Todo projeto político que
tenha objetivo de se tornar exitoso, através de sua materialização, no âmbito
da ciência política atual, deverá inexoravelmente passar por um ponto de
partida brotado da fonte de boas ideias,
seguidas de sugestões, de ajustes e, por fim, de implementação de metas saídas do
papel e executadas durante um determinado período de maturação e conclusão.
O povo está escaldado com
promessas eleitoreiras dos velhos políticos, com palavras gastas pelo uso
contínuo, através dos tempos, com promessas populistas impossíveis de serem
cumpridas e quando chegam ao poder quase sempre frustram o eleitor.
A prova material desta
premissa é o desabafo verdadeiro que as urnas mostraram, nesta eleição de 2 de
outubro, que os parlamentares que participaram, defenderam e votaram contra a
admissibilidade do impeachment da então presidente Dilma Rousseff e do então
presidente da Câmara, Deputado Eduardo Cunha, que concorreram a cargos eletivos para prefeituras de capitais e de grandes e médias cidades
brasileiras foram punidos pelos eleitores nas urnas, sem exceção e sem piedade.
Tomando-se como exemplos
materiais no Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil, que comprovam que o povo está realmente
preparado para votar, ao contrário do que certa vez afirmara Edson Arantes do
Nascimento (Pelé) ‘que o brasileiro não sabia votar’:
ELEIÇÃO
EM PORTO VELHO – RONDÔNIA
Na capital do estado de
Rondônia, Porto Velho, o candidato à reeleição Dr. Mauro Nazif (PSB) correu
pela raia do já ganhou, com todo aparato administrativo a sua disposição e
frustrou a expectativa de seu eleitor, com uma pífia votação.
Em 2012 o candidato Dr.
Mauro Nazif recebeu uma votação de 18,99% dos votos válido e foi eleito no
segundo turno, com uma votação expressiva na ordem de 63,03% dos votos válidos.
Nesta eleição de 2 de outubro de 2016, este recebeu uma votação de 24,15% dos votos válidos e não se
classificando entre os dois mais votados.
Veja como se encontra a
cidade de Porto Velho e entenda porque o atual prefeito Dr. Mauro Nazif não foi
bem avaliado nas urnas neste 2 de outubro e não foi reconduzido para o cargo.
Prometeu e não cumpriu.
O Dr. Mauro Nazif herdou de
seu antecessor Roberto Sobrinho os famigerados Viadudos que, após quase 4 anos
de administração continuam inacabados e em péssimas fases de conservações e que
somente Deus sabe onde os recursos foram parar.
O candidato HILDON CHAVES
(PSDB), 45, Procurador de Justiça aposentado e empresário da educação, e por se
considerar um candidato preparado e com determinação para fazer uma
administração diferenciada de todas as demais, segundo sua apresentação, até
então, teve sua proposta apresentada muito bem, compreendida e aceita pelo eleitor que sufragou
uma votação expressiva nas urnas, neste último 2 de outubro, com um percentual
de 27,20% dos votos válidos, com 57.954 votos, ficando o candidato tucano em 1º
lugar para disputar o segundo turno, enquanto o Candidato LÉO MORAES (PTB), 14,
recebendo uma votação de acordo com as pesquisas divulgados antes das eleições,
de 26,12%, com um total de 55.656 votos.
Agora chegou a hora da onça
beber água:
Para o lado do candidato Dr.
HILDON CHAVES (PSDB), 45, o tucano, em companhia de toda a sua passarada, está fazendo
muito barulho em seu ninho, na cidade e nos distritos, e até na floresta, e
está recebendo apoio incondicional da Deputada Federal Mariana Carvalho (PSDB)
e do ex-Senador e Expedito Junior, (presidente Estadual do PSDB), e que sem
sombra de dúvidas, também, deva receber algumas vinhetas do diretório nacional,
com aparições do Senador Aécio Neves (presidente Nacional do PSDB) e do
Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, (PSDB) pedindo votos para sua eleição.
Hildon
Chaves e Edgar do Boi.
