terça-feira, 26 de novembro de 2019

NOTA DE PESAR: EURO TOURINHO

É-nos com muita tristeza e pesar que venho através deste espaço, ESPINHA NA GARGANTA, fazer esta homenagem com uma NOTA DE PESAR ao jornalista EURO TOURINHO, pelo seu falecimento neste 25 de novembro de 2019.

Como um homem de visão e uma referência de qualidade da melhor essência da criatura humana — EURO TOURINHO sempre atuou acima de seu tempo, reconhecido como um bravo pioneiro: no início, como empresário e empreendedor de visão, sempre em parceria com seu irmão, audaz escudeiro e seu sócio Luiz Malheiro Tourinho (falecido);  depois, como homem da comunicação e do jornalismo que desde os idos de 1960 assumira a Direção Geral  do Jornal Alto Madeira e somente após completar 100 anos de circulação, ininterruptamente, teve suas atividades encerradas por considerar que sua missão fora cumprida, para tristeza de seus assíduos colaboradores, leitores e da sociedade, como um todo.

Com um coração valente e um guerreiro imbatível e destemido pioneiro, nascido em uma Região Pantaneira — quando nascera  no município de Corumbiara-MT, em 17 de janeiro de 1922, se radicou nas terras de Rondon, desde 1944, na Bacia Amazônica,  no Território Federal do Guaporé, depois, transformado em Território Federal de Rondônia, e, hoje, estado de Rondônia.

EURO TOURINHO fora casado com Dona MARIA KANG TOURINHO, que falecera em 2017, com 89 anos de idade, quando tiveram uma vida conjugal por um período longevo de 74 anos. Fruto do casamento entre EURO TOURINHO e MARIA KANG TOURINHO tiveram 9 filhos, 34 netos, 29 bisnetos e um tataraneto.

Em nossa curta convivência confesso que tivemos um significativo e marcante  aprendizado com o nosso querido EURO TOURINHO quando fomos colaborador do JORNAL ALTO MADEIRA, por um período de 14 anos, ininterruptamente, sempre aos domingos, com a Coluna PESCA & AQUICULTURA que com a inexistência e dificuldades dos meios de comunicações eu quase sempre entregava o nosso material com digitação à máquina e impresso e aproveitava para ouvir suas histórias e falar sobre as potencialidades da pesca e aquicultura nas água da bacia amazônica.

Foi com a ajuda gráfica e prazos elásticos para pagamentos de nossas edições do JORNAL VOZ DA TERRA que o Diretor Geral do ALTO MADEIRA, Euro Tourinho, nos possibilitou e viabilizou as primeiras edições deste periódico, com circulação mensal, com 5.000 exemplares — que fez história de 1985 a 1992, tendo como Editor o saudoso e amigo jornalista IVAN SOBRAL MARROCOS FILHO, falecido prematuramente, quando encerramos nosso projeto, após sua 20ª Edição. 

À família enlutada vai aqui o nosso abraço de conforto e as nossas condolências, com a certeza de que Deus, com a Sua Onipotência e Onipresença iluminará seus passos e suas estradas.
Descanse em paz meu jovem-homem da razão EURO TOURINHO, até a consumpção dos tempos.


Antônio de Almeida Sobrinho escreve  periodicamente nos seguintes Portais de Notícias:        
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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

SE PRESO, QUERIAM O LULA LIVRE: QUANDO LIVRE, NÃO SABEM O QUE FAZER.


          O ‘MOVIMENTO LULA LIVRE’ está copiando aquela velha e degastada fábula do “Cachorro e o Caminhão” — que sempre que o CAMINHÃO passava com velocidade o CACHORRO corria em disparada atrás para alcançar o caminhão. Quando o CAMINHÃO parava, o CACHORRO não sabia o que fazer.

         Com o LULA LIVRE está ocorrendo um fato semelhante: Enquanto, com o LULA PRESO, queriam o LULA LIVRE. Agora, com o LULA LIVRE, não sabem também o que fazer.

