Quando
os primeiros colonos chegaram ao então Território Federal de Rondônia traziam consigo
muitos sonhos, alguma experiência em piscicultura adquirida em seus estados de
origens e muita esperança em conseguir a terra fértil e prometida, no Novo
Eldorado do Brasil — como ficou conhecida a nova fronteira agrícola, o hoje
estado de Rondônia, através de promessas e de incentivo do Governo Federal,
através do INCRA.
Não se pode separar o início da piscicultura
e a colonização de Rondônia, como dois marcos distintos: com a fase de
Rondônia, então Território Federal; e Rondônia, Estado, ambos apresentando as
mesmas dificuldades e a total ausência de estímulos e de incentivos
governamentais, quando o que prevalecia eram os trabalhos incipientes e sem
planejamento e carência de políticas públicas voltadas para incentivar a
atividade aquícola na região amazônica.
O PORQUÊ DO CAMARÃO?
Por que se incentivar o cultivo semi-intensivo
e intensivo de camarão no estado de Rondônia e região?
Resposta:
porque esta resposta se pode responder com várias perguntas.
Você considera
correto o estado do Amazonas não produzir pescado para atender as necessidades
de sua população?
Você sabia que
em torno de 90% da produção de pescado produzido em Rondônia abaste o estado do
Amazonas?
Você considera
correto que um contingente de pesquisadores que defendem a preservação do
ecossistema e a ictiofauna da bacia hidrográfica amazônica se esqueça de que
produzir alimento para abastecer os centros urbanos, rurais e ribeirinhos é tão
importante quanto combater à corrupção e punir os corruptos e os corruptores?
Com
o camarão (Litopenaeus vannamei) no
estado de Rondônia a turma do contra
já começou a atuar nos bastidores e nós vamos revelar de público quem são as Abelhas
Africanas que estão por trás de tudo isto e quais são os verdadeiros motivos
que se escondem:
·
o desconhecimento da realidade regional;
·
a ausência de conhecimentos técnicos;
·
a falta de compromisso com o estado de
Rondônia;
·
a insensatez e imperícia na condução do
serviço público;
·
a imaturidade administrativa ao criar um mal
estar entre as entidades;
·
a ausência de planejamento estratégico;
O
camarão (Litopenaeus vannamei) está sendo cultivado em todos os cinco
continentes e não oferece nenhum risco ao meio ambiente, assim descritos:
·
não se reproduz em condições naturais,
somente em laboratório;
·
não é uma espécie carnívora, portanto,
inofensiva ao meio ambiente;
·
tem aceitação do mercado consumidor,
alcançando excelente preço;
·
tem um custo/benefício que pode alcançar a 10
vezes o valor investido;
·
tem uma produtividade de até 4,0 ton/ha a
cada 95 dias;
·
tem uma produção anual de três (3) safras/ano, com até 12,0 ton/ano;
·
tem excelente preço no mercado local,
regional, nacional e internacional.
O PORQUÊ DO PIRARUCU?
Por que se incentivar o cultivo semi-intensivo
e intensivo de pirarucu (Arapaima gigas,
SHINZ, 1822) no estado de Rondônia e região?
Resposta:
porque esta resposta se pode responder com várias perguntas.
Com
o pirarucu (Arapaima gigas, 1922,
SHINZ, 1822) no estado de Rondônia um
significativo número de piscicultores estão ‘a ver navios no deserto’ . Estes
piscicultores, em diversos municípios do estado de Rondônia foram estimulados a
investirem nesta atividade e estão encontrando dificuldades em escoar a
produção, uma vez que a cadeia produtiva de pescado em Rondônia está
desestruturada e necessitando do apoio governamental nos seguintes aspectos:
·
linha de crédito subsidiada existe?
·
assistência técnica de qualidade existe?
·
qualificação profissionalizante existe?
·
infraestrutura para conservação existe?
·
tecnologia de pescado para verticalizar a
produção existe?
·
preço mínimo para garantir a produção existe?
·
infraestrutura de transporte existe?
·
infraestrutura de comercialização existe?
Os principais pontos de
estrangulamentos da produção da espécie pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822) no estado de Rondônia
são:
·
ausência
de preço mínimo para o produto;
·
ausência
de qualificação profissionalizante para verticalizar a produção;
·
ausência
de um trabalho de profilaxia para evitar o ataque de parasitas e de agentes
bacteriológicos;
·
carência
de mão de obra qualificada;
·
exorbitante
preço da ração;
·
auto
custo do insumo alevino;
·
elevado
custo da energia elétrica rural;
·
deficiência
do mercado consumidor.
A espécie pirarucu (Arapaima
gigas, SHINZ) está sendo cultivada em larga escala no estado de Rondônia e vem
frustrando a expectativa da maiores dos piscicultores que acreditaram e
investiram no cultivo semi-intensivo e intensivo desta espécie.
Não temos dúvida de que a
espécie pirarucu tem potencial para alavancar a economia regional uma vez que
dispomos de todas as condições apropriadas para o cultivo semi-intensivo e
intensivo deste peixe, considerado por todos como o bacalhau da Amazônia e o boi
de nossas águas capaz de produzir uma proteína saudável para atender as
necessidades alimentares da população, gerar emprego e renda, inclusão social,
segurança alimentar e sustentabilidade da espécie que até bem recente esteve na
lista das espécies ameaçadas de extinção.
