Figura
01:
Pesca Artesanal e seu Crepúsculo - www.cppnac.org.br
Quem durante muito tempo foi contra o inicio dos
primeiros trabalhos de piscicultura em Rondônia, com a justificativa de que tínhamos
na época uma produção extrativa significativa — por desconhecimento técnico e
ausência de visão futurista —, quando capturávamos peixes com a mão e até com o
chapéu, hoje deve está se questionando: ‘que cego e ignorante que eu era em não
visualizar que a atividade de criação se peixes em Rondônia se transformaria em
poucos anos em uma opção econômica rentável e com potencial para geração de
emprego e renda, segurança alimentar, inclusão social e sustentabilidade
econômica e ambiental para o setor rural e para as populações tracionais
ribeirinhas da bacia hidrográfica dos principais rios e tributários do Estado’.
Enquanto a pesca extrativa de todos os rios e tributários
da bacia hidrográfica de Rondônia passou de 3.937 ton./pescado, na safra
1997/1998 para menos de 500 ton./pescado, na safra 2014/2015, a produção de
pescado proveniente da piscicultura passou de 1.492 ton./pescado, na safra
1997/1998, para 12.098,9 ton./pescado, na safra 2011/2012, com um crescimento
atípico nacional nos anos subsequentes, com uma produção em torno de 100.000
ton./pescado, na safra 2014/2015, com um crescimento de 826,52%, no período de
dois anos.
De acordo com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento
Ambiental – SEDAM-RO, as projeções de produção
proveniente da piscicultura continental para para Rondônia em 2018 será em
torno de 250 mil toneladas/pescado.
Estes dados estatísticos anteriores foram disponibilizados
pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis –
IBAMA, no que tange à piscicultura continental, e sobre a pesca extrativa continental foram
fornecidos pela Federação dos Pescadores e Aquicultores do Estado de Rondônia,
através de levantamentos realizados pela Superintendência Estadual do IBAMA.
Com o cultivo de camarão no estado de Rondônia está
ocorrendo fato semelhante ao ocorrido com a piscicultura, quando pessoas
inescrupulosas que não têm nenhum compromisso com o estado de Rondônia estão
tentando fazer lobby para que o Ciclo do Camarão seja retardado ou afetado, em
detrimento dos produtores rurais e de empresários que investiram em
infraestrutura e sofisticado laboratório para produção de pós-larvas do camarão
do Pacífico (Litopenaeus vannamei),
no município de Ouro Preto do Oeste, tendo à frente deste Laboratório o
dinâmico e obstinado Newton Tavares.
A fim de comprovar a viabilidade técnica e econômica do
cultivo do camarão do Pacífico (Litopenaeus
vannamei) no estado de Rondônia, veja sua performance em todos os 5
continentes.
Figura 03: Camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei).
POR
QUE CRIAÇÃO DE CAMARÃO EM RONDÔNIA?
·
Porque o camarão faz a
diferença, dentre as demais atividades primárias.
·
Porque o camarão tem retorno rápido, com safra
em 95 dias e uma produção de até 4.000 kg.
·
Porque o camarão pode
produzir até três safras/ano e uma produção de até 15 toneladas/camarão/ano.
·
Porque o camarão tem custo/benefício
sem precedente e inigualável no setor primário;
· Porque o camarão é um
alimento preferido por todas as classes sociais, independente da região e do
poder aquisitivo da população.
· Porque estamos, agora,
contando com o apoio do Governador Confúcio Moura e que já se posicionou que
quer a participação da SEAGRI-RO e da SEDAM-RO integrando a Comitiva
PRÓ-CAMARÃO que irá visitar e conhecer os Pólos de Carcinicultura no estado do
Ceará, com ênfase para os municípios de Aracati e de Jaguaruana.
O
PORQUÊ DO CULTIVO DE CAMARÃO EM RONDÔNIA?
