A pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à sucessão presidencial de 2018, está no fio da navalha e se assemelha a farinha de trigo quando está sendo preparada para se transformar em pão na padaria — ao se usar fermento e se bater, está sempre crescendo. Quanto mais se bate no Lula mais ele cresce nas pesquisas de intenções de votos.
Sempre
nestes julgamentos enigmáticos, bizarros e com características e desfechos de
filme de Cherlock Homes, o improvável pode muito bem acontecer. É quase 100% de
certeza que os juízes do Tribunal Regional Federal da 4ª.
Região (TRF-4) não irão contrariar ao julgamento do
Juiz Federal Sérgio Moro e após anunciada a sentença o próprio Juiz Sérgio Moro
irá decretar a prisão do Lula, em regime fechado, como coroamento e desfecho de
um longo e tenebroso trabalho de investigação, no âmbito da Operação Lava-Jato.
Você parece que não parou ainda para verificar o fenômeno muito raro que
ocorre no cenário político do Brasil.
Você
parece que não parou ainda para verificar o fenômeno muito raro que ocorre no
cenário político do Brasil.
Veja
o caso do ex-candidato a presidente da República em 2014, senador Aécio Neves. Ele recebeu uma votação
muito expressiva quando concorreu à presidência da República contra a
ex-presidente Dilma Rousseff, com uma votação superior a 58 milhões de votos e
no primeiro escorregão o seu patrimônio político foi para o ralo e a sua
carreira política foi reduzida a pó.
Todos têm consciência de que o senador
mineiro não será eleito mais nem ao cargo de guarda noturno de quarteirão. Sua
carreira política acabou. Seu patrimônio político foi dizimado e acabou. Agora,
a partir de 2018 ele terá que arranjar uma outra ocupação.
Com o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva o papel se investe. Quanto mais ele é acusado de ladrão, processado,
condenado e até xingado nos restaurantes, aeroportos, ruas e avenidas de todo o
pais os seus ferrenhos seguidores o aplaudem e sempre que a mídia falada,
escrita e eletrônica, incluindo as redes sociais revelam seu indiciamento em
mais um processo por corrupção ativa, passiva, lavagem de dinheiro e formação
de quadrilha seus níveis de intenções de votos, no que tange à sucessão
presidencial para 2018, vão crescendo e se a eleição fosse hoje dificilmente
ocorreria um segundo turno.
Lula acaba de fechar o sexto mês em
crescimento e chaga a 45% de aprovação, de acordo com as pesquisas Barômetro
Político Estadão – Ipsos, contra os demais possíveis candidatos com Geraldo
Alckmim (PSDB-SP), Marina Silva (REDE) e Jair Bolsonaro (PSC) que tem sofrido
bastante desgaste, nos últimos meses.
De acordo com a
pesquisa mencionada, “em junho, o ex-presidente era aprovado “um pouco” ou
“totalmente” por 28% dos brasileiros, segundo o instituto. Nos meses seguintes,
a taxa passou para 29%, 32%, 40%, 41%, 43% e, finalmente, 45%. Já a
desaprovação caiu 14 pontos porcentuais desde junho”.
De acordo com a mesma
fonte, o índice de rejeição de Lula ainda é superior aos que o seguem: está na
faixa de 54%.
Na opinião do diretor do Ipsos “a
mudança de percepção sobre o ex-presidente está vinculada à crise da rede de
proteção social no País. “Lula é bastante associado a causas sociais, e essa
associação é relevante em um momento de degradação do emprego, da economia e
dos programas de assistencialismo e fomento de políticas públicas de combate à
desigualdade, que vem aumentando no Brasil.”
Parte da população brasileira não
quer trocar o certo pelo duvidoso quando prefere repetir o que ele tem certeza,
especial quando a exigência do estomago fala mais alto — quando colocam na
balança os programas sociais adotados nos 13 anos do governo do PT, que deram
sustentação e serviram como dividendo políticos para as quatro últimas vitórias
nas eleições de presidente da República do Brasil, extensivo aos demais níveis
dos poderes, municipal, estadual e federal.
