O governador
Confúcio Moura terá que provar no momento toda a sua astúcia, sabedoria e
maturidade política — habilidade esta que demanda muito tempo para ser maturada
— e seguir à risca a Lenda do Rei
Arthur, aquela que um jovem preparado nas ruas e que controla com muita
competência e habilidade os becos de um pequeno vilarejo, sem conhecer ao certo
sua predestinação, até aquela data, e se depara com o Ponto P, crucial e
decisivo para sobreviver e quando teve poucos segundos para fazer uma escolha
decisiva: vencer ou morrer e salvar a sua gente.
Ao ser desafiado pela espada,
Rei Arthur teria que tomar difíceis decisões: enfrentar seus demônios ou
aprender com seus próprios medos a dominar seus impulsos e minimizar a fúria do
poder para conseguir unir seu povo e vencer a tirania do mal que destruiu sua família.
O Governador Confúcio Moura vive um
momento muito semelhante ao do legendário Rei Arthur, um momento muito difícil,
politicamente, uma espécie de encruzilhada política, um momento crucial —
enquanto membros do parlamento estadual querem comer o seu fígado cru, fazem
denúncias e planejam até um processo de impeachment — e o pior não se sabe, e seus
opositores políticos se deparam com múltiplas
aflições em enfrentar de proa o vice-Governador Daniel Pereira, um político em ascensão,
de decisões corretas, sério e justo — nos
dias atuais muito raro e perigoso em se afirmar — quando estes predicados
despertam e aumentam a fúria e os receios desses parlamentares mencionados, se
Daniel Pereira ascender o poder e fizer um
‘strike’ no Estado e afetar seus interesses.
Vamos concluir nossa crônica em tom
de fábula política:
Na
Arte da Guerra aprende-se que não se deve romper com um aliado e principalmente
quando este aliado é um de seus fies escudeiros.
Na
arte da política ocorrem indubitavelmente: perdedores e perdedores. Sempre que
dois aliados se digladiam surgem sempre — ao invés de dois perdedores, agora,
passam para três prejudicados. Os dois
gladiadores e toda a população que acreditou, que apoio, votou e, agora, se
decepciona, recebendo em resposta a fúria do poder.
O
governador Confúcio Moura jamais poderia ter rompido com o vice-Governador
Daniel Pereira, seria algo parecido se o Dom Quixote de la Mancha, na obra de
Miguel de Cervantes, tivesse rompido com
seu principal escudeiro e leal amigo Sancho Pancha. Jamais, jamais, Dom Quixote, em tempo algum, teria
conseguido atingir os moinhos, mesmo que tenha sido em delírio.
Neste momento, o Governador Confúcio
Moura terá que usar as “sandálias da humildade” e procurar se entender com o
seu vice, Daniel Pereira, e prosseguir a caminha exitosa que até aqui
conseguiram trilham, em consonância com os princípios da ética, do bom senso e
do desenvolvimento do estado de Rondônia.
ESTUPIM DE
TUDO:
Tendo
como estopim e pivô de tudo — o que está ocorrendo e que gerou este “boom’
político que vem causando tanto desgaste na política tupiniquim de Rondônia,
foi a simples filiação do Deputado
Maurão de Carvalho nas fileiras do PMDB, hoje, MDB, de acordo com todos os
caciques da legenda, e, daí ocorreu um efeito ‘tsinâmico’, em cascata: Deputado
Maurão de Carvalho foi preterido a se tornar o candidato a governador pelo MDB;
os deputados passaram a temer o vice-Governador Daniel Pereira no poder; os
deputados planejaram viabilizar um impeachment para Confúcio Moura, de acordo
com gravações veiculadas na mídia; os nervos se aguçaram e ocorreu o que nunca
deveria ter ocorrido, o rompimento radical entre Confúcio Moura e Daniel
Pereira.
