Por ironia do destino, a vida
imita a arte e vice-versa, e, assim, o somatório de atalhos desaguam em
mananciais de águas turvas que quando analisadas na lupa da ética nos dar a
impressão de que esteja ocorrendo uma corrente de água cristalina, dando-nos a
falsa impressão de se tratar de uma afronta ou um insulto ao poder judiciário —,
ao se lançar um candidato à presidência da república julgado e condenado, em
segunda instância, 100% inelegível, de acordo com a Lei da Ficha Limpa,
sancionada pelo próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto
presidente — leia-se 8ª
Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que aumentou a pena de 9 anos em primeira instância para 12 anos e 1 mês de prisão em segunda, no que tange ao Processo do caso do Triplex em Guarujá (SP).
Quando o ex-presidente Lula anunciou, em alto e bom
som, aos seus seguidores que ele seria o
candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) poucos entenderam a metáfora,
utilizada através de uma linguagem emblemática, se assemelhando as estratégias
adotadas na Arte da Guerra, por Sun Tzu, quando
as técnicas utilizadas por os vermelhos somente mais tarde foram se revelando,
até se chegar a fazer a leitura da Caixa Preta da Chapa TRIPLEX, encabeçado por
Lula, mesmo no presídio na Polícia Federal, em Curitiba (PR), sendo imposto como
vice-presidente, por ausência de um plano B,
o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e a co-vice-Presidente, a ex-presidenciável, deputada estadual
Manuela D’ávila (PC do B).
ESTRATÉGIA
Por enquanto o candidato
a vice-presidente, Fernando Haddad, seguirá o script traçado para seu programa
de campanha, ocupando os horários da
Propaganda Política Gratuita, no Rádio e na TV, com 2 minutos e 20 segundos,
tempo suficiente para veicular e tentar convencer o eleitor de que o candidato
Lula está sendo injustiçado e com esta estratégia angariar a adesão dos eleitores
ainda indecisos.
Por outro lado, a
militância petista está preparada para se mobilizar e por seus blocos nas ruas,
como dantes sempre fizeram, a fim de se ampliar a densidade eleitoral do
“pseudo candidato Lula” e, desta forma, irão preenchendo os horários e
aproveitando todas as oportunidades disponíveis, pagas e gratuitas, nas redes
sociais, com entrevistas, debates e demais meios de comunicação, possíveis e
imagináveis, e, assim, levar o nome do candidato Lula, seguindo à
risca as orientação do partido, ipso facto, e nunca negar de que o candidato
Lula está mesmo pra valer e “será legitimo e verdadeiro”.
Em consonância com a
legislação eleitoral vigente no Brasil, recomenda-se que os partidos podem substituir
seus candidatos até 20 dias antes da eleição, isto é, até dia 17 de setembro, e
é nesta data que o PT deverá substituir a “candidatura Lula” por Fernando
Haddad e, consequentemente, Haddad, por Manuela D’ávila.
De acordo com os mais
otimistas e ferrenhos defensores e ativistas do Partido dos Trabalhadores, (PT)
se as eleições fossem hoje e contasse com a participação do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva seria bem provável que não houvesse eleição em segundo
turno.
TEMPO DISPONÍVEL
De acordo com as fotos e o texto acima, temos estes
candidatos com tempo disponível de até 15 segundos e, portanto, não suficientes para apresentar
e divulgar suas propostas e plataformas eleitorais para serem implementadas,
caso venham a se tornar vitoriosos no próximo pleito, de outubro de 2018. Dente
estes candidatos presidenciáveis se podem citar: Jair Bolsonaro (PSL);
Guilherme Boulos (PSOL); Cabo Dacíolo (PATRIOTA); José Maria Eymael (DC); Vera
Lúcia (PSTU); João Goulart Filho (PPL) e
João Amoêdo (NOVO).
Por outro lado, somente três (3) candidatos, com
coligações com maiores números de partidos
e com maiores números de parlamentares eleitos na última eleição que
compõem seus quadros, irão dispor de 85% do tempo disponível no horário da
propaganda eleitoral gratuita, no Rádio e na TV, dentre eles tem destaques: o
candidato Geraldo Alckmin (PSDB), com 5 minutos e meio em cada bloco de 12
minutos e 30 segundos; em segundo plano, encontra-se o candidato do PT (o
TRIPLEX), com 2 minutos e 20 segundos; e, em terceiro lugar, o candidato do
Planalto, Henrique Meireles, com 2 minutos.
Ao se comentar o óbvio de um marketing de uma
campanha política, nos deparamos com os seguintes pontos chaves: i) o peso
positivo da qualidade das estratégias utilizadas no decorrer da campanha
política; ii) o montante de recursos financeiros; e iii) a capilaridade do uso
da máquina pública, aliada à força do poder do financiamento de campanha, provam
por A + B que tanto quanto maior forem os números de partidos aliados, maior
será o volume de recursos financeiros disponíveis para serem empregados e,
consequentemente, isto implicará no maior poder de barganha do candidato.
Visto por esta ótica, os candidatos Geraldo Alckmin
(PSDB) e aliados de Centrão (PR, PRB, PP, DEM e Solidariedade), o candidato do
PT (Chapa TRIPLEX) e o candidato do Planalto, Henrique Meireles, que juntos dispõem de 85% do tempo disponível da propaganda
eleitoral gratuita e terão, obviamente, maiores probabilidades em aumentarem
seus índices percentuais nas próximas pesquisas eleitorais, realizadas pelos
órgãos de pesquisas eleitorais.
ÓBVIO ESPERADO
Da mesma forma, o contrário também se aplica. Para
tanto, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) que vem despontando, até então, em
primeiro lugar em todas as pesquisas de intenções de votos — quando não é
incluído o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deverá sofrer uma queda abrupta nas próximas
pesquisas eleitorais — ao considerar que este candidato dispõe apenas de 25
segundos para defender suas propostas e discutir suas plataformas eleitorais.
O candidato Jair Bolsonaro tem uma forte tendência em não disputar um possível segundo turno, fruto da força
da mídia eletrônica, falada, escrita e televisada, sendo seguido por tantos
outros, a exemplo da candidata Marina Silva (REDE), do candidato Ciro Gomes
(PDT), Álvaro Dias (PODEMOS) e de todos os outros que pouca coisa poderão mostrar,
ao considerar a exiguidade de tempo no horário gratuito do Rádio e TV, a não
ser o de repetir aquele desgastado bordão utilizado pelo Dr. ENEAS, na campanha
eleitoral de 1989, quando ele gritava em alto e bom som: “meu nome é ENEAS”.
PENSAMENTO: RACIOCÍNIO LÓGICO
Paradoxalmente ao poder de barganha do candidato
que tiver maior volume de recursos financeiros e disponibilidade de tempo para
falar no horário gratuito do Rádio e TV, estes 25 segundos apenas disponíveis para
determinados presidenciáveis irão proporcionar
ganhos de dividendos políticos: porque
irão falar menos e reduzir o número de gafes e de agressões, proferidas e
praticadas no Rádio e na TV, ao vivo e a cores e, consequentemente, ganhar o
respeito e a admiração do eleitor e receber maior índice de intenções de votos.
Antônio De Almeida Sobrinho escreve semanalmente
nos seguintes Portais e veículos de comunicação:
BLOGSPOT ESPINHA NA GARGANTA.
Facebook Antônio de Almeida Sobrinho
Presidente do Conselho de Honra da Academia de
Letras de Jaguaruana – ALJ.
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