No dia 24 de janeiro de 2018, o dia
D e o ponto alto e decisivo da polêmica se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva se tornará ou não candidato à presidente da República à sucessão de 2018.
Neste
julgamento, do dia 24 de janeiro na sede do Tribunal Regional Federal da 4ª.
Região (TRF-4) deverá estar cercado com centenas de policias e com dezenas de centenas
de petistas, e de petralhas, empunhandos com bandeiras, bandeirolas, cartazes e
faixas solicitando a não condenação do ex-presidente Lula e acusando o Juiz Federal
Sérgio Moro de imparcial, acusando de julgamento político, de perseguidor e
implacável perseguidor do ex-presidente petista.
Quanto
ao pré-candidato Jair Bolsonaro (PSC),
tem 21% de aprovação e 62% de reprovação.Com o crescimento abrupto de
Lula, houve piora nas taxas de
crescimento de Bolsonaro, em relação aos dois levantamentos anteriores.
A pré-candidata Marina Silva vista
favoravelmente por 28% e desaprovada por 62% - desde outubro, a aprovação caiu
oito pontos.
Nesta mesma
pesquisa Ipsos, o pré-candidato Geraldo Alckmin (PSDB) aparece com 19% de
aprovação e 72% de rejeição, enquanto anteriormente, antes de sua ascensão a presidência do PSDB, era de 24% e 67%
respectivamente.
PERSPECTIVAS
NO PÓS 24 DE JANEIRO DE 2018
1. Os 3 Juízes
Federais do Tribunal Regional Federal da 4ª. Região (TRF-4) irão condenar o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a mais de 12 anos de prisão, em regime
fechado;
2. Ocorrerá, a partir
da decretação da prisão de Lula uma grande movimentação coordenada pelos
ferrenhos defensores e apoiadores do Lula, fruto da insatisfação popular, em
nível nacional, deverá ser desencadeada, com quebra-quebra e muitas prisões;
3. O ministro do
Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes já deverá está redigindo o texto do HC e
não tenham nenhuma dúvida, libertará o ex-presidente Lula das garras da prisão
e será recebido triunfalmente, por seus ferrenhos defensores e apoiadores,
todas pessoas íntegras e do bem, como herói e perseguido político, injustiçado e
condenado por crimes não praticados, como se roubar neste pais não ferisse
dispositivos da Constituição de 1988.
4. Como justificativa
do HC, o ex-presidente Lula será libertado das grades da prisão sob a alegação
da idade avançada e uma possível grave doença, quando uma polêmica geral, em
níveis dos poderes constituídos, se acirram;
5. Neste clima de
disse-me-disse, a República Federativa
do Brasil passe a viver e a presenciar a mais uma convulsão social e a
democracia se degrada, a níveis invejáveis, e se decompõem, o país ficará em pé
de guerra e, desta forma, a anarquia se aperfeiçoará e o Brasil se transformará
numa verdadeira republiqueta de bananas, onde até os macacos se irritam e
tentam fugir com medo das bananas;
6. O Partido dos Trabalhadores não tem um Plano B
para substituir o Lula, com um candidato popular e elegível Ficha Limpa, ao
Planalto para 2018;
7. Aparecem,
automaticamente, vários candidatos se intitulando como herdeiros naturais do ex-presidente Lula;
8.
Enfim, o pré-candidato
Ciro Gomes (PDT) aparece como o cavaleiro montado no CAVALO BRANCO e um CHAPÉU
DE COURO, representando os nordestinos no Nordeste e os espalhados em todas as
regiões do Brasil, como herdeiro natural do PT e com o aval do LULA, para receber o apoio do partido dos vermelhos
e solicitando a indicação de um vice-presidente petista para erguer a bandeira
de luta e assegurar uma disputa no segundo turno, com perspectivas até de se
tornar vitorioso para assumir a presidência da República, no dia 1º. de janeiro
de 2019. Este é o sonho que o Ciro Gomes espera que se materialize. Vamos ver que bicho vai dar.
Antônio de Almeida Sobrinho escreve semanalmente
nos seguintes Portais:
Blogspot ESPINHA NA GARGANTA
www.emrondonia.com.br.
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