quarta-feira, 16 de março de 2016

Figura 01: Pesca Artesanal e seu Crepúsculo - www.cppnac.org.br

Quem durante muito tempo foi contra o inicio dos primeiros trabalhos de piscicultura em Rondônia, com a justificativa de que tínhamos na época uma produção extrativa significativa — por desconhecimento técnico e ausência de visão futurista —, quando capturávamos peixes com a mão e até com o chapéu, hoje deve está se questionando:  ‘que cego e ignorante que eu era em não visualizar que a atividade de criação se peixes em Rondônia se transformaria em poucos anos em uma opção econômica rentável e com potencial para geração de emprego e renda, segurança alimentar, inclusão social e sustentabilidade econômica e ambiental para o setor rural e para as populações tracionais ribeirinhas da bacia hidrográfica dos principais rios e tributários do Estado’.

Enquanto a pesca extrativa de todos os rios e tributários da bacia hidrográfica de Rondônia passou de 3.937 ton./pescado, na safra 1997/1998 para menos de 500 ton./pescado, na safra 2014/2015, a produção de pescado proveniente da piscicultura passou de 1.492 ton./pescado, na safra 1997/1998, para 12.098,9 ton./pescado, na safra 2011/2012, com um crescimento atípico nacional nos anos subsequentes, com uma produção em torno de 100.000 ton./pescado, na safra 2014/2015, com um crescimento de 826,52%, no período de dois anos.

De acordo com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – SEDAM-RO, as projeções de produção  proveniente da piscicultura continental para para Rondônia em 2018 será em torno de 250 mil toneladas/pescado.

Estes dados estatísticos anteriores foram disponibilizados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, no que tange à piscicultura continental, e sobre a pesca extrativa continental foram fornecidos pela Federação dos Pescadores e Aquicultores do Estado de Rondônia, através de levantamentos realizados pela Superintendência Estadual do IBAMA.

Com o cultivo de camarão no estado de Rondônia está ocorrendo fato semelhante ao ocorrido com a piscicultura, quando pessoas inescrupulosas que não têm nenhum compromisso com o estado de Rondônia estão tentando fazer lobby para que o Ciclo do Camarão seja retardado ou afetado, em detrimento dos produtores rurais e de empresários que investiram em infraestrutura e sofisticado laboratório para produção de pós-larvas do camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei), no município de Ouro Preto do Oeste, tendo à frente deste Laboratório o dinâmico e obstinado  Newton Tavares.

A fim de comprovar a viabilidade técnica e econômica do cultivo do camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei) no estado de Rondônia, veja sua performance em todos os 5 continentes.
Caixa de texto: (ABCC: BOLETIM Nº 07 – Agosto/2014)

             Figura 02
Figura 03: Camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei).


POR QUE CRIAÇÃO DE CAMARÃO EM RONDÔNIA?

·         Porque o camarão faz a diferença, dentre as demais atividades primárias.

·          Porque o camarão tem retorno rápido, com safra em 95 dias e uma produção de até 4.000 kg.

·         Porque o camarão pode produzir até três safras/ano e uma produção de até 15 toneladas/camarão/ano.

·          Porque o camarão tem custo/benefício sem precedente e inigualável no setor primário;

·      Porque o camarão é um alimento preferido por todas as classes sociais, independente da região e do poder aquisitivo da população.

·    Porque estamos, agora, contando com o apoio do Governador Confúcio Moura e que já se posicionou que quer a participação da SEAGRI-RO e da SEDAM-RO integrando a Comitiva PRÓ-CAMARÃO que irá visitar e conhecer os Pólos de Carcinicultura no estado do Ceará, com ênfase para os municípios de Aracati e de Jaguaruana.

O PORQUÊ DO CULTIVO DE CAMARÃO EM RONDÔNIA?

