Uma história narrada à beira
mar, em Casablanca, Marrocos, uma cidade situada ao norte da África, tendo como
divisa o deserto do Seara e principal portal de entrada para a África.
Foto 01: Cidade de Casablanca,
Marrocos, África, encravada no Oceano Atlântico, ao norte do País.
Fonte: (Wikipédia).
Todos que visitam
Casablanca têm a obrigação moral em visitar
o principal Shopping
Center da cidade: “o magestoso MOROCCO MOLL, uma mistura de construção gótica com a neomodernista, no formato de bola de
futebol, com uma grande variedade de lojas e de produtos de última geração de
eletroeletrônicos e de tudo que se possa imaginar, se assemelhando com os
padrões dos famosos Shopping Center da cidade de Dubai United Arab Emirates.
Foto 02: Neste primeiro plano, vê-se a Mesquita Hassan II, consideração a segunda
maior do mundo, depois da Meca, e, ao fundo, a vista aérea da cidade de Casablanca.
Fonte: (Wikipédia).
Quem já não ouviu falar ou já assistiu ao filme
Casablanca, uma produção cinematográfica norte-americana de 1942, produzida por
Michael Curtiz, tendo como atores principais Humphrey Bogart, (18991957), no papel
de Rick Blaine, e Ingrid Bergman, (19151982), como Ilsa Lund Laszlo?
Com a permissão de nossos leitores, vamos ‘ao túnel
do tempo’ e recapitular um pouco este drama de amor: o filme Casablanca
conta uma história com muito amor e lirismo vivenciada em Casablanca, Marrocos,
ao norte da África — uma cidade encravada às margens do Oceano
Atlântico, quando a história é focada na dubiedade e na indecisão
de Rick Blaine, quando “um americano amargo e cínico”, segundo a
crítica, expatriado por motivos nunca explicados, administrava, com muita competência e desenvoltura, o Rick Café, a casa noturna mais badalada
da cidade, uma espécie de Bangalô, do meu amigo Makalé,
na cidade de Porto Velho, capital do estado de Rondônia, frequentada pela alta
sociedade.
Para todos que o conheciam e falam com Rick Blaine,
este se dizia
neutro sobre as questões
políticas da época, mas, na verdade, ele era um espião que convivia com os
funcionários da Alemanha Nazista, com refugiados políticos, ladrões e os mais diversos
tipos de estrangeiros, todos atraídos
para fazerem apostas,
sendo, portanto, o
“point” de atração principal de
Casablanca, constituindo este público de alto poder aquisitivo a matéria prima
principal que o disfarçado “barman” necessitava para atingir outros vôos.
Na verdade, o objetivo principal de todo aquele trabalho
social na administração do Rick’s Café era o tráfico de armas para a Etiópia, aferindo-lhe compensadores lucros
financeiros e, ao mesmo tempo, como caminho mais curto de combate à invasão
italiana, de 1935, e, por outro lado, à Guerra Civil Espanhola, junto à
República Espanhola.
O personagem utiliza-se do amor e da virtude para
decidir se ajuda ou não a sua amada Ilsa Laszlo a sair de Casablanca com o seu marido, um dos líderes da resistência Tcheca, como forma de continuar o trabalho de combate aos
nazistas, segundo a Wikipédia.
Além da bem narrada história, na categoria de drama, com um enredo com estratégia
de guerra, romantismo e
lirismo, o filme Casablanca, na verdade, impressionou a todos com a performance
e a beleza da Ilza Laszlo Lund, interpretada pela atriz Ingrid Bergman, uma mulher casada,
bonita, deslumbrante, fascinante e irresistível, quando
entre
Rick
Blaine
e
Ilza
Laszlo
desperta um sentimento muito forte, com requinte
de um amor perfeito que conquista e domina o coração de ambos e apaixona e
contagia aos amantes da sétima arte.
Segundo os documentários e depoimentos dos críticos da época, todos que assistiram ao filme “se grudaram,
por décadas, nas telas dos cinemas de todo os continentes”, consagrando
definitivamente a cidade
de Casablanca com
o palco do
romantismo real, produzido
por Hollywood, quando materializou este sentimento no formato de um amor
verdadeiro e perfeito e, ao mesmo tempo,
transformando, assim, uma cidade comum,
pouco conhecida, até então, do Norte da África, numa cidade famosa
mundialmente.
