segunda-feira, 10 de outubro de 2016

A REVOLTA DAS URNAS: AVALIAÇÃO DA CLASSE POLÍTICA


Todo projeto político que tenha objetivo de se tornar exitoso, através de sua materialização, no âmbito da ciência política atual, deverá inexoravelmente passar por um ponto de partida brotado da fonte de  boas ideias, seguidas de sugestões, de ajustes e, por fim, de implementação de metas saídas do papel e executadas durante um determinado período de maturação e conclusão.

O povo está escaldado com promessas eleitoreiras dos velhos políticos, com palavras gastas pelo uso contínuo, através dos tempos, com promessas populistas impossíveis de serem cumpridas e quando chegam ao poder quase sempre frustram o eleitor.

A prova material desta premissa é o desabafo verdadeiro que as urnas mostraram, nesta eleição de 2 de outubro, que os parlamentares que participaram, defenderam e votaram contra a admissibilidade do impeachment da então presidente Dilma Rousseff e do então presidente da Câmara, Deputado Eduardo Cunha, que concorreram  a cargos eletivos para prefeituras de  capitais e de grandes e médias cidades brasileiras foram punidos pelos eleitores nas urnas, sem exceção e sem piedade.

Tomando-se como exemplos materiais no Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil, que comprovam que o povo está realmente preparado para votar, ao contrário do que certa vez afirmara Edson Arantes do Nascimento (Pelé) ‘que o brasileiro não sabia votar’:


ELEIÇÃO EM PORTO VELHO – RONDÔNIA

Na capital do estado de Rondônia, Porto Velho, o candidato à reeleição Dr. Mauro Nazif (PSB) correu pela raia do já ganhou, com todo aparato administrativo a sua disposição e frustrou a expectativa de seu eleitor, com uma pífia votação.

Em 2012 o candidato Dr. Mauro Nazif recebeu uma votação de 18,99% dos votos válido e foi eleito no segundo turno, com uma votação expressiva na ordem de 63,03% dos votos válidos. Nesta eleição de 2 de outubro de 2016, este recebeu uma votação de  24,15% dos votos válidos e não se classificando entre os dois mais votados.

Veja como se encontra a cidade de Porto Velho e entenda porque o atual prefeito Dr. Mauro Nazif não foi bem avaliado nas urnas neste 2 de outubro e não foi reconduzido para o cargo. Prometeu e não cumpriu.

O Dr. Mauro Nazif herdou de seu antecessor Roberto Sobrinho os famigerados Viadudos que, após quase 4 anos de administração continuam inacabados e em péssimas fases de conservações e que somente Deus sabe onde os recursos foram parar.

O candidato HILDON CHAVES (PSDB), 45, Procurador de Justiça aposentado e empresário da educação, e por se considerar um candidato preparado e com determinação para fazer uma administração diferenciada de todas as demais, segundo sua apresentação, até então, teve sua proposta apresentada muito bem, compreendida e aceita pelo eleitor que sufragou uma votação expressiva nas urnas, neste último 2 de outubro, com um percentual de 27,20% dos votos válidos, com 57.954 votos, ficando o candidato tucano em 1º lugar para disputar o segundo turno, enquanto o Candidato LÉO MORAES (PTB), 14, recebendo uma votação de acordo com as pesquisas divulgados antes das eleições, de 26,12%, com um total de 55.656 votos.

Agora chegou a hora da onça beber água:

Para o lado do candidato Dr. HILDON CHAVES (PSDB), 45, o tucano, em companhia de toda a sua passarada, está fazendo muito barulho em seu ninho, na cidade e nos distritos, e até na floresta, e está recebendo apoio incondicional da Deputada Federal Mariana Carvalho (PSDB) e do ex-Senador e Expedito Junior, (presidente Estadual do PSDB), e que sem sombra de dúvidas, também, deva receber algumas vinhetas do diretório nacional, com aparições do Senador Aécio Neves (presidente Nacional do PSDB) e do Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, (PSDB) pedindo votos para sua eleição.
Hildon Chaves e Edgar do Boi.