Para o lado do candidato LÉO
MORAES (PTB), 14, conta com apoio para sua eleição de uma militância policial, como
herança política de seu pai, Paulo Moraes, ex-deputado estadual e ex-Secretário
de Segurança Pública, falecido bem recente, e, ainda, com apoio de parte de um
contingente dos policiais civis e militares com poder de fogo para aquecer e
agitar o paiol desta campanha, neste segundo turno, e até fazer surpresas para
os menos desavisados.
Na briga entre o 45 (tucano)
e o 14 (gato) ganhará a eleição aquele que tiver o bico e as garras mais
afiadas.
No lado dos tucanos, PSDB,
45, suas bicadas sempre costumas fazer vítimas e realizar straikes em políticos
tradicionais, como fez o candidato tucano João Dória Jr., em São Paulo, que com uma única bola derrubou três cones pesados como as ex-prefeitos: Marta Suplicy (PMDB), Luiza Erundina (PSOL) e o atual prefeito Fernando
Haddad (PT).
Para o candidato do PTB, 14,
Léo Moraes, com garras afiadas e muito barulho tem a vitória como certa e vem a
cada dia recebendo o apoio do eleitorado jovem que se identifica com o seu
arrojo política e sua performance de um político jovem, preparado e com um
discurso convincente, capaz de convencer os indecisos e promete fazer uma Porto
Velho moderna e dos sonhos de todos os munícipes.
Léo
Moraes e Amado Rahal
Vamos aguardar para ver que
bicho vai dar. Quem viver verá.
VEJA AGORA A ELEIÇÃO NA CIDADE DE JAGUARUANA - CE
Na
cidade de Jaguaruana-CE, minha terra natal, o ex-prefeito José Augusto de
Almeida (PSDB) apostou todas as suas fichas e apoio o candidato ROBERTO BARBOSA (PTN), o popular ROBERTO
DA VIÚVA, intitulado de PAVÃO, numa alusão ao número 19, e atuou com as forças
populares, aliado aos dissidentes da atual prefeita petista ANA TEREZA.
Prefeito eleito com com 11.995 (51,83%
dos votos válidos.
O
candidato ROBERTO DA VIÚVA teve ao
seu favor quatro pilastras que sustentaram e materializaram a sua campanha,
rumo à vitória, nesta eleição de 2 de outubro próximo passado:
· A força política de seu padrinho político,
José Augusto de Almeida, presidente do PSDB em Jaguaruana-CE;
· A sua performance de um homem do povo, sua simplicidade e por não se caracterizar como
político de carreira;
· A atual conjuntura política nacional em não
concordar com a postura do Partido dos Trabalhadores (PT) em querer levar
vantagem em tudo e mergulhado num mar de corrupção;
· As promessas de campanha não cumpridas pela
atual prefeita e candidata a reeleição ANA
TEREZA (PT) - que na ótica do eleitor insatisfeito são chamadas estelionato
eleitoral, quando o candidato promete e não cumpre suas promessas, tendo como
resultado uma administração pífia e sem grandes realizações.
Neste
sentido, a candidata ANA TEREZA (PT), atual prefeita, com a máquina em alta
velocidade e todo aparato municipal, apontada como franca favorita em pesquisas
recentes, amargou uma derrota acachapante e perdeu para o candidato ROBERTO DA
VIÚVA (PTN) por um placar de 51,83% X 48,17% dos votos
válidos
A CAMPANHA E A VITÓRIA DO CANDIDATO ROBERTO
DA VIÚVA (PTN)
A
candidata petista ANA TEREZA (PT), mesmo
se preocupando em esconder a sigla com a estrela vermelha e se intitulando
apenas de GALO, numa alusão ao número 13, que na eleição anterior fora eleita e
muito bem votada, tendo como esteio principal de sua campanha a força política
do cacique político José Augusto de
Almeida, ex-prefeito por três mandatos, e querido e endeusado por seus
correligionários e eleitores, agora, nesta eleição a petista amargou uma
derrota que deixou o GALO com a crista caída.