Este evento será ministrado
por profissionais que atuam em níveis nacional e regional, com uma larga folha
de serviços prestados à aquicultura nacional, dentre estes se podem citar:
ANTÔNIO DE ALMEIDA SOBRINHO: Graduado em Engenheiro de Pesca, com Pós-Graduação
pela FAO/UFRPE em Tecnologia do Pescado e Mestrado em Desenvolvimento Regional
e Meio Ambiente, em piscicultura, através da UNIR/RO.
YURI VINICIOS DE ANDRADE LOPES: Graduado em Engenheiro de Pesca, com
Mestrado em Carcinicultura e Doutorando em Ciência Animal, através da UFERSA; O
Prof. Yuri Vinicios é proveniente do estado de Pernanbuco e já se tornou um
veterano e obstinado defensor e estudioso da espécie camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei) na região.
CARLINDO PINTO FILHO: Graduado em Medicina Veterinária, com
Especialização em Piscicultura Continental e consultor de renome nacional sobre
Cultivo Intensivo Integrado Sustentável de Pirarucu na Amazônia. O profissional
Carlindo Pinto Filho é um dos precursores da piscicultura no estado de Rondônia
e estamos fazendo dupla desde os primórdios da introdução da piscicultura no
estado de Rondônia.
FABIANE BAZZI ROCHA LEOPOLDINO; Graduada em Engenharia de Pesca quando
desenvolveu um excelente trabalho: Desempenho Produtivo e Econômico do Pirarucu
(Arapaima gigas, SCHINZ, 1822) em Fase de Crescimento, Cultivado em Diferentes
Taxas de Arraçoamento, em Viveiros Escavados.
JOÃO MACHADO NETO: Consultor do SEBRAE-RO que fará uma palestra sob o
tema: Estudo de Mercado do Pescado no Estado de Rondônia.
O SEBRAE-RO vem
desenvolvendo um expressivo trabalho, em nível estadual, em apoio à
piscicultura, no aspecto socioeconômico, culminando com a realização e
publicação de Estudo de Mercado no Estado de Rondônia, em parceria com o
Governo Federal, Governo Estadual e EMATER-RO.
Para participar deste Curso
Básico CULTIVO INTENSIVO DE CAMARÃO E PIRARUCU NA AMAZÔNIA, no período 24 a 29
de agosto de 2015, no Auditório do SINDUSCON-RO você deve procurar o local de
inscrição, no seguinte endereço: Av. 7 de Setembro, 2161, Galeria STAR,
Sub/Esquina com o Lanche 15, no horário comercial. Nossos contatos: WhatsApp
(69) 9220-9736 (69) 9919-8610.
Para o Presidente do
CREA-RO, Engenheiro Nélio Alencar “este Curso Básico Cultivo Intensivo de Camarão e Pirarucu na
Amazônia, que estará sendo realizado em Porto Velho, no período de 24 a 29 de
agosto de 2015, é parte integrante de uma ampla linha de qualificação que este
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de Rondônia vem
promovendo com o objetivo de qualificar as bases e os esteios de sustentação do
setor produtivo rural do estado de Rondônia”.
Para
que este evento ocorresse e atendesse as necessidades do setor aquícola do
estado de Rondônia, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de
Rondônia – CREA-RO e IBAPE-RO, contando com a determinação e o dinamismo do
Presidente do CREA-RO Engenheiro Nélio Alencar, com apoio de entidades
governamentais e não governamentais, tais como: FECOMÉRCIO; SEBRAE-RO; SEAGRI-RO;
EMATER-RO; OCB/SESCOOP-RO, PACAAS ENGENHARIA LTDA., SINDUSCON-RO e Entidades de
Classe, em todos os níveis, quando estaremos
realizando o Curso Básico CULTIVO INTENSIVO DE CAMARÃO E PIRARUCU NA AMAZÔNIA,
no período 24 a 29 de agosto de 2015, no Auditório do SINDUSCON-RO, com o
objetivo de difundir técnicas e sistemas de produção de camarão e de pirarucu
na Amazônia, para os diversos setores produtivos e acadêmicos, conforme a
programação a seguir:
PRIMEIRO MÓDULO:
CARACTERIZAÇÃO
DO PRODUTO: Um amplo estudo bibliográfico sobre as espécies de camarão do
Pacífico (Litopenaeus vannamei) e
pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822), incluindo subsídios para:
·
Sistema de Produção para Cultivo
Semi-Intensivo de Camarão no Estado de Rondônia;
·
Sistema de Produção para Cultivo Intensivo de
Camarão no Estado de Rondônia;
·
Sistema de Produção para Cultivo
Semi-Intensivo de Pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822) no Estado de Rondônia;
·
Sistema de Produção para Cultivo Intensivo de
Pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822) no Estado de Rondônia.
SEGUNDO MÓDULO:
·
Planejamento;
·
Local;
·
Construção;
·
Espécie a Cultivar;
·
Técnica de Criação;
·
Alimentação;
·
Administração;
·
Recomendações Técnicas.
TERCEIRO MÓDULO
·
Aula Prática;
·
Entrega de Certificados;
·
Almoço de Confraternização.
Antônio
de Almeida Sobrinho é graduado em Engenharia de Pesca, com Pós-Graduação (Lato
sensu) em Tecnologia do Pescado (FAO/UFRPE); Pós-graduação em Análise Ambiental
na Amazônia Brasileira (Lato sensu) UNIR/CREA-RO); Pós-Graduação Stricto
sensu), Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, na área de
piscicultura (UNIR) e colaborador dos seguintes veículos de comunicação:
Blog
ESPINHA NA GARGANTA e Jornal Alto Madeira.
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