Para que o leitor tenha uma ideia da viabilidade econômica do
cultivo de 1,0 ha de camarão da espécie camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei), podem-se mostrar
os seguintes cálculos: com um 1,0 ha de cultivo de camarão do Pacífico, no
período de 95 dias, se podem produzir 4.000 kg, com o peso médio de 14 g e
comercializado a R$ 30,00/kg, totalizando uma receita bruta em torno de R$ 120.000,00
(Cento e vinte mil reais). Como a carcinicultura (criação de camarão) o
produtor pode atingir até três (3) safras/ ano, conclui-se que em 1,0 ha de
cultivo de camarão desta espécie mencionada, se pode obter uma receita bruta
anual em torno de R$ 360.000,00 (Trezentos e sessenta mil reais). Temos que considerar os Custos
Fixos e os Custos Variáveis para se obter esta produção. Neste caso, estes
custos para o cultivo do camarão do Pacífico giram em torno de 50% e aferindo
ao produtor uma receita líquida de 50%, isto é: de R$ 180.000,00 (Cento e
oitenta mil reais).
Percorridos todos os trâmites técnicos e
práticos da criação de camarão, os treinados estarão aptos para iniciarem suas
atividades de criação de camarão, em sistemas semi-intensivo e intensivo no
estado de Rondônia e região.
Não se pode esquecer a
seguinte premissa: quem não seguir à risca os pré-requesitos técnicos
preconizados durante os treinamentos se tornará vulnerável e a carcinicultura
poderá se transformar em um fracasso e os sonhos em frustrações.
Lembre-se deste aviso: neste momento de crise
acentuada não é hora de teimosia. Siga rigorosamente todas as orientações
técnicas preconizadas e tenhas dias melhores e muito sucesso em sua nova
empreitada.
INSTRUTORES
DO EVENTO:
v ANTÔNIO DE ALMEIDA SOBRINHO:
Graduado em Engenharia de Pesca (UFCE); com Pós-Graduação pela FAO/UFPE/MARA em
Tecnologia do Pescado; Pós-Graduação (Lato sensu) em Análise Ambiental na Amazônia
Brasileira (CREA-RO/UNIR) e Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio
Ambiente, em piscicultura, através da UNIR/RO.
v YURI VINICIUS DE ANDRADE LOPES:
Graduado em Engenharia de Pesca, com Mestrado em Carcinicultura e Doutorando em
Ciências Animal, através da UFERSA. O Prof. Yuri Vinicius é proveniente do
estado de Pernambuco e já se tornou um veterano e obstinado defensor e
estudioso da espécie camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei) na região.
COORDENAÇÃO DO EVENTO:
v JOEL MAURO MAGALHÃES
Presidente do
IBAPE-RO
Graduação em
Engenharia Florestal
Professor
Universitário
v LUISA CABRAL SANTOS
Acadêmica de Engenharia de Pesca
Para participar deste evento: CURSO
PRÁTICO DE CRIAÇÃO DE CAMARÃO NA AMAZÔNIA que está sendo programado
para ser realizado no período de 28 a 31 de março – 1 e 2 de abril de 2016, com
inscrições na Sede do CREA-RO, sito
à Rua Elias Gorayeb, nº 2596, Bairro Liberdade – CEP 76.803-903, no horário de
07h:30 às 14h:00 min.
AVISO: Para participar deste evento, você pagará apenas uma taxa
simbólica para cobrir as despesas com o coffee break e alimentação.
Você, com certeza,
estará fazendo o melhor investimento de toda a sua vida.
Não pense duas vezes: Ligue para (69) 8111-9492.
Para maiores informações, fazer contato através
de: WhatsApp (69) 9220-9736, falar com
Antônio de Almeida ou WhatsApp (69) 9200-8124, falar com Luisa Cabral.
VAGAS
LIMITADAS.
FAÇAM
TODOS, AGORA, BEM RÁPIDO, SUAS INSCRIÇÕES.
NOTA INFORMATIVA
Gostaríamos de informar ao prezado leitor e à população,
em geral, que o Ministério da Pesca e Aquicultura – MPA foi extinto, em nível
nacional, por força da Medida Provisória N° 696, de 2 de outubro de 2015,
publicada pela Presidência da República – Casa Civil e Subchefia para Assuntos
Jurídicos no Diário Oficial da União, (D.O.U) e que no estado de Rondônia não
existe a figura de Superintendente Federal do Ministério da Pesca e Aquicultura – MPA (extinto).
Antônio de Almeida Sobrinho escreve
semanalmente nos seguintes Portais de Notícias:
e no Blog ESPINHA NA GARGANTA.
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