O Brasil tem muito orgulho em ter a
escritora Lygia Fagundes Teles indicada ao Prêmio Nobel de Literatura, aos 92
anos, pleito formalizado pela União Brasileira de Escritores (UBE) com reais
chances em se tornar a primeira escritora mulher e de língua portuguesa a ser galardoada
com tal premiação pela Academia Sueca, cujo anúncio será feito no próximo mês
de outubro.
A escritora LYGIA FAGUNDES TELLES teve suas obras traduzidas para oito idiomas,
composta por quatro romances, 20 livros de contos, crônicas, participações em
antologias e coletâneas. A escritora é
Membro da Academia Brasileira de Letras,
vencedora de três prêmios Jabuti (1965, 1974 e 2001) e outros
internacionais como o prêmio português Camões, em 2005.
Ao discorrer sobre o tema corrupção, nos
remete a uma das obras da escritora Lygia Fagundes Teles: SEMINÁRIO DOS RATOS, que no conjunto da obra utiliza uma linguagem
com bastante metáforas, metonímia e tantos outros recursos literários
múltiplos, predominantes em suas obras — para retratar como condimento
literário, o novo mal do século e o maior adversário da democracia, em nível
planetário, a corrupção, em todos os níveis da administração pública.
Em SEMINÁRIO
DOS RATOS, uma das mais importantes obras de Lygia Fagundes Teles, a
escritora mostra a realização de um significativo evento, uma espécie de um
G-20 da área pesquisada — quando os convidados são representantes dos setores
mais significativos de seu universo de pesquisa, com assento definidos
previamente, se tornando um acontecimento único no gênero de roedores, de todos
os tempos, recheado de fatos pitorescos, bizarros, com improvisações de todas
as modalidades — possíveis e imagináveis.
Dentre os quesitos mais detalhados, se
podem citar:
·
Os
convidados (ratos) entram pelas portas da cozinha;
·
Somente
os presentes que têm sentidos (visão, audição e olfato) aguçados podem ouvir e
sentir o odor dos roedores presentes;
·
As
autoridades que iriam participar do evento ficam apavorados e atônitos;
·
O
evento não acontece e o ambiente é tumultuado com a presença dos roedores
famintos;
·
Os
convidados são devorados pelos roedores gigantes e vorazes;
· De
todos os que compareceram ao evento, apenas um sobrevivente escapou para contar
história.
Por falar em corrupção, temos como definição: corrupção é o fato ou efeito de corromper alguém ou algo, com a
finalidade de obter vantagens em relação aos outros por meios considerados
ilegais ou ilícitos.
O vocábulo “corrupção” é
proveniente do latim “corruptus” com o
significado de “ato de quebrar aos pedaços”
“se decompor ou “deteriorar algo”.
Existem diversas formas de corrupção, dentre estas se podem citar: o
suborno, extorsão, fisiologismo, nepotismo, clientelismo, corrupção ativa,
corrupção passiva e peculato.
Calcula-se que a corrupção em todo o mundo envolva mais de 1 trilhão de
dólares por ano.
Quando um país tem níveis de corrupção alarmantes, em todos os níveis,
incontrolável, se podem afirmar com todas as letras que o regime desta nação é CLEPTOCRACIA
sendo, portanto, administrada por ladrões.
Segundo o conteúdo do SEMINÁRIO DOS RATOS, pode-se fazer um paralelo com
o Governo do Partido dos Trabalhadores (PT) em sua administração no Brasil por
um período de 13 anos de desmandos e de escândalos de corrupção, em todos os
níveis:
·
OS
CONVIDADOS (RATOS) ENTRAM PELA PORTA DA COZINHA
Quando o Partido dos Trabalhadores (PT)
foi criado, atraído pela riqueza de promessas e benefícios para os
trabalhadores, de um modo geral, em todos os setores e níveis da pirâmide
social, com um Estatuto robusto e prometendo lutas e conquistas para todos.
Intelectuais, líderes sindicais,
artistas e boa parte da sociedade se engajaram com unhas e dentes se tornaram em
elos da corrente do PT e transformaram
um Sindicato de Trabalhadores no Partido dos Trabalhadores (PT) e ganharam
espaços políticos em todos os estados do Brasil, elegendo vereadores,
prefeitos, Deputados Estaduais, Deputados Federais e Senadores da República e
tendo a estrela maior dos vermelhos, Luiz Inácio Lula da Silva, concorrendo que
concorreu em três oportunidades a Presidência da República, sendo derrotado em
todos estes preitos.
De 2013 a 2015 o Brasil viveu sob a
administração do Partido dos Trabalhadores (PT) sendo a classe política
dominante — eleita por artifícios de marqueteiros mágicos e ilusionistas, que
transformaram água em vinho, gastaram milhões de dólares e elegeram até postes.
SOMENTE
OS PRESENTES QUE TÊM SENTIDOS (AUDIÇÃO, VISÃO E OLFATO) AGUÇADOS PODEM OUVIR, VER E SENTIR O
ODOR DOS ROEDORES PRESENTES
Com o Partido dos Trabalhadores (PT) fatos semelhantes a estes
ocorreram.
Os membros fundadores e apoiadores que surgiram após sua fundação foram
aos poucos percebendo que no papel e no discurso eram tudo um mar de rosas e
que na prática e nos porões do exercício do poder os ratos faziam festa, tudo
havia se transformado num mar de lama.
E haja lama, por todos os lados.
