde na sua vida.
GRILO DOMÉSTICO: GRYLLINAE

O GRILO é tido como o símbolo da sorte, sendo, portanto, salutar recebê-lo em casa, que dar muita sorte.

Os chineses costumam manter os grilos como animais de estimação, em gaiolas, como amuletos, e acreditam que eles trazem sorte para o lar.

Como o grilo canta no outono e morre no inverno, a poesia o adotou como símbolo da solidão e da tristeza e definiu que o destino do ser humano segue seus passos, de acordo com sua semelhança.

Sempre que um grilo surgir em sua casa não o sacrifique, mesmo sabendo que terás a noite toda para ouvir a sua cantoria, em uma nota só, se assemelhando à Bossa Nova do João Gilberto.

Tenham todos um bom final de semana.

Antônio de Almeida Sobrinho escreve semanalmente nos seguintes Portais de Notícias:




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terça-feira, 11 de julho de 2017

GOVERNO TEMER NA CORDA BAMBA: MANDATO POR UM FIO

                                   Presidente Michel Temer na Corda Bamba

           De acordo com a atual conjuntura política e se levando em consideração a avaliação atual dos governistas — que fazem parte da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados (CCJ), ainda não será desta vez que o presidente Michel Temer será afastado do cargo de presidente da República Federativa do Brasil.
         O primeiro teste de resistência para o presidente Michel Temer ocorreu há exatamente 30 dias, após se livrar de cassação e ser absorvido pelo gongo, e, ao mesmo tempo, também, levar de contrapeso a elegibilidade e salvar a pele da ex-presidente Dilma Rousseff, através de um voto de Minerva,  generosamente concedido pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, com um plenário composto por 7 ministros: com  3 ministros do Supremo Tri0bunal Federal (STF), por 2  ministros do Tribunal Superior Eleitoral (Juri - TSE) e 2 ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) — que compõem o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),  durante a votação do julgamento de cassação da chapa Dilma-Temer, acusada de abuso de poder político e econômico, no período de 8 a 10 de junho de 2017.
           Nesta segunda prova de resistência, o presidente Michel Temer é acusado de corrupção passiva, de acordo com uma denúncia da Procuradoria-Geral da República, na pessoa de seu titular, ministro Rodrigo Janot, que acusa o presidente Michel Temer “como destinatário final de uma mala contendo propina de R$ 500.000,00 (Quinhentos mil reais) e de uma promessa de outros R$ 38 milhões em vantagens indevidas, ambas da empresa JBS”.
           Quando o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, (CCJ) Deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) escolheu o Deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) como Relator  deste  Processo de afastamento do presidente Michel Temer, junto à CCJ da Câmara, todos já sabiam da posição independente deste parlamentar, e como de fato isto se comprovou, neste dia 10 de julho do corrente, ao ler o seu Relatório e votar a favor da do Processo,  enquanto nos bastidores se comentam sobre a ligação do presidente da Câmara, Deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ, com o agora Relator do Processo, junto à CCJ da Câmara dos Deputados, e sobre o “pseudo neutralismo” do presidente da Câmara que vem se portando com neutralidade durante o início dos trabalhos, de acordo com o rito pré-estabelecido pela Constituição Federal de 1988, como primeiro na lista da linha sucessória da presidência da República,  em caso de afastamento do presidente Michel Temer.
           Como a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados (CCJ) é composta por 66 Membros Titulares e 66 Membros Suplentes, e o Governo tem intensificado sucessivas reuniões com parlamentares das duas alas — titulares e suplentes — quando tem ocorrido inúmeras substituições de membros titulares por suplentes, à revelia e em consenso,  como mecanismo para assegurar a maioria simples de votos, de 34 votos pró-governistas para rejeitar a admissibilidade do Relatório, implicando, assim, em seu arquivamento definitivo,  na votação a partir da próxima quarta-feira, 12, quando retornarão a se reunião em sessão junto à CCJ da Câmara dos Deputados.   
           A insatisfação promete aumentar por parte de Membros Titulares da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)  que foram substituídos por Membros Suplentes, à revelia, segundo alguns desabafos acirrados, veiculados na mídia eletrônica neste dia 10 de julho, quando estes parlamentares preteridos da titularidade, realizados por seus respectivos partidos, estão acusando os caciques políticos e o Planalto em estarem  realizando permutas de votos em troca de benesses e de apoios políticos, por liberações de Emendas Parlamentares — e de outras práticas não republicanas, tudo isto como poder de barganha para salvar o afastamento do presidente Michel Temer da Presidência da República.
           De uma coisa o Planalto está muito preocupado — é com o tempo — e por isso tem pressa para que a votação na CCJ da Câmara ocorra o mais rápido possível, a toque de caixa, antes que a oposição acorde e coloque o ‘BLOCO NAS RUAS’ e a população insatisfeita, que hoje é a maioria, acrescida com os 14.000.000 – quatorze milhões de brasileiros desempregados — saiam às ruas e voltem a pintar suas caras de verde, amarelo e azul, e até de vermelho, com nariz de palhaço, e passem a falar em alto e bom som o tradicional  ‘Fora Temer!’,  ‘Fora Temer!’ e com a palavra de ordem para que os Membros da CCJ da Câmara dos Deputados votem a favor da admissibilidade do Processo de Cassação do presidente Temer e afastá-lo, definitivamente, do cargo de presidente da República.
           O governo do presidente Michel Temer está na ‘CORDA BAMBA’, quando  tem o ‘MANDATO POR UM FIO’, e se segurando até o presente momento, com perspectivas de salvação, até esta data, e se demorar muito, aí a onça não terá mais água para beber e até a vaca ficará atolada na lama, de tanta corrupção que se transformou o Brasil.
                 Façam todos suas apostas!
               Vou fazer um prognóstico: se a votação ocorrer num tempo hábil, o Governo terá chances reais em atingir os 34 votos necessários para rejeitar a admissibilidade do Processo de afastamento do presidente Michel Temer, junto à CCJ da Câmara.
         Como a oposição está tentando retardar o processo de votação, a fim de agravar a situação e aumentar o degaste do Governo, junto à opinião pública, aí o quatro pode se agravar e os votos de hoje pró-Governo poderão se transformar em tiro de inimigo, no amanhã.
           Em assim sendo, o presidente da Câmara, Deputado Federal Rodrigo Maia, se transformará no próximo presidente da República, no período de 180 dias, e, depois, teremos eleições que podem ser Indiretas ou Diretas já, de acordo com o andar da carruagem.