A partir da exibição
do Filme Casablanca, a cidade passou
a ser incluída no roteiro
turístico obrigatório para todos que se programam e que desejam visitar
e conhecer os encantos e as belezas da África e tem, em sua grande maioria,
atraente Marrocos como o principal portal de entrada e como ponto de partida
para os demais países do velho mundo.
Com tantos prêmios e estatuetas conquistados em 1943, (digase de passagem,
que eu ainda não havia nascido)
a consagração do filme Casablanca conseguiu popularizar a cidade Casablanca como a maior metrópole
turística da África e tudo isto se justifica pelo poder magnetizaste, de
mistificação e de hipnotização que tem o cinema e, consequente, a força da divulgação de massa
das telas por onde a película foi exibida como o principal cenário e palco de
uma grande e romântica história de amor, nunca antes vivida por humanos — que
até hoje encanta e atrai visitantes de todos os continentes e dos quatro cantos
do planeta.
Não temos como separar
a metrópole cidade
de Casablanca do “FILME CASABLANCA”,
constituindo-se como um cartão postal,
coração e centro de atração
do turismo, da indústria e do comércio mais importante de Marrocos
e de toda a África e, ao mesmo tempo, recebendo até o momento caravanas de
turistas de todos os continentes que fazem questão de incluir em seus roteiros turísticos
o Restaurante Rick’s Café, palco do mencionado
filme, onde o espião americano trabalhava e residia e palco de
toda a trama da produção cinematográfica, em plena efervescência da 2ª Guerra
Mundial.
Foto 03: Restaurante Rick’s Café, em Casablanca, ponto
turístico e de visitação de turistas de todo o
mundo.
O que há de verdade
em toda esta emblemática história
de amor e de patriotismo é que a realidade não poderia ser falsa e nem deveria
esconder a verdadeira face, mas, por se tratar de
uma obra de ficção, tudo é justificável e possível e não inflama e nem engorda
e fez sucesso, até nossos dias — porque o povo continua sendo povo e carente de
lazer e gostamos de conviver com charmosas e belas mulheres.
Na verdade, hoje, muitos sabem que as primeiras imagens do filme Casablanca foram feitas, de fato, no Rick’s Cafe, conforme
é do conhecimento do público,
em Casablanca, Marrocos,
África, e o que poucos tinham conhecimento é que
todo o resto das filmagens do filme foi realizado nos luxuosos e confortáveis
estúdios cinematográfico de Hollywood, nos Estados Unidos.
Os documentários, livros e filmes costumam materializar épocas, personalizar ficções e destacar e promover objetos e locais,
antes desconhecidos e
sem muita importância, e
com o Restaurante Rick’s
Café não poderia ser a exceção. No período de pouco menos de uma hora (em torno de 50 minutos) que nosso grupo
visitou o Rick’s Café, em Casablanca, Marrocos, presenciou se a chegada de
várias excursões, dentre estas desembarcaram de microônibus uma delegação da
Alemanha e outra da China, quase todos
na
terceira
idade,
inclusive
a
nossa
de
Rondônia
... rsrsrs ..., atraídos pelas imagens de um filme que fora exibido para todo o mundo em 1942,
sendo premiado na época com várias estatuetas, como o melhor filme
norteamericano de todos os tempos.
Marrocos é um país localizado no extremo noroeste
da África, tendo como limites:
a norte, pelo Estreito de Gibraltar (onde faz
fronteira com a Espanha e Gibraltar), por Ceuta, pelo Mar Mediterrâneo e por
Melilla; a leste e a sul, pela Argélia; a sul, pela Mauritânia, através do Saara Ocidental; e a oeste, pelo Oceano
Atlântico.
A forma de Governo de Marrocos é a Monarquia Constitucional — onde o Rei de Marrocos
é sucedido, conforme a hierarquia convencional deste tipo de governo, sendo o Rei Mohammed VI o atual detentor
do trono deste país. Marrocos
teve sua formação
desde 1554, se libertando do julgo
da França em 2 de março de 1956 e da Espanha em 7 de abril de 1956.