Muitos caíram fora, tendo como exemplo ilustre Hélio Pereira Bicudo,
jurista e político brasileiro, militante de direitos humanos e um dos
fundadores do PT. Hoje co-autor da Denúncia que justificou o Processo de
Impeachment que cassou neste último 31
de agosto de 2016 a presidente afastada
Dilma Rousseff (PT), acusada por Crime de Responsabilidade, seguido de
dezenas de casos de políticos e militantes que, também, deixaram a legenda por
não concordar com as práticas não compatíveis com o Estatuto do Partido dos
Trabalhadores (PT).
Os que concordaram com a bandidagem, estes não tem olfato para sentiram
os odores dos ratos, não têm audição para ouvirem seus barulhos e nem visão
para enxergarem seus mal feitos e nem tampouco perceberem suas presenças, com um
saldo de 40 políticos e aliados da base de apoio do Governo e de assessores
denunciados, julgados e condenados na Operação que ficou famosa com o nome de
MENSALÃO, denunciada em 2005, e com centenas de outros acusados, condenados pelo
Supremo Tribunal Federal (STF) e presos, envolvendo políticos, empresários,
diretores e presidentes de empresas, doleiros e lobistas envolvidos direta e
indiretamente na Operação LAVA JATO e milhões de dólares desviados dos cofres
públicos — que colocaram o Brasil na maior crise econômica, política e social de
sua história, desde seu descobrimento.
Após a chuva, sempre surge o sol, e antes mesmo que a água parasse de
correr, foi deflagrada a Operação LAVA JATO, em curso até nossos dias, quando o
maior escândalo envolvendo desvios de recursos públicos de toda a história da
República Federativa do Brasil chegando ao ponto de naufragar, afundar e jogar na
banca rota a PETROBRAS, uma das maiores empresas petrolíferas do Planeta, maior
orgulho do povo brasileiro, aos olhos míopes de seus dirigentes, sem que
ninguém percebesse. O corrupto tem olhos para ver e olhos para concordar.
Pode-se muito bem afirmar, em
alto e bom som, que no SEMINÁRIO DOS RATOS, todos os roedores entraram pela
Porta da Cozinha, roeram e abriram os armários, comeram o queijo, detonaram
tudo, beberam, fizeram a festa e, ainda, carregaram tudo que quiseram, sem
que os participantes do conclave percebessem.
DE
TODOS OS QUE COMPARECERAM AO EVENTO, APENAS UM SOBREVIVENTE ESCAPOU PARA CONTAR
A HISTÓRIA
Durante a efervescência da folia da festa dos rastos, surge um dos
roedores, líder dos roedores, com poder de barganha, com apoio da cúpula e
tenta abafar as investigações que sem dúvida iria revelas os desmandos,
dedetizar e eliminar a toca de seus companheiros, sendo flagrado com os dentes
no queijo, sendo preso em flagrante, cassado e preso sob os rigores da Lei e
implicando em graves consequências para a ninhada dos ratazanas.
Mário Vargas Llosa, o Prêmio Nobel de Literatura de 2010, ao
participar da Bienal do Livro, em Buenos Aires, na Argentina, ao falar com a imprensa internacional afirmou em
alto e bom som que a “corrupção de Lula dá até vertigem” e acrescentou: “ Lula
é a fonte de uma inspiração de corrupção sem precedentes na história
brasileira”.
Reclamam e questionam, a
quatro ventos, por que o Brasil nunca teve um escritor ganhador do Prêmio Nobel
de Literatura, quando a resposta é muito simples:
Na ótica de André
Forastieri, jornalista e crítico de cinema, a maioria das obras de nossos escritores
suas histórias se passam no presente, no
máximo dos anos 80 para cá e, de acordo com pesquisas desenvolvidas, 36% de
nossos escritores são jornalistas, quando se dedicam a escrever obras
literárias, sendo seus protagonistas, em ordem preferencial: escritor,
criminoso, artista, estudante e jornalista — com universos que em muitos se
restringem a um mundinho regional, coloquial e em muitos casos, com cunho
autobiográfico.
Escritor literário que
depende do poder público-político e econômica tem o rótulo de subalterno e não
ganhará jamais Prêmio Nobel de Literatura.
A
escritora brasileira LYGIA FAGUNDES TELLES estará concorrendo pela segunda vez
ao Prêmio Nobel de Literatura e, pelo conjunto da obra, por considerar a sua
avançada idade, 92 anos, tem todas as chances para se tornar a primeira
escritora mulher de língua portuguesa a ganhar esta tão almejada premiação,
outorgada pela Academia Real das Ciências da Suécia.
Não obstante a atual
conjuntura política que atravessa o Brasil — mergulhado até o pescoço na maior crise política,
econômica e social de sua história, passando a frequentar as manchetes da mídia
mundial escrita, falada e televisada, com uma corrupção sem precedentes em toda
sua história, isto contribui, sobremaneira, para que nosso sonho seja mais uma
vez adiado para novembro do ano que vem.
PENSAMENTO LITERÁRIO
É realmente um péssimo rótulo FONTE DE
INSPIRAÇÃO PARA CORRUPÇÃO, alusão feita ao líder político do Brasil, que a
escritora brasileira Lygia Fagundes Teles conduzirá pichada em sua testa, ao
entrar no salão Nobre da Academia Sueca, em Estocolmo, que tem tudo a
atrapalhar quando todos os ventos poderiam soprar a favor para conquistar o Prêmio
Nobel de Literatura, como homenagem justa e merecida a uma escritora
profissional que tem tudo a haver com as letras do Brasil.
Tenham todos um bom dia.
Antônio de Almeida Sobrinho escreve
semanalmente nos seguintes Portais de Notícias:
www.rondoniagora.com.br
e no Blog ESPINHA NA GARGANTA.
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