... E por falar em LULA LIVRE, em se recusar em fazer autocrítica e reconhecer os erros cometidos pelo PT  e sua militância, durante os 14 anos da era petista, o líder do PT, Luiz Inácio Lula da Silva — o Lula Livre — compreende-se que este se esqueceu de estudar e aprender que a arte de se fazer política se faz no dia a dia da política, pondo em prática a administração dos problemas de todos, conciliando as divergências, minimizando as diferenças, equacionando conflitos, governando com todos e para todos e que os atores (partidos) envolvidos nas parcerias não devem ser vistos como coadjuvantes e, sim, todos têm que atuar como atores principais, caso contrário se repete o Mensalão — que para se manter a base de apoio à base de coadjuvantes teve que ocorrer a remuneração com recursos financeiros dos cofres públicos e isto se caracteriza como verdadeira propina, a matéria prima que alimentou e manteve os aliados unidos ao Planalto, nutrido com o leite das tetas da mamãe vaquinha da nação.

A Vaquinha da Nação com suas tetas suculentas
que vem alimentando uma grande quantidade aliados e asseclas.

Quando o líder do Partido do Trabalhadores (PT), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,  falou que o “PT não tem que fazer autocrítica e não nasceu para ser coadjuvanteo que nos veio à cabeça, ligeiramente, foi que o líder petista pouco aprendeu neste curto período de 580 dias em que passou preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba (PR) e que o desdobramento da Operação Mensalão — quando 40 coadjuvantes que tinham ligações, diretas e indiretas, com o PT em sua administração, foram presos: alguns anistiados e soltos; outros soltos, apadrinhados com os favores das leis ou em prisão domiciliar, com uso de tornozeleiras eletrônicas;  outros continuam presos, até hoje, cumprindo pena e prestes a serem libertados, com as benesses da revogação da prisão em 2ª Instância, uma decisão polêmica e muito criticada, por decisão colegiada do Supremo Tribunal Federal (STF).


Em determinada oportunidade o pensador e pintor barroco-italiano, Orazio Riminaldi (1593-1631), surpreendeu a seus seguidores com as premissas, de cunho lógico e filosófico, com os seguintes teores, que se podem encaixar neste contexto:


Há quatro coisas que não voltam atrás:
      A pedra, depois de solta da mão;
  A palavra, depois de proferida;
A ocasião, depois de perdida;
  E o tempo, depois de passado.

Quando o ex-presidente LULA afirmou, em alto e bom som, que “o PT  não nasceu para ser coadjuvante” — com a intenção de avisar para todos que sempre será ‘Cabeça de Grupo’  — causou arrepios aos demais partidos que, até então, têm participado  de suas coligações. Agora, com o grito na hora errada este desabafo soou como agressão à cúpula dos demais partidos alinhados ideologicamente, até então, e a palavra do Lula terá muita dificuldade ou jamais voltará atrás ou será corregida.

Ao ler e reler algumas obras do consagrado escritor e jornalista americano Ernert Hemingway  nos deparamos com uma premissa que nos chamou muito atenção: “Desconfio de todas as pessoas francas e simples, principalmente quando suas histórias são coerentes” e, de chofre, não pensei duas vezes. Materializei o perfil do ex-presidente Lula, de tanto ouvi-lo se queixar, tive a repentina imaginação que poderíamos muito bem enquadrar, exemplificar e tecer alguns paralelos ao tema em pauta. Após algumas reflexões, encontrou-se alguns traços de semelhança:  para nossa surpresa revelou-se ao contrário, com o perfil do ex-presidente Lula, exceto a coerência, tais como:  
·     Pessoa fraca: o Lula é muito forte e convincente porque mantém uma legião de seguidores que acredita cegamente e piamente que ele é inocente;
·  Pessoa simples: o Lula é muito arrogante porque ele acredita, insistentemente, que não cometeu nenhum erro, para o próprio, tudo que a justiça o acusou e o acusa é fruto de ilações, perseguições e de injustiças;
·   Pessoa coerente: a única coerência que detectamos no Lula é a de negar todas as acusações que a justiça o acusa, desde o princípio da abertura de seus processos, de maneira incisiva e consistente.


PENSAMENTO DO MÊS

Nós temos duas vidas e a segunda começa quando você
percebe que você só tem uma ...
Mário de Andrade

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