A moeda de Marrocos é o Dirham (MAD), valendo hoje em torno de 4 vezes menos do que a moeda do Brasil. Isto é: R$ 1,00 (1,00
real) vale MAD 4,00 (4 Dirham). Isto significa dizer que o turista brasileiro
que chega em Casablanca tem muitas vantagens
em
se
hospedar,
em
fazer
compra e de conhecer várias cidades próximas, pois o nosso real é moeda
valorizada e tudo isto beneficia o turista brasileiro que fizer opção em conhecer
esta parte da África.
O problema crucial de Marrocos é com a escassez de água, ao contrário da cidade de Porto
Velho, “que às vezes fica alagada até o pescoço. Toda a água na cidade de
Casablanca, que chega às residências, às torneiras, ao chuveiro — e inclusive a
água mineral comercializada por lá —, é de fazer os nossos sapos da Amazônia fazerem o sinal da cruz — são
dessalinisadas e não muito palatáveis para nós que estamos acostumados com as
águas doces da bacia amazônica, em especial para a do rio Madeira.
A alternativa mais lógica é o de apelar para os refrigerantes, como a tradicional cocacola ou para a
tradicional Beer, aquela
verdinha,
a
cerveja
Heineken,
estupidamente
gelada,
a
mais
popular e encontrada em quase todos os bares e restaurantes da cidade.
Um dos fatos pitorescos e engraçado de Casablanca é que os restaurantes fecham na hora do
almoço, exceto àqueles
destinados ao turista,
enquanto os bares
não podem servir
nenhuma bebida com teor alcoólico em ambientes abertos e, em alguns, e
mesmo assim, raros, somente para os turistas, enquanto os residentes não têm o
direito de se deleitar com uma simples cerveja, a exemplo da marca Heineken,
muito popular na cidade, ou similar, por ferir frontalmente os
dispositivos e preceitos
do islamismo, profundamente
arraigados na sociedade
marroquina, quando se sabe que 99% da população
seguem fervorosamente a religião muçulmana
sumitra e 1% ao cristianismo.
No calendário marroquino o ramadão, considerado o maior evento cultural da população e ali
o jejum durante o dia é obrigatório e a noite é destinada para as comemorações
e festividades, sempre em consonância com as tradições culturais, com origens
em seus ancestrais, herdadas de geração em geração.
O cuscuz é prato tradicional e obrigatório em todos os restaurantes, especialmente na sexta feira,
sendo, portanto, o prato típico mais conhecido e preferido por toda a população
marroquina. Como forma de tornar este prato mais palatável, este é quase sempre
servido com o guisado de carne de carneiro, muito raro de vaca, ou frango
Não tenho dúvida em afirmar
que se trata de frango caipira marroquino e não deve ter “pé de gri” — conforme o registro fotográfico que fiz para ilustrar esta matéria, com uma companhia muito bem aceita: um suco branco de uma fruta que até hoje eu não descobri. Eu desconfio que seja suco de coco ou, digase de
passagem: leite de coco ou de amêndoa de sêmola de cereais.
Nós brasileiros temos preferência por um bife acebolado, com arroz e farofa e por aquele baita
churrasco, mas, naquela
região da África
isto é quase
impossível, quando tivemos
que nos contentar com o tradicional cuscuz, com guisado ou com o tagine, (um misturado) com um molho
picante, numa mistura de carne guisada com vegetais, que não nos convenceu.
Um membro de nossa delegação
de Rondônia, o Irm:. Itamar José Félix, advogado, empresário e radicado na cidade Itapuã do Oeste, estado de Rondônia,
perambulou por quase toda a cidade de Casablanca, querendo a qualquer custo
almoçar bife com arroz e farofa de farinha d’água. Acredito que até este
momento ele ainda continua em delírios, a procura deste prato, se assemelhando
ao Dom Quixote de La Mancha quando queria tocar nos moinhos.
