segunda-feira, 5 de setembro de 2016

FONTE DE INSPIRAÇÃO PARA CORRUPÇÃO: SEMINÁRIO DOS RATOS


O Brasil tem muito orgulho em ter a escritora Lygia Fagundes Teles indicada ao Prêmio Nobel de Literatura, aos 92 anos, pleito formalizado pela União Brasileira de Escritores (UBE) com reais chances em se tornar a primeira escritora mulher e de língua portuguesa a ser galardoada com tal premiação pela Academia Sueca, cujo anúncio será feito no próximo mês de outubro.

A escritora LYGIA FAGUNDES TELLES teve suas obras traduzidas para oito idiomas, composta por quatro romances, 20 livros de contos, crônicas, participações em antologias e coletâneas.  A escritora é Membro da Academia Brasileira de Letras,  vencedora de três prêmios Jabuti (1965, 1974 e 2001) e outros internacionais como o prêmio português Camões, em 2005.

Ao discorrer sobre o tema corrupção, nos remete a uma das obras da escritora Lygia Fagundes Teles: SEMINÁRIO DOS RATOS, que no conjunto da obra utiliza uma linguagem com bastante metáforas, metonímia e tantos outros recursos literários múltiplos, predominantes em suas obras — para retratar como condimento literário, o novo mal do século e o maior adversário da democracia, em nível planetário, a corrupção, em todos os níveis da administração pública.

Em SEMINÁRIO DOS RATOS, uma das mais importantes obras de Lygia Fagundes Teles, a escritora mostra a realização de um significativo evento, uma espécie de um G-20 da área pesquisada — quando os convidados são representantes dos setores mais significativos de seu universo de pesquisa, com assento definidos previamente, se tornando um acontecimento único no gênero de roedores, de todos os tempos, recheado de fatos pitorescos, bizarros, com improvisações de todas as modalidades — possíveis e imagináveis.

Dentre os quesitos mais detalhados, se podem citar:

·         Os convidados (ratos) entram pelas portas da cozinha;

·         Somente os presentes que têm sentidos (visão, audição e olfato) aguçados podem ouvir e sentir o odor dos roedores presentes;

·         As autoridades que iriam participar do evento ficam apavorados e atônitos;

·         O evento não acontece e o ambiente é tumultuado com a presença dos roedores famintos;

·         Os convidados são devorados pelos roedores gigantes e vorazes;

·       De todos os que compareceram ao evento, apenas um sobrevivente escapou para contar história. 

    Por falar em corrupção, temos como definição: corrupção é o fato ou efeito de corromper alguém ou algo, com a finalidade de obter vantagens em relação aos outros por meios considerados ilegais ou ilícitos.

   O vocábulo “corrupção” é proveniente do latim “corruptus”  com o significado de “ato de quebrar aos pedaços”  “se decompor ou “deteriorar algo”.

                     Existem diversas formas de corrupção, dentre estas se podem citar: o suborno, extorsão, fisiologismo, nepotismo, clientelismo, corrupção ativa, corrupção passiva e peculato.

                     Calcula-se que a corrupção em todo o mundo envolva mais de 1 trilhão de dólares por ano.

                     Quando um país tem níveis de corrupção alarmantes, em todos os níveis, incontrolável, se podem afirmar com todas as letras que o regime desta nação é CLEPTOCRACIA sendo, portanto, administrada por ladrões.

                     Segundo o conteúdo do SEMINÁRIO DOS RATOS, pode-se fazer um paralelo com o Governo do Partido dos Trabalhadores (PT) em sua administração no Brasil por um período de 13 anos de desmandos e de escândalos de corrupção, em todos os níveis:

·         OS CONVIDADOS (RATOS) ENTRAM PELA PORTA DA COZINHA
Quando o Partido dos Trabalhadores (PT) foi criado, atraído pela riqueza de promessas e benefícios para os trabalhadores, de um modo geral, em todos os setores e níveis da pirâmide social, com um Estatuto robusto e prometendo lutas e conquistas para todos.
Intelectuais, líderes sindicais, artistas e boa parte da sociedade se engajaram com unhas e dentes se tornaram em elos da corrente do PT  e transformaram um Sindicato de Trabalhadores no Partido dos Trabalhadores (PT) e ganharam espaços políticos em todos os estados do Brasil, elegendo vereadores, prefeitos, Deputados Estaduais, Deputados Federais e Senadores da República e tendo a estrela maior dos vermelhos, Luiz Inácio Lula da Silva, concorrendo que concorreu em três oportunidades a Presidência da República, sendo derrotado em todos estes preitos.

De 2013 a 2015 o Brasil viveu sob a administração do Partido dos Trabalhadores (PT) sendo a classe política dominante — eleita por artifícios de marqueteiros mágicos e ilusionistas, que transformaram água em vinho, gastaram milhões de dólares e elegeram até postes.

