Quem te viu. Quem te ver. No pais do faz de conta, os papeis se invertem.
A degradação da consciência política do eleitor do Brasil chegou ao
ponto crítico insustentável -- até estamos pensarmos, também, gradativamente, em passar
a pensar como a maioria de nossos irmão brasileiros, em pensar do lado da
conveniência – em concluir que Caixa 2 não se constitui, necessariamente, em
crime de corrupção ativa e lavagem de dinheiro, como afirmara Gilmar Mendes,
ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE).
Na opinião da maioria dos ferrenhos defensores e apoiadores da possível
candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva para concorrer à Presidência da
República do Brasil para o quadriênio 2018/2022, tem tudo a haver com a
liderança e a capacidade administrativa do ex-presidente Lula, e não importa o
que passou, mesmo sabendo que os 13 anos em que o Partido dos Trabalhadores
(PT) esteve à frente dos destinos do Brasil a economia do país se desmoronou, o
país teve por várias oportunidades ocupando as páginas dos noticiários
internacionais, como o maior cenário de corrupção da face da terra, com um
desemprego em torno de 13% e uma inflação incontrolável, em crescimento acelerado, e sem perspectivas
de recuperação, a curto e médio prazos e a população está comendo o pão que o
diabo amassou.
Eu não acredito que algum brasileiro em sua sã consciência e que não
tenha de alguma forma se locupletado com as generosidades e os modus operandi de
gestão pública do Partido dos Trabalhadores (PT) que prefira a política adotada
pelo partido dos vermelhos se repita.
Se o eleitor do Brasil que se submeteu a trocar o seu precioso voto por
uma cesta básica está mesmo disposto a reeleger novamente o Lula e, assim, colocá-lo
no poder por mais 4 anos para comandar os destinos do País – recomenda-se que
antes disto, todos deveriam consultar o Juiz Federal Sérgio Moro para saber se
este irá deixar um pretenso candidato, com 5 processos penais, quatro deles
provenientes da Operação Lava Jato e seus desdobramentos, envolvendo corrupção
ativa, passiva e por formação de quadrilha, em primeira instância – para,
depois, colocarem seus blocos nas ruas e pedirem votos para o candidato preferido.
Em se evoluindo as
premissas lançadas na mídia nacional pelo presidente do PSDB, Senador Aécio
Neves, somadas com a afirmativa do ex-presidente FHC e, agora, o desfecho do
ministro do STF e presidente TSE, Gilmar Mendes, reiterando o que os partidos
atingidos com as denúncias de Caixa 2, vem constantemente falando: ‘que é muito
diferente o político que recebeu recursos de Caixa 2 para se locupletar e, até
ficar milionário, daqueles que receberam recursos de Caixa 2 para se reelegerem,
não, necessariamente, se constituem em crime de corrupção’.
É muito provável que o Supremo Tribunal Federal (STF) seja obrigado a
dar alguns passos para traz e salvar todos os delatados com o crime de Caixa 2,
e, desta forma, salvar pelo ‘soar do gongo’ o Senador Valdir Raupp (PMDB-RO)
que como então presidente Nacional do PMDB, num período de exercício na interinidade
da legenda, recebeu recursos para financiar sua campanha a importância de R$
500.000,00 (quinhentos mil reais) para ajudar, também, a de seus
correligionários que, na verdade, é bem diferente daqueles que embolsaram
milhões e ficaram milionários com os recursos provenientes do Mensalão e da PETROBRAS.
Com as evidências da anistia do
Caixa 2, e com o silêncio de uma possível prisão a ser decretada pelo Juiz
Sérgio Moro para o ex-presidente Lula, seus seguidores fazem coro e afirmam, em
viva voz, que o feitiço irá virar contra o feiticeiro:
O Lula será eleito presidente do Brasil e o Juiz Federal Sérgio Moro
será julgado no banco dos réus -- por não cometer crime de corrupção ativa e
passiva, combater de forma indiscriminada a corrupção desenfreada e endêmica
que se instalou no Brasil e, ainda, por sua vez processar e tentar por atrás
das grades um homem muito honesto, que segundo suas próprias palavras: “Eu sou
o homem mais honesto do Brasil”.
Em assim sendo, as profecias do apoiador do Lula e a da Dilma – o cantor e
compositor Chico Buarque de Holanda quando afirma em sua antiga música Fado
Tropical:
Ai,
esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial.
Ainda vai tornar-se um império colonial
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial.
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