De
acordo com a atual conjuntura política e se levando em consideração a avaliação
atual dos governistas — que fazem parte da Comissão de Constituição e Justiça
da Câmara dos Deputados (CCJ), ainda não será desta vez que o presidente Michel
Temer será afastado do cargo de presidente da República Federativa do Brasil.
O primeiro teste de resistência para
o presidente Michel Temer ocorreu há exatamente 30 dias, após se livrar de cassação e ser
absorvido pelo gongo, e, ao mesmo tempo, também, levar de contrapeso a
elegibilidade e salvar a pele da ex-presidente Dilma Rousseff, através de um voto de
Minerva, generosamente concedido pelo presidente
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, com um plenário composto
por 7 ministros: com 3 ministros do
Supremo Tri0bunal Federal (STF), por 2
ministros do Tribunal Superior Eleitoral (Juri - TSE) e 2 ministros do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) — que compõem o Plenário do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), durante a
votação do julgamento de cassação da chapa Dilma-Temer, acusada de abuso de
poder político e econômico, no período de 8 a 10 de junho de 2017.
Nesta segunda prova de resistência, o
presidente Michel Temer é acusado de corrupção passiva, de acordo com uma
denúncia da Procuradoria-Geral da República, na pessoa de seu titular, ministro
Rodrigo Janot, que acusa o presidente Michel Temer “como destinatário final de uma
mala contendo propina de R$ 500.000,00 (Quinhentos mil reais) e de uma promessa
de outros R$ 38 milhões em vantagens indevidas, ambas da empresa JBS”.
Quando o presidente da Comissão de
Constituição e Justiça da Câmara, (CCJ) Deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) escolheu
o Deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) como Relator deste Processo
de afastamento do presidente Michel Temer, junto à CCJ da Câmara, todos já
sabiam da posição independente deste parlamentar, e como de fato isto se
comprovou, neste dia 10 de julho do corrente, ao ler o seu Relatório e votar a
favor da do Processo, enquanto
nos bastidores se comentam sobre a ligação do presidente da Câmara, Deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ, com o agora Relator do
Processo, junto à CCJ da Câmara dos Deputados, e sobre o “pseudo neutralismo” do
presidente da Câmara que vem se portando com
neutralidade durante o início dos trabalhos, de acordo com o rito
pré-estabelecido pela Constituição Federal de 1988, como primeiro na lista da
linha sucessória da presidência da República, em caso de afastamento do presidente Michel
Temer.
Como a Comissão de Constituição e
Justiça da Câmara dos Deputados (CCJ) é composta por 66 Membros Titulares e 66
Membros Suplentes, e o Governo tem intensificado sucessivas reuniões com
parlamentares das duas alas — titulares e suplentes — quando tem ocorrido inúmeras
substituições de membros titulares por suplentes, à revelia e em consenso, como mecanismo para assegurar a maioria
simples de votos, de 34 votos pró-governistas para rejeitar a admissibilidade
do Relatório, implicando, assim, em seu arquivamento definitivo, na votação a partir da próxima quarta-feira,
12, quando retornarão a se reunião em sessão junto à CCJ da Câmara dos Deputados.
A insatisfação promete aumentar por
parte de Membros Titulares da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que foram substituídos por Membros Suplentes,
à revelia, segundo alguns desabafos acirrados, veiculados na mídia eletrônica
neste dia 10 de julho, quando estes parlamentares preteridos da titularidade,
realizados por seus respectivos partidos, estão acusando os caciques
políticos e o Planalto em estarem realizando permutas de votos em troca de benesses e de
apoios políticos, por liberações de Emendas Parlamentares — e de outras
práticas não republicanas, tudo isto como poder de barganha para salvar o
afastamento do presidente Michel Temer da Presidência da República.
De uma coisa o Planalto está muito
preocupado — é com o tempo — e por isso tem pressa para que a votação na CCJ da
Câmara ocorra o mais rápido possível, a toque de caixa, antes que a oposição acorde
e coloque o ‘BLOCO NAS RUAS’ e a população insatisfeita, que hoje é a maioria,
acrescida com os 14.000.000 – quatorze milhões de brasileiros desempregados —
saiam às ruas e voltem a pintar suas caras de verde, amarelo e azul, e até de vermelho, com nariz de palhaço, e passem a falar em alto e bom som o tradicional ‘Fora Temer!’,
‘Fora Temer!’ e com a palavra de ordem para que os Membros da CCJ da
Câmara dos Deputados votem a favor da admissibilidade do Processo de Cassação
do presidente Temer e afastá-lo, definitivamente, do cargo de presidente da
República.
O governo do presidente Michel Temer
está na ‘CORDA BAMBA’, quando tem o ‘MANDATO
POR UM FIO’, e se segurando até o presente momento, com perspectivas de
salvação, até esta data, e se demorar muito, aí a onça não terá mais água para beber
e até a vaca ficará atolada na lama, de tanta corrupção que se transformou o
Brasil.
Façam todos suas apostas!
Vou fazer um prognóstico: se a
votação ocorrer num tempo hábil, o Governo terá chances reais em atingir os 34
votos necessários para rejeitar a admissibilidade do Processo de afastamento do
presidente Michel Temer, junto à CCJ da Câmara.
Como a oposição está tentando
retardar o processo de votação, a fim de agravar a situação e aumentar o
degaste do Governo, junto à opinião pública, aí o quatro pode se agravar e os
votos de hoje pró-Governo poderão se transformar em tiro de inimigo, no amanhã.
Em assim sendo, o presidente da
Câmara, Deputado Federal Rodrigo Maia, se transformará no próximo presidente da
República, no período de 180 dias, e, depois, teremos eleições que podem ser
Indiretas ou Diretas já, de acordo com o andar da carruagem.
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