SOMENTE OS PRESENTES QUE TÊM SENTIDOS (AUDIÇÃO, VISÃO  E OLFATO) AGUÇADOS PODEM OUVIR, VER E SENTIR O ODOR DOS ROEDORES PRESENTES
                     Com o Partido dos Trabalhadores (PT) fatos semelhantes a estes ocorreram.
                     Os membros fundadores e apoiadores que surgiram após sua fundação foram aos poucos percebendo que no papel e no discurso eram tudo um mar de rosas e que na prática e nos porões do exercício do poder os ratos faziam festa, tudo havia se transformado num mar de lama.
                     E haja lama, por todos os lados.
                     Muitos caíram fora, tendo como exemplo ilustre Hélio Pereira Bicudo, jurista e político brasileiro, militante de direitos humanos e um dos fundadores do PT. Hoje co-autor da Denúncia que justificou o Processo de Impeachment que cassou neste último 31 de agosto de 2016 a presidente afastada  Dilma Rousseff (PT), acusada por Crime de Responsabilidade, seguido de dezenas de casos de políticos e militantes que, também, deixaram a legenda por não concordar com as práticas não compatíveis com o Estatuto do Partido dos Trabalhadores (PT).
                    Os que concordaram com a bandidagem, estes não tem olfato para sentiram os odores dos ratos, não têm audição para ouvirem seus barulhos e nem visão para enxergarem seus mal feitos e nem tampouco perceberem suas presenças, com um saldo de 40 políticos e aliados da base de apoio do Governo e de assessores denunciados, julgados e condenados na Operação que ficou famosa com o nome de MENSALÃO, denunciada em 2005, e com centenas de outros acusados, condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e presos, envolvendo políticos, empresários, diretores e presidentes de empresas, doleiros e lobistas envolvidos direta e indiretamente na Operação LAVA JATO e milhões de dólares desviados dos cofres públicos — que colocaram o Brasil na maior crise econômica, política e social de sua história, desde seu descobrimento.
                     Após a chuva, sempre surge o sol, e antes mesmo que a água parasse de correr, foi deflagrada a Operação LAVA JATO, em curso até nossos dias, quando o maior escândalo envolvendo desvios de recursos públicos de toda a história da República Federativa do Brasil chegando ao ponto de naufragar, afundar e jogar na banca rota a PETROBRAS, uma das maiores empresas petrolíferas do Planeta, maior orgulho do povo brasileiro, aos olhos míopes de seus dirigentes, sem que ninguém percebesse. O corrupto tem olhos para ver e olhos para concordar.
                     Pode-se muito bem afirmar, em alto e bom som, que no SEMINÁRIO DOS RATOS, todos os roedores entraram pela Porta da Cozinha, roeram e abriram os armários, comeram o queijo, detonaram tudo,  beberam, fizeram a festa  e, ainda, carregaram tudo que quiseram, sem que os participantes do conclave percebessem.
DE TODOS OS QUE COMPARECERAM AO EVENTO, APENAS UM SOBREVIVENTE ESCAPOU PARA CONTAR A HISTÓRIA
                    Durante a efervescência da folia da festa dos rastos, surge um dos roedores, líder dos roedores, com poder de barganha, com apoio da cúpula e tenta abafar as investigações que sem dúvida iria revelas os desmandos, dedetizar e eliminar a toca de seus companheiros, sendo flagrado com os dentes no queijo, sendo preso em flagrante, cassado e preso sob os rigores da Lei e implicando em graves consequências para a ninhada dos ratazanas.


Mário Vargas Llosa, o  Prêmio Nobel de Literatura de 2010, ao participar da Bienal do Livro, em Buenos Aires, na Argentina,  ao falar com a imprensa internacional afirmou em alto e bom som que a “corrupção de Lula dá até vertigem” e acrescentou: “ Lula é a fonte de uma inspiração de corrupção sem precedentes na história brasileira”.



                     Reclamam e questionam, a quatro ventos, por que o Brasil nunca teve um escritor ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, quando a resposta é muito simples:
                    Na ótica de André Forastieri, jornalista e crítico de cinema, a maioria das obras de nossos escritores suas  histórias se passam no presente, no máximo dos anos 80 para cá e, de acordo com pesquisas desenvolvidas, 36% de nossos escritores são jornalistas, quando se dedicam a escrever obras literárias, sendo seus protagonistas, em ordem preferencial: escritor, criminoso, artista, estudante e jornalista — com universos que em muitos se restringem a um mundinho regional, coloquial e em muitos casos, com cunho autobiográfico.
                    Escritor literário que depende do poder público-político e econômica tem o rótulo de subalterno e não ganhará jamais Prêmio Nobel de Literatura.
                                          
A escritora brasileira LYGIA FAGUNDES TELLES estará concorrendo pela segunda vez ao Prêmio Nobel de Literatura e, pelo conjunto da obra, por considerar a sua avançada idade, 92 anos, tem todas as chances para se tornar a primeira escritora mulher de língua portuguesa a ganhar esta tão almejada premiação, outorgada pela Academia Real das Ciências da Suécia.

                     Não obstante a atual conjuntura política que atravessa o Brasil —   mergulhado até o pescoço na maior crise política, econômica e social de sua história, passando a frequentar as manchetes da mídia mundial escrita, falada e televisada, com uma corrupção sem precedentes em toda sua história, isto contribui, sobremaneira, para que nosso sonho seja mais uma vez adiado para novembro do ano que vem.

PENSAMENTO LITERÁRIO
É realmente um péssimo rótulo FONTE DE INSPIRAÇÃO PARA CORRUPÇÃO, alusão feita ao líder político do Brasil, que a escritora brasileira Lygia Fagundes Teles conduzirá pichada em sua testa, ao entrar no salão Nobre da Academia Sueca, em Estocolmo, que tem tudo a atrapalhar quando todos os ventos poderiam soprar a favor para conquistar o Prêmio Nobel de Literatura, como homenagem justa e merecida a uma escritora profissional que tem tudo a haver com as letras do Brasil.
Tenham todos um bom dia.
Antônio de Almeida Sobrinho escreve semanalmente nos seguintes Portais de Notícias:
www.rondoniagora.com.br
e no Blog ESPINHA NA GARGANTA.

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