No
mundo da economia existe uma máxima que define: administra-se bem ou não existe
administração, ao contrário da lógica matemática quando duas premissas são
verdadeiras a conclusão é óbvia e sempre
verdadeira. Não existe meia verdade.
Não
existe milagre para se atingir um planejamento estratégico que oportunize
resultados 100% ajustados à realidade socioeconômica de uma população, com
benefícios para os usuários deste público alvo, quando 100% das tentativas
realizadas estão 100% apontadas para o alvo errado.
No
auge de sua atuação política, Henry Kissinger afirmou:
“o sucesso resulta
de cem pequenas coisas feitas de forma um pouco melhor. O insucesso, de cem
pequenas coisas feitas de forma um pouco pior”.
Tendo
como os principais pontos de estrangulamento do setor aquícola de Rondônia: a ausência de difusão de tecnologia do pescado;
a ausência de insumos básicos, a preços compatíveis com o poder aquisitivo do
produtor rural; o alto custo da energia elétrica para atender as necessidades
de abastecimento de água para a piscicultura; a carência de alevino e o seu exorbitante preço, acrescido da falta de
qualidade genética; a omissão do controle sanitário, por parte do poder
público, no que tange à atividade aquícola que pode colocar toda uma atividade em
‘xeque mate’ e que tem tudo para se consolidar e se tornar autossustentável, a
curto prazo, e contribuir sobremaneira com o PIB estadual e nacional e a falta
de opções de mercado para escoar a produção pesqueira, o Governo Estadual terá
que se redobrar para recuperar o tempo perdido e, assim, salvar o que de bom existe, até o presente, sob
pena em ter que assumir o ônus por tudo que de errado ocorreu, até aqui.
Não
se pode tapar o sol com a peneira, quando sabemos que cada erro cometido no
presente se multiplicará em progressão geométrica no futuro bem próximo –
quando este tempo futuro é o hoje, com múltiplos prejuízos para todos os
segmentos sociais envolvidos, direta e indiretamente, neste processo produtivo.
Para
tanto, o Governador Confúcio Moura, na condição de um grande maestro da
orquestra administrativa, terá que agir com mãos de ferro, sem usar sentimentos
e nem afinidades sanguíneas, no estilo do guerreiro Samurai para tomar decisões
e, desta maneira, as medidas deverão ser adotadas imediatas para apoiar e
fortalecer a atividade aquícola, como mecanismo para salvar e fortalecer o
setor primário que acreditou e investiu maciçamente na piscicultura,
acreditando que o Poder Público iria atender, a contento, as necessidades da
atividade, nos mais diversos níveis de sua cadeia produtiva.
Todos
têm acompanhado o esforço que temos feito para minimizar os problemas cruciais
que visualizamos, sem o auxilio e com o uso da lupa, mas velhas mazelas
permanecem, governo após governo, sem que as soluções sejam visualizadas e
encontradas, e, assim, a velha história vem se repetindo, os problemas antigos
se renovam multiplicados e vão envelhecendo, no dia-a-dia, e quem paga o ônus é
o produtor que se transformara em piscicultor, tendo como colheitas a
insatisfação, a frustração e o prejuízo financeiro atual e os que virão
inevitavelmente, porque metas erradas estão sendo implementadas, em detrimento
das soluções dos problemas.
Quando
o time de futebol está sempre perdendo, muitas vezes por deficiências dos
próprios jogadores, a corda sempre se quebra na queda do treinador, e o
governador Confúcio Moura não pode esquecer desta regra lógica universal: se
amanhã a piscicultura de Rondônia sofrer do dia para noite um ‘boom’, em
quaisquer níveis, as cobranças serão dirigidas
para o governo estadual, aí a cobra irá fumar e as consequências serão
inevitáveis, irreversíveis e politicamente desastrosas.
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