quinta-feira, 9 de abril de 2015

COMO TIRAR ESPINHA DA GARGANTA: DE FORMA CORRETA NA SOGRA.



Figura 01 – Método exagerado de retirar a espinha na sogra.

Quem nunca passou momentos de aflição e de desespero com uma espinha engasgada em sua garganta?
Após escrever por vários anos e utilizar o mesmo tema: ESPINHA NA GARGANTA — somente agora decidi escrever explorando o tema, no sentido real deste binômio – ESPINHA NA GARGANTA — depois de passar por momentos de sufoco, nesta terça-feira, dia 7 de abril de 2015, com um pequeno osso de frango atravessado na garganta, sem querer descer e nem sair e assumir o papel de uma verdadeira ‘ESPINHA NA GARGANTA’.

Dizem que ‘somente através da dor se aprende a gemer’, eu comprovei, hoje, na prática o significado e os momentos desagradáveis ocasionados pela materialização deste adágio popular, mundialmente conhecido e tão debatido em todos os idiomas, em todo o planeta.

Não existe fórmula correta ou errada para se prestar socorro a uma vítima de ESPINHA NA GARGANTA, tendo-se sempre a convicção de que não ocorrem casos iguais e, sim, cada caso é um caso específico e cada espinha tem seu tamanho próprio, peculiar e situações próprias e pode implicar em um acidente simples, muito grave e até gravíssimo.

A primeira coisa que se tenta fazer ao se perceber um corpo estranho atravessado em sua garganta é se tentar engolir -- e até a segunda vez -- expulsá-la da garganta, com um simples escarro, pigarrear forte ou tosse. Quase sempre em vão.

Os peixes de escama da Amazônia têm bastantes espinhas, a exemplo da traíra, da curimatã, da jatuarana, da matrinchã, da sardinha, do piau, da branquinha, da pirapitinga, do tambaqui e de outros. O caboclo amazônida tem muita habilidade na arte de pescar e em consumir este tipo de peixe, utilizando-se, para tanto, de técnicas de ‘ticar’ (cortar em cortes bem próximos) o peixe com uma faca bastante afiada, quando é feito o corte de todas as espinhas, e se dando ao luxo em separá-las na própria boca, ao mesmo tempo, em que possam saborear no almoço ou no jantar, com quaisquer tipos de peixes com espinhas.

Sempre que alguém enrosca uma espinha de peixe em sua garganta a sensação que se tem é de ter um corpo estranho, bem superior ao tamanho real.

Torna-se muito comum se observar que os tipos de espinhas mais comuns, em casos de enroscamentos, têm o formato de um Y (ipsilon) ou forquilha como as encontradas na jatuarana e no matrichã, da família dos Brycon spp.


COMO SE DEVE PROCEDER PARA TIRAR A ESPINHA NA GARGANTA


Figura 02 – Método recomendado

1. Procure dimensionar a gravidade do problema e tentando engolir por até duas vezes;

2. Tente expulsá-la da garganta, através de um a dois pigarrear, bem forte;

Figura 03 - Método alternativo para se tirar a espinha na garganta 

3. Como terceiro passo, procure ajuda de alguém para ir ao WC (Toalete) e, com as mãos bem lavadas, insira o dedo indicador na parte afetada onde se alojou o corpo estranho e faças um toque rápido que não comprometa as amígdalas ou diafragma na garganta;

4. Quaisquer corpos estranhos que se enrosquem na garganta, como espinhas de peixes, pequenos pedaços de ossos, moedas e outros -- que podem obstruí-la e provocar lesões e asfixia -- ao não permitir a entrada de ar nos pulmões;

5. Em certos casos, quando ocorre o engasgo com partículas sólidas ou líquidas, com uma simples tosse se pode desobstruir e retirar o corpo estranho;

6. Evite aceitar as recomendações caseiras, como comer banana, farinha grossa e outros alimentos sólidos;

7. Caso não seja possível retirar o objeto de formar alternativas recomendadas, com brevidade, um médico mais próximo, de preferência um laringologista, que este, com certeza, terá os métodos e as ferramentas adequadas para equacionar o problema.


PENSAMENTO DO DIA

Sempre que ocorrer uma situação semelhante a do tema comentado — enroscamento de uma espinha na garganta, você não deve perder a classe e não se desespere: mantenha-se bastante calmo (a), ponha um guardanapo sobre o prato da refeição e saia da mesa, em silêncio, dirija-se ao WC de sua preferência e siga rigorosamente as recomendações disponibilizadas. Tenhas boa sorte.

Antônio de Almeida Sobrinho tem Graduação em Engenheiro de Pesca e Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente.

Antônio de Almeida Sobrinho é colaborador dos seguintes Portais de Notícias:

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