Para não passar fome em Marrocos, temos que ter muito estômago
para não ter problemas
estomacais e intestinais, mas como já falava o velho marinheiro: “quem é do mar
não enjoa” e no que tange a este item eu não tive nenhum problema deste gênero, enquanto
os demais membros de nossa delegação, no total de
oito integrantes, a maioria teve que permanecer repousando no Hotel ou imitando o Rei Mohammed
VI, no trono, e procurar
às farmácias mais próximas e esperar passar as revoltas
e
trovoadas
das
vísceras
e
aguardar
a
calmaria
dos
ventos
para
continuar a navegar com suas respectivas naus avariadas.
As ruas e vielas da Medina principal
(cidade antiga de Casablanca) habitada por uma população
fixa e flutuante de centenas de pessoas, de baixo poder aquisitivo, com
baixíssima renda, quando vivem e trabalham com muita dificuldade para obter o sustento
de cada dia, no meio de tantas dificuldades,
sobrevivem da comercialização de alimento, como frutos do mar — peixe, arraia, polvo e lula —, carnes de carneiro,
de aves, de vaca e até de camelo, nas próprias ruas, tendo como cenários os
produtos e os
clientes com os
olhares curiosos e
espantados dos transeuntes
turistas que lotam e superlotam aquelas artérias, com características
primitivas e medievais, e dos próprios moradores que comercializam, compram
e vendem entre
si o alimento que é o pão de
cada dia.
O famoso e tradicional chá de hortelã (para nós no Brasil e para lá é chá de folhas de menthol)
constituise numa tradição e funciona como purificador do espírito e da alma e
sempre é recomendado pela direção do hotel para os hóspedes, tendo como exemplo
a nossa equipe que seguiu fielmente as orientações da gerência do hotel e
aprovou, sem exceção, o sabor e o agradável paladar do chá da tarde do
Morroccan House Hotels.
Foto 04: Membros da Delegação do GONABRO, tendo
no primeiro plano, da direita para esquerda, o então Delegado Distrital
Waldohither dos Santos Barros, Oswaldo Morales, Antônio de Almeida Sobrinho,
Luiz Gonzaga Batista, Luiz Alberto Gonzales Sanchez, Tiene Medeiros de Castro e
João Alfredo Alencar da Mata.
Nada como um papo descontraído, após uma longa
jornada de trabalho
e de visitação aos pontos turísticos da cidade de Casablanca. Durante
o ritual deste chá do Morroccan
House Hotels e por estarmos “pra lá de Marraquech”, chavão com referência a Marraquech, a cidade vermelha — a segunda cidade de Marrocos,
depois de Casablanca, com uma população fixa e flutuante em torno de 1.250.000 habitantes, muito especial pela diversidade de elementos
exóticos, do curioso
e do bizarro, motivo pelo qual o Vinicius de Morais visitou e cantou em versos
e prosas e ainda fez poesia, cantou e encantou — encravada no sopé da
Cordilheira do Alto Atlas, no portal do Saara.
Em minhas andanças científicas descobri que o mencionado tipo de hortelã
marroquino tem um efeito impressionante que faço questão
em descrever para que o prezado leitor possa muito bem utilizar, no seu
diaadia, e para quando visitar à África não se esquecer de se imunizar com os
ingredientes fármacos do hortelã marroquino, servido
em estilo coloquial
e com o esmero detalhes da tradição dos primórdios de sua
colonização.
A hortelãverde (Mentha spicata),
também
conhecida
como
hortelãdashortas
ou
hortelã
comum e hortelãdostemperos, é uma planta herbácea perene, originária
da Ásia e tradicionalmente muito atilizada em todos os continentes. A hortelã marroquino, a exemplo da nossa do Brasil, é uma planta perene,
da família Lamiaceae, tem uma substância conhecida
com o nome de mentol, com
componentes antibactericidas que combate vírus e bactérias.
O tradicional chá de hortelã tem diversas propriedades teurapêuticas muito recomendadas no diaadia como auxílio e combate nos
seguintes aspectos: dores musculares; sistema digestivo; como complemento
vitamínico do Complexo B; cálcio; potássio; combate à diarréia; cólicas
diversas; dores estomacais; dores de barriga; mau hálito; dores de garganta e
tantos outros.
Foto
06: Em visita ao magestoso Shopping Center da
cidade: “o magestoso MOROCCOM MOLL,
em
Casablanca. Marrocos, África
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