sábado, 8 de julho de 2017

"CRISE ECONÔMICA DO BRASIL NÃO EXISTE" EXISTE EXCESSO DE CARA DE PAU


                         É preocupante assistir ao presidente Michel Temer afirmar que "Crise econômica no Brasil não existe", em entrevista, ao vivo e a cores, de Hamburgo, na Alemanha, onde está ocorrendo a Reunião do G-20, onde reúne os vinte países mais ricos e mais poderosos  do planeta.

14 MILHÕES DE DESEMPREGADOS
                           
O que significa então 14 milhões de trabalhadores desempregados no Brasil se isto não for uma recessão, sem precedentes em toda história do Brasil.
E recessão não é crise econômica?

Acredita-se que quando o presidente Temer se referiu à crise econômica ele deva ter pensado que se formos comparar a crise econômica com a pouca vergonha da maioria dos políticos do Brasil, envolvendo a corrupção, a crise moral e ética da classe política que denigre a nossa imagem, aqui e em todos os quadrantes da terra, acrescidas com as caras-de-paus e de pouca vergonha na cara de um contingente bem significativo da pirâmide social, tendo como representantes os nossos representantes políticos, infiltrados em todos os níveis do poder.

Se o presidente pensou neste patamar, aí a crise econômica torna-se desprezível e se pode chamar de uma simples 'marolinha', como certo dia citou o ex-presidente Lula.

Por definição econômica, a deflação é um processo inverso à inflação, sendo, portanto, uma redução de preços para o consumidor e o mesmo que a queda de preços dos produtos e mercadorias.

A economia nos ensina que se pode exemplificar: quando no Brasil, como ocorreu neste mês de junho, com uma inflação negativa, esta se pode chamar de deflação.
"Quando a inflação diminui de 10% para – 1% ao mês, pode-se afirmar que houve deflação e que a inflação passou a assumir um valor negativo."

A grande diferença entre inflação e deflação é que a primeira reduz o valor real de compras, enquanto a segunda aumenta o valor real do dinheiro.

Para os economistas de plantão, o grande risco desta deflação que ocorreu está implicitamente associado a períodos de recessão que se pode chamar de depressão.

Você não pode generalizar e falar que porque no mês de junho ocorreu no país uma deflação, os preços dos produtos tiveram uma redução do valor agregado e isto poderia ter sido ocasionado por que a oferta de produtos aumentou, em decorrência do baixo poder aquisitivo da população, com 14 milhões de desempregados e este poderá ser um dos fatores que obrigaram os preços a caírem.

No mais, existem outras justificativas econômicas e não deixa de ser uma sinalização de que a economia está reagindo, o PIB está saindo daquele crescimento Rabo de Cavalo, de crescer para baixa, porém, ainda é muito sedo para se comemorar, porque a crise política tende a se agravar nos próximos dias e, em assim sendo, não existirá porta blindada que resista a mais um processo de Impeachment - com consequências imprevisíveis que podem ser comparadas ao um tsunami de problemas e com graves e duradouras sequelas sociais e econômicas para o Brasil.