quinta-feira, 27 de outubro de 2016

O BRASIL É REALMENTE UMA SIGLA


B - BRAVOS
  R - RAPAZES
                                                       A - APROVEITADORES
                                                       S -  SUGARAM
                                                        I -  IRRESPONSAVELMENTE
                                                        L-  LEITE DAS TETAS 

              Não temos notícias de que em nenhum país do planeta tenha proliferado um sistema de corrupção em nível semelhante ao que se instalou e se intensificou no Brasil, que possa se assemelhar ou superar ao aqui aprimorado – quando se contata que em quase todas as engrenagens da máquina administrativa, são encontrados focos, detonações e explosões de corrupção --, dando-se a sensação de estarmos diante de uma mineradora se utilizando de dinamites ou de um organismo cancerígeno, em metástase, e em fase terminal.

            Todo país necessita de um líder real, que esta liderança seja alicerçada na sabedoria, na inteligência, na probidade, na determinação e na obstinação em servir a causa pública, ao contrário de vários líderes que até então se apresentaram, fantasiados de salvadores da pátria, de benfeitores, quando de fato foram lobos, vestidos com pele de cordeiro, e se constituindo como verdadeiros adversários da população e de inimigos do Brasil.

A história recente no Brasil tem mostrado, de forma categórica e inquestionável, que as grandes promessas que se apresentaram como salvadoras da Pátria e que tiveram votações expressivas, depois, decepcionaram a todos, e se podem citar: Jânio da Silva Quadros, um político populista e habilidoso, foi eleito com uma maioria esmagadora de votos do eleitorado do Brasil, tendo como símbolo “a vassoura” com a promessa de varrer a corrupção do país.

Após sua eleição teve a proeza em condecorar Che Guevara, então ministro da Indústria de Cuba, com o Título de Grã Cruz da Ordem Nacional em 1961, um guerrilheiro e não aceito por países de regime democrático com o Brasil, entrando em confronto direto com as Forças Armadas do Brasil e, logo em seguida, com pouca mais de sete (7) meses de mandato, entre excessos de delírios e superstições, alegando que “forças ocultas iriam destroná-lo do poder, renunciou o mandato, sendo sucedido por João Belquior Marques Goulart, o vice eleito, que naquela oportunidade fora votado, sendo vice da chapa adversária, que por suas proezas e ideias esquerdistas, na ótica dos militares, o depuseram do cargo no dia 31 de março de 1964.

A partir desta data, o Brasil viveu ‘OS ANOS DE CHUMBO’, uma nova fase da história do Brasil conhecida como o ciclo da Ditadura Militar -- que durou até a eleição indireta de Tancredo Neves e a posse de seu Vice, José Sarney, em decorrência da morte do titular, na véspera de sua posse. José Sarney assumiu a Presidência da República no dia 15 de março de 1985 até 15 de março de 1990.

Como o Governo do presidente José Sarney foi marcado por vários focos de corrupção, passando por uma recessão econômica, com a criação do Plano Cruzado, desabastecimento dos supermercados, insatisfação popular e um verdadeiro caos social, em todos os níveis, o Brasil volta a conviver com um novo período  de euforia e de esperança com a candidatura de um candidato novo, identificado com as elites e apoiado por parte da mídia eletrônica, escrita, falada e televisada, quando o cognominaram com a bandeira de “O CAÇADOR DE MARAJÁ” Fernando Collor de Melo (PRN-AL) – sendo eleito em dois turnos e que com pouco mais de dois anos de mandato sofreu um processo de Impeachment, acusado de corrupção, ativa e passiva, sendo sucedido por seu vice Itamar Franco para completar o seu mandato.

A partir de 2003 a maio de 2015, o Brasil viveu sob o domínio do Partido dos Trabalhadores (PT) que dentre todos os males o que mais se destacou foi a corrupção generalizada, conhecido como ‘PERÍODO VERMELHO DA HISTÓRIA DO BRASIL’, nunca visto antes na história de toda a República Federativa do Brasil, passando por todos os sistemas de governo, desde seu descobrimento em 1500, ate nossos dias.

O atual momento em que atravessa o Brasil, iniciado com o início do segundo mandato da então presidente Dilma Rousseff e agravado até o seu Impeachment, no dia 31 de agosto de 2016, e a posse de seu vice Michel Temer, de acordo com dispositivos da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988, que assumiu um país em convulsão social, com uma crise política, econômica e social, agravada com um estágio de corrupção sem precedentes em toda história política do país, com poucas chances de recuperação, a curto e médio prazos, e de sobrevivência, quando se pode comparar a um paciente moribundo hospitalizado na UTI, sem responder os principais sinais vitais, com crise acentuada por todos os lados e, agora, para concluir o caos, surge a crise institucional, entre os principais poderes que sustentam as pilastras da República: o Poder Executivo; o Poder Legislativo e o Poder Judiciário estão se digladiando,  um querendo devorar o outro, em benefício do agravamento da crise e em detrimento da harmonia institucional entre os poderes constituídos, quando se pode chamar ‘O PERÍODO DA INCERTEZA’.

Se a situação do país estava insustentável, agora agravada com os reflexos do desfecho da CPI da PETROBRAS, e os depoimentos de prováveis delatores acusados de propinas, membros de empreiteiras e políticos presos que se propõem fazerem Delações Premiados em troca de benefícios e de executivos de diversas empresas não se tem a dimensão do estrago político que estas novas revelações possam fazer com as estrutura da República, podendo até provocar rachadoras nas paredes e chegar a implosões de colunas de sustentação e até de desmoronamento, em todos os setores da administração federal.

Cada vez que a crise se agrava no Brasil, se percebe que a população está necessitando mais do que antes de novas lideranças, de um salvador da pátria, com o perfil antes traçado: verdadeiro, sem truques, sem máscaras, sem mentiras e sem fantasias e que combata a corrupção de frente, que promova as reformas que o pais tanto necessita e que ofereça um emprego digno e que proporcione dignidade para a população que tanto espera e é merecedora.

Certa vez o Deputado Ulisses Guimarães parafraseou um autor desconhecido e afirmou: ‘O tempo é o senhor da verdade’.


Agora, eu vou parafrasear  a paráfrase: o tempo irá mostrar a verdade verdadeira.





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