Confúcio
Moura vive a agonia do Rei Arthur da fábula e vive, agora, um momento crucial
semelhante aquele que se passou com o protagonista da lenda, e chegou a hora H
que ele (Confúcio) terá que por em prática tudo que aprendera, ao longo de sua
vida profissional: quer como policial, quer como médico, como administrador, como
Prefeito Municipal, como Deputado Federal e, agora, como Governador de
Rondônia, em seu segundo mandato — onde as ruas e avenidas de todas as vilas,
vilarejos e cidades se assemelham aos estreitos becos onde crescera e lutara o
Rei Arthur — da lenda e onde quem detém o poder é cortejado por muitos e traído
por vários.
Confúcio
Moura terá que exorcizar muitos espíritos, dentre estes os seus próprios
demônios e aprender a dominar os arroubos e ímpetos da fúria do poder — quando
se sabe que tanto poder não tem conforto
na cabeça, nas mãos e nos braços de administrador inabilitado e arrogante, que
não é o caso de Confúcio Moura, porém, são situações paradoxais que levam ao
extremo administrativo que oportuniza o desgaste administrativo, com
depreciação de resultados e deixam hematomas políticas nas administrações e
comprometem todo um histórico de lutas e de conquistas, em um árduo trabalho
político, em detrimento de toda a população.
Desafiado
e exigido pelo momento decisivo, onde todo minuto tem a duração de um século,
Confúcio Moura terá que sair do muro e definir se continua ou fica no Governo
e, a partir daí, preparar a sua despedida do Governo, providenciar a posse de
Daniel Pereira, na cadeira de Governador do estado de Rondônia, sem trauma e
com seu incondicional apoio, e, a partir
daí, empunhar na mão direita a espada de luta — para percorrer e correr por
várias vezes os 52 municípios do estado de Rondônia e reconfirmar os preciosos
votos, principalmente aqueles mais duvidosos, e na mão esquerda segurar o
mastro da bandeira de Rondônia, em nome da Ordem, do Progresso e do
Desenvolvimento do estado de Rondônia.
MORAL DA HISTÓRIA:
CONFÚCIO
MOURA:
No tabuleiro de xadrez do jogo político de Rondônia, dentre os possíveis
12 pré-candidatos que se apresentam para disputar as duas cadeiras ao Senador
Federal, visualiza-se como praticamente garantida uma vaga reservada para o
atual Governador Confúcio Moura, como se as urnas já houvessem sido apuradas e
os votos divulgados, e a segunda vaga
seria disputada entre os demais candidatos.
RESULTADO:
Confúcio Moura deverá ser eleito
para um mandato de 8 anos como Senador da República.
DANIEL
PEREIRA
De acordo com a lógica e
coerência dos fatos, o vice-Governador Daniel Pereira, deverá ser empossado
como Governador de Rondônia, e como fiel escudeiro e leal ao Governador
Confúcio Moura, tem a fidelidade devida a sua legenda PSB e seria muito natural
que decidisse apoiar para Senador as candidaturas de Confúcio Moura (MDB) e Jesualdo
Pires (PSB), respectivamente, em detrimento do atual Senador Valdir Raupp,
estrela do MDB, e para Governador o candidato de sua coligação, até então o
Senador Acir Gurgarz (PDT), em detrimento do Candidato Maurão de Carvalho
(MDB).
RESULTADO:
Daniel
Pereira assumiria o Governo de Rondônia — com possibilidade em concorrer o
Governo do Estado, caso o Senador Acir Gurgacz se torne inelegível após o julgamento
no STF, ou, em última instância, posteriormente, no final do mandato, possa pleitear uma vaga
de Conselheiro no TCE, a fim de continuar atuando em prol do desenvolvimento do
estado de Rondônia.
Antônio De Almeida Sobrinho é Graduado em
Engenheiro de Pesca, Pós-Graduação (Lato sensu)
em Análise Ambiental na Amazônia Brasileira e Pós-Graduação (Stricto
sensu), em nível de Mestrado, em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e escreve
semanalmente nos seguintes Portais e veículos de comunicação:
BLOGSPOT ESPINHA NA GARGANTA.
Facebook Antônio de Almeida Sobrinho
Antônio de Almeida Sobrinho é Presidente de Honra da
Academia de Letras de Jaguaruana – ALJ.
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