Para o lado do candidato LÉO MORAES (PTB), 14, conta com apoio para sua eleição de uma militância policial, como herança política de seu pai, Paulo Moraes, ex-deputado estadual e ex-Secretário de Segurança Pública, falecido bem recente, e, ainda, com apoio de parte de um contingente dos policiais civis e militares com poder de fogo para aquecer e agitar o paiol desta campanha, neste segundo turno, e até fazer surpresas para os menos desavisados.

Na briga entre o 45 (tucano) e o 14 (gato) ganhará a eleição aquele que tiver o bico e as garras mais afiadas.

No lado dos tucanos, PSDB, 45, suas bicadas sempre costumas fazer vítimas e realizar straikes em políticos tradicionais, como fez o candidato tucano João Dória Jr.,  em São Paulo, que com uma única bola derrubou três cones pesados como as ex-prefeitos: Marta Suplicy (PMDB), Luiza Erundina (PSOL) e o atual prefeito Fernando Haddad (PT).

Para o candidato do PTB, 14, Léo Moraes, com garras afiadas e muito barulho tem a vitória como certa e vem a cada dia recebendo o apoio do eleitorado jovem que se identifica com o seu arrojo política e sua performance de um político jovem, preparado e com um discurso convincente, capaz de convencer os indecisos e promete fazer uma Porto Velho moderna e dos sonhos de todos os munícipes.

Léo Moraes e Amado Rahal

Vamos aguardar para ver que bicho vai dar. Quem viver verá.


 VEJA AGORA A ELEIÇÃO NA CIDADE DE JAGUARUANA - CE
Na cidade de Jaguaruana-CE, minha terra natal, o ex-prefeito José Augusto de Almeida (PSDB) apostou todas as suas fichas e apoio o candidato ROBERTO BARBOSA (PTN), o popular ROBERTO DA VIÚVA, intitulado de PAVÃO, numa alusão ao número 19, e atuou com as forças populares, aliado aos dissidentes da atual prefeita petista ANA TEREZA.


Prefeito eleito com com 11.995 (51,83% dos votos válidos.

O candidato ROBERTO DA VIÚVA teve ao seu favor quatro pilastras que sustentaram e materializaram a sua campanha, rumo à vitória, nesta eleição de 2 de outubro próximo passado:

·         A força política de seu padrinho político, José Augusto de Almeida, presidente do PSDB em Jaguaruana-CE;

·         A sua performance de um homem do povo, sua  simplicidade e por não se caracterizar como político de carreira;

·     A atual conjuntura política nacional em não concordar com a postura do Partido dos Trabalhadores (PT) em querer levar vantagem em tudo e mergulhado num mar de corrupção;

·        As promessas de campanha não cumpridas pela atual prefeita e candidata a reeleição ANA TEREZA (PT) - que na ótica do eleitor insatisfeito são chamadas estelionato eleitoral, quando o candidato promete e não cumpre suas promessas, tendo como resultado uma administração pífia e sem grandes realizações.

Neste sentido, a candidata ANA TEREZA (PT), atual prefeita, com a máquina em alta velocidade e todo aparato municipal, apontada como franca favorita em pesquisas recentes, amargou uma derrota acachapante e perdeu para o candidato ROBERTO DA VIÚVA (PTN) por um placar de 51,83%  X 48,17% dos votos válidos

A CAMPANHA E A VITÓRIA DO CANDIDATO ROBERTO DA VIÚVA (PTN)
 A candidata petista ANA TEREZA (PT), mesmo se preocupando em esconder a sigla com a estrela vermelha e se intitulando apenas de GALO, numa alusão ao número 13, que na eleição anterior fora eleita e muito bem votada, tendo como esteio principal de sua campanha a força política do cacique político José Augusto de Almeida, ex-prefeito por três mandatos, e querido e endeusado por seus correligionários e eleitores, agora, nesta eleição a petista amargou uma derrota que deixou o GALO com a crista caída.

