Foto
01: Vista parcial da Avenida Simão
de Góis, de Jaguaruana-CE, vendo-se ao fundo a Igreja
da Matriz de Nossa
Senhora Santana.
A cidade foi batizada,
primeiramente, com o nome de Caatinga do Góis, numa referência merecida a sua
vegetação predominante, sendo mais tarde rebatizada de União, e, finalmente de Jaguaruana — tendo como
justificava a grande número de onças pretas e pintadas que por ali existiam.
De acordo com a Wikipédia, Jaguaruana
é um município brasileiro pertencente ao estado do Ceará e está localizado na
Mesorregião do Jaguaribe, na Microrregião no Vale do Jaguaribe.
O município de Jaguaruana tem clima
atípico, ao considerar uma região do sertão do Ceará, com uma média de
pluviometria anual de 780 mm, e com uma bacia hidrográfica com o rio Jaguaribe,
Riacho Araibu, Lagoa do Lagomar e Rio Campo Grande, com uma população de 32.239
habitantes, Censo IBGE-2010, e uma Densidade Demográfica de 34,73 hab/km²
Com
o aproveitamento do nome da Santa Padroeira, Nossa Senhora Santana ocorreu uma
aglutinação: JAGUAR + ANA = JAGUAR + U +
ANA = JAGUARUANA, ocorrendo uma figura de metaplasmo, por adição de sons,
conhecida com o nome de epêntese quando o acréscimo do fonema ocorre no
interior da palavra.
Com
data de criação em 4 de setembro de 1865, e instalação em 4 de março de 1866,
com toponímicade de União, quando sua criação remontam as primeiras décadas da
2ª metade do século XVIII, quando a viúva de Simão de Góis, D. Feliciana Soares
da Costa, em 1771 doou terras de sua propriedade para se construir a primeira
capela, dando, assim, origem a atual Igreja da Paróquia do Município de
Jaguaruana, sob o título de Igreja da Paróquia de Santana, na Rua da Matriz,
principal rua da cidade.
De
acordo com fontes bibliográficas disponíveis na mídia eletrônica, temos as
seguintes citações sobre a cidade de Jaguaruana:
“[
... Durante cerca de setenta anos, são escassas as referências sobre a
evolução desse reduto, o que, entretanto, não exclui o seu crescimento que o
colocaria em estágio de progresso. Com o advento da Lei Geral de 1830, que autoriza a
criação de Distritos de Paz na Província, a povoação de Catinga de Góes figura
no elenco das que seriam contempladas. Como forma de dar cumprimento ao
disposto contido na Lei Geral, tem-se como instrumento de execução a Lei de 3 de dezembro de 1832, originária da
Câmara Municipal do Aracati, ficando a instalação na dependência de autorização
governamental. Essa autorização, no entanto, deixaria de ser expedida,
considerando para tanto estar curada a capela da povoação, conforme se deduz de
Ofício Presidencial datado de 23 de janeiro de 1833
Os primeiras manisfestações eclesiasticas desenvolvidadas
na cidade remontam a data de 1761, com a doação do mencionado patrimômio,
realizado por D. Feliciana Soares da Costa, documentada através de escritura
pública, lavrada no Cartório de Lázaro Bezerril, Tabelião do Aracati, em 6 de
outubro de 1761, tendo a edificação da capela sido edificada quatro anos de seu
registro, com recursos financeiros custeados por D. Feliciana, escolhendo como
padroeira Nossa Senhora Santana.
Na política do município de Jaguaruana duas famílias
tiveram destaques: são as famílias Almeida, tendo José de Almeida Sobrinho eleito
como prefeito (por um mandato); Joaquim Rebouças de Almeida (um mandato); José
Miltom de Almeida (Vice-prefeito) e José Augusto de Almeida (três mandatos) e
por seu prestígio político apoiando a eleição de Manezinho Barbosa, Bebeto
Delfino e, por último, Ana Tereza Barbosa, neta de Manezinho Barbosa; e a
família Jaguaribe, tendo Francisco Jaguaribe (4 mandatos) e seu filho Raimundo Francisco Jaguaribe (dois mandatos).
Religiosos marcantes que prestaram relevantes serviços a
Paróquia de Jaguaruana se podem citar: como primeiro vigário da Paráquia de
Santana temos o Padre Alexandre Corrêa de Araújo Melo, natural de Aracati-CE e
empossado em 31 de janeiro de 1864; e, depois, seguidos por: Cõnego Agostinho
José de Santiago Lima; Padre Marcandes; Padre Aloisio de Castro Filgueiras,
depois Monsenhor Aloisio; Padre Raimundo Sales Façanha (do Céu e depois
Monsenhor), e, atualmente, Padre Raimundo Barbosa.
Foto
02:
Vista da carnaubeira na cidade de Jaguaruana-CE.
Com um cenário marcante e característica do sertão
nordestino, quando a carnaubeira predomina sobre as demais árvores, também,
chamada de carnaubeira e é uma árvore da família Arecaceae, do Semiárido da
Região Nordestedo Brasil – cogdominada com a árvore símbolo do estado do Ceará.
Os subproduto extraído das palhas da carnaúbeira tem
múltiplos empregos e utilização em diversos produtos industriais, tais como: em
comésticos, cápsulas de remédios, componentes eletrônicos, produtos
alimentícios, ceras polidoras e revestimentos diversos.
O município de Jaguaruana possui uma agricultura
diversificada com produção de banana, caju, manga, algodão, mandioca, milho, e
feijão.
