Como brasileiro que
somos, temos uma grande parte de culpa ao deixarmos o Brasil chegar ao estado
de degradação e de penúria a que chegou, tendo no bojo desta crise generalizada e sem
precedentes — em toda a história do país, em todos os tempos — tendo como a
grande vilã e responsável por todos os males a qualidade e a quantidade de
nossos representantes políticos, avalizados e eleitos por nós, através do voto
popular para ocuparem cargos, muitos deles por sucessivos mandatos, nas mais
diversas esferas do poder executivo, nos mais diversos níveis, passando por
vereador do município; prefeito municipal, vice-prefeito; e percorrendo as
demais escalas, como deputado estadual; deputado federal; senador da república,
presidente da república e vice-presidente da república.
O político que a sociedade escolhe, vota, elege e o credencia para lhe
representar com um mandato parlamentar, tem a cara, o sorriso e o semblante da população.
Para termos uma pequena
noção da atual crise que atravessa o Brasil vamos tomar como referencial a
insegurança pública e a vulnerabilidade a que está mergulhada a população, na
maioria das cidades brasileiras, sem exceção
— sendo mais e outras menos.
A CRIMINALIDADE:
No ano de 2015 foram
assassinados no Brasil um total de 59.080 brasileiros, com uma percentual de
28,9 assassinatos para cada 100 mil brasileiros;
No ano de 2016 foram
assassinados no Brasil um total de 57.548;
No ano de 2017, o número
de pessoas assassinadas foi de 59.103 brasileiros que perderam a vida de forma
violenta, com um índice de uma (1) pessoa assassinada a cada nove (9) minutos.
As estatísticas oficiais
registram que 116 pessoas morrem por dia no Brasil, levando com esta
estatística o país a ocupar o 10º lugar no ranking mundial que mais mata
jovens.
Para se ter a certeza
destes índices de criminalidade, será necessário, apenas, que o leitor assista
aos noticiários da mídia eletrônica escrita e televisada para se inteirar e ver
o banho de sangue mostrados, ao vivo e a cores, diariamente, nos noticiários
veiculados nas mídias e nos lares de todos os brasileiros.
CORRUPÇÃO:
Mede-se com precisão o
nível de probidade de um cidadão e de um eleitor ao se analisar o histórico do
partido que este segue e apoia e os políticos que militam e administram os
rumos desta sigla.
Vejamos um exemplo
clássico e oportuno:
Você acha que o Lula
deveria participar desta próxima eleição e administrar os rumos do Brasil por
os próximos 4 anos?
Você acha que o Aécio
Neves seria uma pessoa confiável para governar o Brasil por 4 anos, quando
postulou e perdeu para Dilma Rousseff na eleição de 2014?
A classe política que é
eleita com o precioso voto do cidadão — que sem exceção, se compromete a
representar e trabalhar com dedicação e probidade para defender os interesses
do cidadão brasileiro, e quando se sabe que a maior dedicação deste político,
durante a vigência de seu mandato são
desviados para outros alvos, dentre estes os seus interesses particulares, de seus familiares, de
suas empresas e o compromisso com o eleitor será adiado para a próxima
legislatura.
Qualquer pessoa de bom
senso entende porque o Brasil hoje considerado a 8ª economia do planeta
atravessa a maior crise socioeconômica de todos os tempos e sua população sofre
uma verdadeira convulsão social e, o pior, sem nenhuma alternativa para
equacionar seus mais graves problemas. Não teremos outras respostas a não ser:
i) a má gestão de governança dos recursos públicos e ii) a corrupção
generalizada, em todos os níveis.
Para se inverter esta
equação e colocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento, o país necessita com
urgência de um verdadeiro choque de governança, com uma administração eficiente
e eficaz — quando o próximo presidente eleito deva ter legitimidade,
competência, probidade e pulso forte — quando os membros de sua equipe que irão
ocupar os pontos estratégicos da administração pública devam ter as seguintes
prioridades e compromisso com:
- planejamento participativo;
- a segurança pública;
- a educação;
- a habitação;
- a alimentação; e
- o combate à corrupção.
Para que isto ocorra, o
eleitor terá que pensar e escolher com muita inteligência e competência o
melhor candidato para administrar os destinos dos brasileiros, de sua família,
de seus filhos e netos para os próximos 4 anos.
Se escolhermos um
candidato corrupto, teremos o agravamento da crise e o caos social será
multiplicado a n-ésima potência, a curto e médio prazos — no hoje, no amanhã e no depois — e, assim, ninguém
saberá onde a onça irá beber água, até quando;
Se escolhermos um
candidato temperamental, apenas
repetiremos a história. Mirem-se no caso do candidato Jânio da Silva Quadros, o
homem da vassoura, que prometera
consertar e varrer o Brasil e deu no que deu: desaguou no Golpe Militar de 1964,
que todos se recordam muito bem e está gravado na memória da maioria dos
brasileiros;
Se escolhermos um
candidato despreparado, apenas
repetiremos a história e iremos agravar o quadro de penúria e do caos social a
que se encontra o Brasil.
O Brasil está hoje no
fundo do poço e sua população está sem corda para sair deste imenso abismo a
que está afogado, sem emprego, sem alternativa, sem segurança, sem educação,
sem alimentação, com famílias destroçadas em decorrência da criminalidade desenfreada
e com os milhares de assassinatos de formas violentas e hediondas, todos os
dias.
Quando se vota em um
candidato teremos que entender que estamos votando e elegendo um grupo de
pessoas — que irão ocupar os cargos chaves do País, do Estado ou do Município.
Pense na sua família!
Pense nos seus filhos!
Pense na população!
Pense no melhor para o Brasil!
Pense e escolha o melhor presidente para o Brasil!
Pense e escolha o melhor governador
para o seu Estado!
Pense e escolha o melhor senador para o Brasil!
Pense e escolha o melhor deputado federal para o seu Estado e Brasil.
Pense e escolha o melhor deputado estadual para o seu Estado.
Tenham todos um feliz
Final de Semana.
Antônio De Almeida Sobrinho escreve semanalmente
nos seguintes Portais e veículos de comunicação:
BLOGSPOT ESPINHA NA GARGANTA.
Facebook Antônio de Almeida Sobrinho
Presidente do Conselho de Honra da Academia de
Letras de Jaguaruana – ALJ.
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