Após sua eleição em 2012, a prefeita petista teve uma administração distraída e pífia quando suas promessas eleitoreiras não chegaram a se materializar sendo, hoje, cobrada por seus eleitores e considerada por seus opositores de uma prefeita ausente e em ter obras fantasmas e que não chegaram a ser viabilizadas ou saídas do papel.

Na hora da onça beber água, o eleitor cobrou as promessas de campanha e como as obras não se consumaram a derrota foi enevitável e acachapante, agravada com a crise do PT, com corrupção em todos os níveis, com reflexos diretos nas urnas por parte do eleitor que não mais aguenta esta roubalheira, sem precedentes na história do Brasil.

QUANTO AO FENÔMENO QUE OCORREU EM SÃO PAULO,
TEMOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES:


O candidato João Dória (PSDB) ganhou no 1º turno em São Paulo, com 53,29% dos votos válidos.

O candidato João Dória (PSDB), 45, teve como principal aliado à boa fase da administração do Governador Geraldo Alckmin (PSDB), que ao longo de sua trajetória política tem trabalhado com seriedade, em defesa dos menos favorecidos e o povo sabe muito bem separar o joio do trigo.

O candidato tucano, como jornalista e formador de opinião, soube muito bem explorar com sabedoria e inteligência o horário eleitoral gratuito e provar por A + B que a sua candidatura não se tratava de um ‘candidato politico’ e, sim de um ‘candidato administrador’, com ideias diferenciadas, renovadas e revolucionárias e não populistas, semelhante aos demais.

Ao concorrer com dez (10) adversários políticos, com duas ex-prefeitas (Marta e Erundina) e com o atual Prefeito petista (Haddad) vejam a vitória acachapante das urnas que o candidato tucano João Dória impôs em seus adversários e mostrou que estes partidos pequenos são, na verdade desnecessários e que os eleitores não os reconhecem.

JOÃO DÓRIA (PSDB) 45, com 53,29% dos votos vlidos;
FERNANDO HADDAD (PT) 13, com 16,70% dos votos válidos;
CELSO HUSSOMANNO (PRB), 10, com 13,64% dos votos válidos;
MARTA SUPLICY (PMDB), 15, com 10,14% dos votos válidos;
LUIZA ERUNDINA (PSOL), 50, com 3,18% dos votos válidos;
MAJOR OLÍMPIO (SD), 77, com 2,02% dos votos válidos;
RICARDO YOUNG (REDE), com 0,45% dos votos válidos;
LEVY FIDELIS (PRTB), 28 com 0,37% dos votos válidos;
JÕAO BICO (PSDC), 27, com 0,10% dos votos válidos;
ALTINO (PSTU), 16, com 0,08% dos votos válidos;
HENRIQUE ÁREAS (PCO), 29 com 0,02% dos votos válidos.

A depressão da classe política brasileira, com desgaste e descréditos dos principais partidos e da maioria dos políticos de carteirinha, com transparência no cenário político nacional, influenciaram, sobremaneira, na hora de digitar seu voto na urna eletrônica.

Estas eleições estão ocorrendo em plena erupção de um vulcão chamado CORRUPÇÃO, em plena efervescência da Operação Lava Jato, jorrando corruptos e corruptores por todos os poros de um organismo cancerígeno, construindo pelo Governo do Partido dos Trabalhadores (PT), nos últimos 13 anos de gestão dos vermelhos, quando políticos e empresários foram identificados, condenados e cumprem pena por diversos crimes, dentre estes o de corrupção ativa, corrupção passiva, formação de quadrilha e por assaltos aos cofres públicos.

A ausência de financiamento privadas de empresas nas campanhas e a impopularidade do atual prefeito petista Fernando Haddad pesou na eleição de 2 de outubro na cidade de São Paulo e, ao mesmo tempo, porque o eleitor entendeu que votar em político de carreira não contribui para solucionar a atual crise em que está mergulhada o Brasil, tendo como fatores principais gestões equivocadas, corrupção generalizada, em diversos níveis da administração pública.
















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