sábado, 8 de julho de 2017

"CRISE ECONÔMICA DO BRASIL NÃO EXISTE" EXISTE EXCESSO DE CARA DE PAU


                         É preocupante assistir ao presidente Michel Temer afirmar que "Crise econômica no Brasil não existe", em entrevista, ao vivo e a cores, de Hamburgo, na Alemanha, onde está ocorrendo a Reunião do G-20, onde reúne os vinte países mais ricos e mais poderosos  do planeta.

14 MILHÕES DE DESEMPREGADOS
                           
O que significa então 14 milhões de trabalhadores desempregados no Brasil se isto não for uma recessão, sem precedentes em toda história do Brasil.
E recessão não é crise econômica?

Acredita-se que quando o presidente Temer se referiu à crise econômica ele deva ter pensado que se formos comparar a crise econômica com a pouca vergonha da maioria dos políticos do Brasil, envolvendo a corrupção, a crise moral e ética da classe política que denigre a nossa imagem, aqui e em todos os quadrantes da terra, acrescidas com as caras-de-paus e de pouca vergonha na cara de um contingente bem significativo da pirâmide social, tendo como representantes os nossos representantes políticos, infiltrados em todos os níveis do poder.

Se o presidente pensou neste patamar, aí a crise econômica torna-se desprezível e se pode chamar de uma simples 'marolinha', como certo dia citou o ex-presidente Lula.

Por definição econômica, a deflação é um processo inverso à inflação, sendo, portanto, uma redução de preços para o consumidor e o mesmo que a queda de preços dos produtos e mercadorias.

A economia nos ensina que se pode exemplificar: quando no Brasil, como ocorreu neste mês de junho, com uma inflação negativa, esta se pode chamar de deflação.
"Quando a inflação diminui de 10% para – 1% ao mês, pode-se afirmar que houve deflação e que a inflação passou a assumir um valor negativo."

A grande diferença entre inflação e deflação é que a primeira reduz o valor real de compras, enquanto a segunda aumenta o valor real do dinheiro.

Para os economistas de plantão, o grande risco desta deflação que ocorreu está implicitamente associado a períodos de recessão que se pode chamar de depressão.

Você não pode generalizar e falar que porque no mês de junho ocorreu no país uma deflação, os preços dos produtos tiveram uma redução do valor agregado e isto poderia ter sido ocasionado por que a oferta de produtos aumentou, em decorrência do baixo poder aquisitivo da população, com 14 milhões de desempregados e este poderá ser um dos fatores que obrigaram os preços a caírem.

No mais, existem outras justificativas econômicas e não deixa de ser uma sinalização de que a economia está reagindo, o PIB está saindo daquele crescimento Rabo de Cavalo, de crescer para baixa, porém, ainda é muito sedo para se comemorar, porque a crise política tende a se agravar nos próximos dias e, em assim sendo, não existirá porta blindada que resista a mais um processo de Impeachment - com consequências imprevisíveis que podem ser comparadas ao um tsunami de problemas e com graves e duradouras sequelas sociais e econômicas para o Brasil.


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