Após
sua eleição em 2012, a prefeita petista teve uma administração distraída e pífia
quando suas promessas eleitoreiras não chegaram a se materializar sendo, hoje, cobrada
por seus eleitores e considerada por seus opositores de uma prefeita ausente e em
ter obras fantasmas e que não chegaram a ser viabilizadas ou saídas do papel.
Na
hora da onça beber água, o eleitor cobrou as promessas de campanha e como as
obras não se consumaram a derrota foi enevitável e acachapante, agravada com a
crise do PT, com corrupção em todos os níveis, com reflexos diretos nas urnas
por parte do eleitor que não mais aguenta esta roubalheira, sem precedentes na
história do Brasil.
QUANTO AO FENÔMENO
QUE OCORREU EM SÃO PAULO,
TEMOS ALGUMAS
CONSIDERAÇÕES:
O candidato João Dória (PSDB) ganhou no 1º turno em São Paulo, com 53,29% dos votos válidos.
O
candidato João Dória (PSDB), 45, teve como principal aliado à boa fase da
administração do Governador Geraldo Alckmin (PSDB), que ao longo de sua
trajetória política tem trabalhado com seriedade, em defesa dos menos
favorecidos e o povo sabe muito bem separar o joio do trigo.
O
candidato tucano, como jornalista e formador de opinião, soube muito bem
explorar com sabedoria e inteligência o horário eleitoral gratuito e provar por
A + B que a sua candidatura não se tratava de um ‘candidato politico’ e, sim de
um ‘candidato administrador’, com ideias diferenciadas, renovadas e
revolucionárias e não populistas, semelhante aos demais.
Ao
concorrer com dez (10) adversários políticos, com duas ex-prefeitas (Marta e
Erundina) e com o atual Prefeito petista (Haddad) vejam a vitória acachapante
das urnas que o candidato tucano João Dória impôs em seus adversários e mostrou
que estes partidos pequenos são, na verdade desnecessários e que os eleitores
não os reconhecem.
JOÃO DÓRIA
(PSDB) 45, com 53,29% dos votos vlidos;
FERNANDO HADDAD
(PT) 13, com 16,70% dos votos válidos;
CELSO HUSSOMANNO
(PRB), 10, com 13,64% dos votos válidos;
MARTA SUPLICY
(PMDB), 15, com 10,14% dos votos válidos;
LUIZA ERUNDINA (PSOL), 50, com 3,18% dos votos válidos;
MAJOR OLÍMPIO (SD), 77, com 2,02% dos votos válidos;
RICARDO YOUNG (REDE), com
0,45% dos votos válidos;
LEVY FIDELIS (PRTB),
28 com 0,37% dos votos válidos;
JÕAO BICO (PSDC), 27, com 0,10% dos votos válidos;
ALTINO (PSTU),
16, com 0,08% dos votos válidos;
HENRIQUE ÁREAS (PCO), 29 com 0,02% dos votos válidos.
A
depressão da classe política brasileira, com desgaste e descréditos dos
principais partidos e da maioria dos políticos de carteirinha, com
transparência no cenário político nacional, influenciaram, sobremaneira, na
hora de digitar seu voto na urna eletrônica.
Estas
eleições estão ocorrendo em plena erupção de um vulcão chamado CORRUPÇÃO, em
plena efervescência da Operação Lava Jato, jorrando corruptos e corruptores por
todos os poros de um organismo cancerígeno, construindo pelo Governo do Partido
dos Trabalhadores (PT), nos últimos 13 anos de gestão dos vermelhos, quando
políticos e empresários foram identificados, condenados e cumprem pena por
diversos crimes, dentre estes o de corrupção ativa, corrupção passiva, formação
de quadrilha e por assaltos aos cofres públicos.
A
ausência de financiamento privadas de empresas nas campanhas e a impopularidade
do atual prefeito petista Fernando Haddad pesou na eleição de 2 de outubro na
cidade de São Paulo e, ao mesmo tempo, porque o eleitor entendeu que votar em
político de carreira não contribui para solucionar a atual crise em que está
mergulhada o Brasil, tendo como fatores principais gestões equivocadas, corrupção
generalizada, em diversos níveis da administração pública.
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