Para que o leitor tenha uma ideia da viabilidade econômica do cultivo de 1,0 ha de camarão da espécie camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei), podem-se mostrar os seguintes cálculos: com um 1,0 ha de cultivo de camarão do Pacífico, no período de 95 dias, se podem produzir 4.000 kg, com o peso médio de 14 g e comercializado a R$ 30,00/kg, totalizando uma receita bruta em torno de R$ 120.000,00 (Cento e vinte mil reais). Como a carcinicultura (criação de camarão) o produtor pode atingir até três (3) safras/ ano, conclui-se que em 1,0 ha de cultivo de camarão desta espécie mencionada, se pode obter uma receita bruta anual em torno de R$ 360.000,00 (Trezentos e sessenta  mil reais). Temos que considerar os Custos Fixos e os Custos Variáveis para se obter esta produção. Neste caso, estes custos para o cultivo do camarão do Pacífico giram em torno de 50% e aferindo ao produtor uma receita líquida de 50%, isto é: de R$ 180.000,00 (Cento e oitenta mil reais).

Percorridos todos os trâmites técnicos e práticos da criação de camarão, os treinados estarão aptos para iniciarem suas atividades de criação de camarão, em sistemas semi-intensivo e intensivo no estado de Rondônia e região.

Não se pode esquecer a seguinte premissa: quem não seguir à risca os pré-requesitos técnicos preconizados durante os treinamentos se tornará vulnerável e a carcinicultura poderá se transformar em um fracasso e os sonhos em frustrações.

Lembre-se deste aviso: neste momento de crise acentuada não é hora de teimosia. Siga rigorosamente todas as orientações técnicas preconizadas e tenhas dias melhores e muito sucesso em sua nova empreitada.

INSTRUTORES DO EVENTO:

v  ANTÔNIO DE ALMEIDA SOBRINHO: Graduado em Engenharia de Pesca (UFCE); com Pós-Graduação pela FAO/UFPE/MARA em Tecnologia do Pescado; Pós-Graduação (Lato sensu) em Análise Ambiental na Amazônia Brasileira (CREA-RO/UNIR) e Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, em piscicultura, através da UNIR/RO.

v  YURI VINICIUS DE ANDRADE LOPES: Graduado em Engenharia de Pesca, com Mestrado em Carcinicultura e Doutorando em Ciências Animal, através da UFERSA. O Prof. Yuri Vinicius é proveniente do estado de Pernambuco e já se tornou um veterano e obstinado defensor e estudioso da espécie camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei) na região.
COORDENAÇÃO DO EVENTO:

v  JOEL MAURO MAGALHÃES
Presidente do IBAPE-RO
Graduação em Engenharia Florestal
Professor Universitário

v  LUISA CABRAL SANTOS
   Acadêmica de Engenharia de Pesca


Para participar deste evento: CURSO PRÁTICO DE CRIAÇÃO DE CAMARÃO NA AMAZÔNIA que está sendo programado para ser realizado no período de 28 a 31 de março – 1 e 2 de abril de 2016, com inscrições na Sede do CREA-RO, sito à Rua Elias Gorayeb, nº 2596, Bairro Liberdade – CEP 76.803-903, no horário de 07h:30 às 14h:00 min.

AVISO: Para participar deste evento, você pagará apenas uma taxa simbólica para cobrir as despesas com o coffee break e alimentação.
Você, com certeza, estará fazendo o melhor investimento de toda a sua vida.

Não pense duas vezes: Ligue para (69) 8111-9492.
Para maiores informações, fazer contato através de:   WhatsApp (69) 9220-9736, falar com Antônio de Almeida ou WhatsApp (69) 9200-8124, falar com Luisa Cabral.

VAGAS LIMITADAS.
FAÇAM TODOS, AGORA, BEM RÁPIDO, SUAS INSCRIÇÕES.

NOTA INFORMATIVA

Gostaríamos de informar ao prezado leitor e à população, em geral, que o Ministério da Pesca e Aquicultura – MPA foi extinto, em nível nacional, por força da Medida Provisória N° 696, de 2 de outubro de 2015, publicada pela Presidência da República – Casa Civil e Subchefia para Assuntos Jurídicos no Diário Oficial da União, (D.O.U) e que no estado de Rondônia não existe a figura de Superintendente Federal do Ministério  da Pesca e Aquicultura – MPA (extinto).


Antônio de Almeida Sobrinho escreve semanalmente nos seguintes Portais de Notícias:

e no Blog ESPINHA NA GARGANTA.

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