Tem uma pecuária de corte e de leite com sérias
dificuldades, principalmente nos períodos de escassez de chuvas, criação de
suinos e aves.
Quanto ao cultivo de camarão em cativeiro, o município de
Jaguaruana vive a euforia do cíclo do camarão e aproveita a ótima fase e
comemora as benesses que este crustáceo vem proporcionando para os produtores
rurais e pequenos agricultores que se encontraram com o advento da intrudução e
do desenvolviento do camarão do pacífico (Litopenaeus vannamei) em suas
propriedades rurais, antes improdutivas.
O município de Jaguaruana vive a euforia do cíclo do
camarão e aproveita a ótima fase e comemora as benesses que este crustáceo vem
proporcionando para os produtores rurais e pequenos agricultores que se
encontraram com o advento da intrudução e do desenvolvimento do camarão do
pacífico (Litopenaeus vannamei) em suas propriedades rurais, antes
improdutivas.
Foto 03:
Produção de camarão do Pacífico
(Litopenaeus vannamei) em Jaguaruana.
Hoje, o município de Jaguaruana utiliza uma área útil de 2.500
ha com o cultivo semi-intensivo e intensivo de camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei), com uma produtividade média
em torno de 3.500kg/ha/ano, tendo um contingente de 320 carcinicultores, com
uma produção de camarão anual na ordem de 8.750 toneladas, incluindo os
pequenos, médios e grandes carcinicultores.
Em decorrência da escassez de chuvas nesta
região do semiárido do nordeste, alguns projetos de carcinicultura em Jaguaruana
estão ameaçados em ficarem inativos e a carcinicultura se ressentindo de água,
uma vez que todo o volume de água que abastece a atividade é proveniente do
subsolo, e os lençóis freáticos sofrem com a ausência e escassez de
precipitações pluviométricas e seus níveis baixam e correm sérios riscos em
secar, temporariamente.
Quanto ao setor secundário, tem destaques à
indústria têxtil, com uma significativa produção de rede e colchões, indústria
de tintas, indústria da cachaça Ypioca, dentre outras.
O nordestino, de um modo geral, está ocioso
por chuvas que faz aumentar suas esperanças e, assim, minimizar o sofrimento do
tão sofrido povo nordestino que não se cansa em esperar por dias melhores e
somente através da água suas angústias e sofrimentos serão amenizados.
Foi neste cenário do sertão semiárido do
Nordeste Brasileiro, sofrido e cheio de esperanças que eu nasci, cresci e
estudei até o segundo grau e, depois, busquei complementar meus estudos na
capital do estado (Fortaleza) e, através da Universidade Federal do Ceará – UFC
que me graduei em Engenharia de Pesca e decidi atuar na Região Norte do Brasil.
Mais tarde, em obediência mais uma vez à
força do destino, aceitei o desafio e
apostei todas as minhas fichas em iniciar minha caminhada
profissionalmente na Amazônia Brasileira, fixando residência no então
Território Federal de Rondônia, hoje, estado de Rondônia, na cidade de Porto
Velho, quando tive a missão em dar os primeiros passos para iniciar,
desenvolver e lutar pela consolidação da piscicultura, em nível estadual e
regional.
Falei e cumpri que nunca deixaria de utilizar
o binômio ‘eterno aprendiz’. Tenho estudado continuamente, quando com
dificuldades e superação conclui uma Pós-Graduação (Lato sensu) em Tecnologia
do Pescado, pela FAO/UFRPE; Pós-Graduação (Lato sensu) em Análise Ambiental na
Amazônia Brasileira, pela UNIR/CREA-RO e Pós-Graduação (Stricto sensu), em
nível de Mestrado, em Desenvolvimento
Regional e Meio Ambiente, pela UNIR.
Foto 04:
Neste registro vê-se ao centro José Augusto de Almeida e Bebeto Delfino (ex-prefeitos)
e comitiva ao participar de reunião de
trabalho social, neste último dia 14 de junho de 2015, no Distrito de Santa
Luzia-Jaguaruana-CE..
Ao ver este registro fotográfico, ao
lado do ex-prefeito José Augusto de Almeida, de seus familiares e de outros conterrâneos
que aqui militam no dia-a-dia, na cidade de Jaguaruana, pude fazer uma reflexão
e avaliar com precisão o quando deixei de contribuir com aquelas famílias
carentes que necessitam de produção de alimento, especialmente do pescado para
atender suas necessidades alimentares -— e ter me dedicado decisivamente ao
estado de Rondônia e região Norte.
Não estou arrependido, de forma
nenhuma, mais poderia ter me dividido e ter
contribuído e retribuído, de forma generosa, um pouco de tudo aquilo que
recebi de carinho e de amor do meu torrão natal, a cidade de Jaguaruana, que me
proporcionou a realizar os primeiros estudos e me deu a verdadeira noção de
vida e de cidadania.
PENSAMENTO DO MÊS
A cidade Natal de um homem de meia história traz
intrinsecamente uma força de atração tão forte e emblemática que a ciência pode
ter dificuldade em defini-la e até chamá-la de: podendo ter a tradução de forças
ocultas, quando a resistência do cordão umbilical onde o soar de um cântico de
ninar, em forma de hino, se reproduz no ouvido ao se escutar o regozijo dos
pássaros e até a voz do vento.
Antônio de Almeida Sobrinho tem Graduação em
Engenheiro de Pesca e Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente.
Antônio de Almeida Sobrinho é colaborador dos
seguintes Portais de Notícias:
www.gentedeopiniao.com.br www.rondonoticias.com.br
Blog Espinha na Garganta.
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