segunda-feira, 18 de novembro de 2019

SE PRESO, QUERIAM O LULA LIVRE: QUANDO LIVRE, NÃO SABEM O QUE FAZER.


          O ‘MOVIMENTO LULA LIVRE’ está copiando aquela velha e degastada fábula do “Cachorro e o Caminhão” — que sempre que o CAMINHÃO passava com velocidade o CACHORRO corria em disparada atrás para alcançar o caminhão. Quando o CAMINHÃO parava, o CACHORRO não sabia o que fazer.

         Com o LULA LIVRE está ocorrendo um fato semelhante: Enquanto, com o LULA PRESO, queriam o LULA LIVRE. Agora, com o LULA LIVRE, não sabem também o que fazer.

... E por falar em LULA LIVRE, em se recusar em fazer autocrítica e reconhecer os erros cometidos pelo PT  e sua militância, durante os 14 anos da era petista, o líder do PT, Luiz Inácio Lula da Silva — o Lula Livre — compreende-se que este se esqueceu de estudar e aprender que a arte de se fazer política se faz no dia a dia da política, pondo em prática a administração dos problemas de todos, conciliando as divergências, minimizando as diferenças, equacionando conflitos, governando com todos e para todos e que os atores (partidos) envolvidos nas parcerias não devem ser vistos como coadjuvantes e, sim, todos têm que atuar como atores principais, caso contrário se repete o Mensalão — que para se manter a base de apoio à base de coadjuvantes teve que ocorrer a remuneração com recursos financeiros dos cofres públicos e isto se caracteriza como verdadeira propina, a matéria prima que alimentou e manteve os aliados unidos ao Planalto, nutrido com o leite das tetas da mamãe vaquinha da nação.

A Vaquinha da Nação com suas tetas suculentas
que vem alimentando uma grande quantidade aliados e asseclas.

Quando o líder do Partido do Trabalhadores (PT), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,  falou que o “PT não tem que fazer autocrítica e não nasceu para ser coadjuvanteo que nos veio à cabeça, ligeiramente, foi que o líder petista pouco aprendeu neste curto período de 580 dias em que passou preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba (PR) e que o desdobramento da Operação Mensalão — quando 40 coadjuvantes que tinham ligações, diretas e indiretas, com o PT em sua administração, foram presos: alguns anistiados e soltos; outros soltos, apadrinhados com os favores das leis ou em prisão domiciliar, com uso de tornozeleiras eletrônicas;  outros continuam presos, até hoje, cumprindo pena e prestes a serem libertados, com as benesses da revogação da prisão em 2ª Instância, uma decisão polêmica e muito criticada, por decisão colegiada do Supremo Tribunal Federal (STF).


Em determinada oportunidade o pensador e pintor barroco-italiano, Orazio Riminaldi (1593-1631), surpreendeu a seus seguidores com as premissas, de cunho lógico e filosófico, com os seguintes teores, que se podem encaixar neste contexto:


Há quatro coisas que não voltam atrás:
      A pedra, depois de solta da mão;
  A palavra, depois de proferida;
A ocasião, depois de perdida;
  E o tempo, depois de passado.

Quando o ex-presidente LULA afirmou, em alto e bom som, que “o PT  não nasceu para ser coadjuvante” — com a intenção de avisar para todos que sempre será ‘Cabeça de Grupo’  — causou arrepios aos demais partidos que, até então, têm participado  de suas coligações. Agora, com o grito na hora errada este desabafo soou como agressão à cúpula dos demais partidos alinhados ideologicamente, até então, e a palavra do Lula terá muita dificuldade ou jamais voltará atrás ou será corregida.

Ao ler e reler algumas obras do consagrado escritor e jornalista americano Ernert Hemingway  nos deparamos com uma premissa que nos chamou muito atenção: “Desconfio de todas as pessoas francas e simples, principalmente quando suas histórias são coerentes” e, de chofre, não pensei duas vezes. Materializei o perfil do ex-presidente Lula, de tanto ouvi-lo se queixar, tive a repentina imaginação que poderíamos muito bem enquadrar, exemplificar e tecer alguns paralelos ao tema em pauta. Após algumas reflexões, encontrou-se alguns traços de semelhança:  para nossa surpresa revelou-se ao contrário, com o perfil do ex-presidente Lula, exceto a coerência, tais como:  
·     Pessoa fraca: o Lula é muito forte e convincente porque mantém uma legião de seguidores que acredita cegamente e piamente que ele é inocente;
·  Pessoa simples: o Lula é muito arrogante porque ele acredita, insistentemente, que não cometeu nenhum erro, para o próprio, tudo que a justiça o acusou e o acusa é fruto de ilações, perseguições e de injustiças;
·   Pessoa coerente: a única coerência que detectamos no Lula é a de negar todas as acusações que a justiça o acusa, desde o princípio da abertura de seus processos, de maneira incisiva e consistente.


PENSAMENTO DO MÊS

Nós temos duas vidas e a segunda começa quando você
percebe que você só tem uma ...
Mário de Andrade

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