terça-feira, 8 de novembro de 2016

ELEIÇÕES NOS ESTADOS UNIDOS: HILLARY CLINTON OU DONALD TRUMP?

          
          Nunca antes na história dos EUA uma campanha presidencial fora tão acirrada, tão disputada e com tantos bilhões de dólares desperdiçados que dariam para amenizar a fome na face da terra.

Ao considerar os intensivos bombardeios de acusações -- e, diga-se de passagem, com o baixo nível de uso da artilharia pesada disparada nas tempestivas acusações  por parte do destemperado e mau humorado milionário candidato do Partido Republicado, Donand Trump,  quando se pode afirmar que estas eleições ficarão marcadas nos anais da história americana como uma disputa presidencial atípica e aética, sem precedentes, desde os primórdios das disputas políticas, em todos os tempos, em solo americano.

Todas a acusações do candidato Republicano Donald Trump foram  amortizadas e defendidas com os contra-ataques, quase sempre éticos, compatíveis com a formação ética-política da candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton, que perdeu um significativo dividendo político em ‘ser descuidada’ quando utilizou uma caixa eletrônica particular para se comunicar com interesses políticos, enquanto ocupava o cargo de secretária de Estado do governo de Barack Obama, entre janeiro de 2009 a fevereiro de 2013.

A performance política da candidata do Partido Democrata Hillary Clinton é do conhecimento de todos, desde à Primavera Árabe à determinação em concorrer as prévias para se tornar candidata oficial para concorrer as eleições presidenciais dos Estados Unidos da América e, assim, se tornar a primeira mulher americana a ousar tamanha façanha.

As estratégias políticas do candidato republicano Donand Trump tem o objetivo de desestabilizar o adversário, com acusações pesadas, de cunho quase sempre pessoal, em detrimento das propostas de governo e do elevado nível de uma campanha político presidencial, com vistas a ocupar o mais alto cargo de um país reconhecidamente considerado como uma das maiores  potências do planeta, incompatível com as pretensões políticas para se tornar o maior mandatário, dentre todos os continentes.

Caso se confirme o anúncio de ataque terrorista divulgado pela agência SITE, de acordo com a norte-americana Rita Katz, de que ‘o Estado Islâmico deu orientações para ataques a fim de tumultuar o processo eleitoral e conquistar a atenção da impressa’ a população americana pode a qualquer momento ser vítima de um atentado terrorista e até atrapalhar ou comprometer as eleições presidências nos Estados Unidos da América previstas para este 8 de novembro de 2016.

Ao se considerar que nas eleições nos Estados Unidos da América o eleitor não tem a obrigação constitucional em votar, os partidários do Estado Islâmico veicularam em seus canais e redes sociais, neste último dia 7, mensagens solicitando para que os muçulmanos não compareçam às urnas neste pleito à Casa Branca, tendo como candidatos a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump.

Considerada com a campanha mais cara e mais negativa na história americana, a disputa virou saco de pancadas para os dois lados e de acordo com as pesquisas divulgadas nesta última segunda-feira (7), com 1.763 possíveis eleitores, apontam a candidata Hiillary Clinton com um percentual de 47% das intenções de votos, a 43% sobre o candidato republicano Donald Trump.

Se confirmada a eficiência destas pesquisas de intenções de votos publicadas às vésperas das eleições nos EUA a candidata Democrata Hillary Clinton será eleita com uma margem bastante apertada de votos e, assim, se tornará a primeira mulher americana a ocupar a Casa Branca por duas vezes: a primeira como primeira Dama, na condição de esposa do ex-presidente Bill Clinton, e, agora, como presidente dos EUA.

Tanto os Democratas, quantos os Republicanos apostam todas suas ficham e estão confiantes em vitórias.

Quando uma disputa é tão acirrada e não se tem certezas, nem dúvidas, e nem favoritos de ganhadores e de perdedores, o resultado mais lógico seria um empate, não se esquecendo de que em determinados empates têm pesos de derrotas.

Narra uma fábula grega que os passarinhos não costumar mentir, algumas vezes podem se enganar.

Nestes dias de muitos barulhos e de muitas algazarras, os passarinhos estão anunciando em regozijo que a Hillary Clinton vai ganhar com uma margem tão apertada de votos que o atordoado bilionário Donald Trump surpreendido e não querendo aceitar a derrota, com já falara que irá ganhar as eleições americanas, neste dia 8 de novembro de 2016,, chegará a surpreender e a solicitar uma recontagem de votos, e de acordo com a constituição americana dispositivos constitucionais estão aí para lhe apoiar e acatar esta solicitação.

Aguardem os resultados das urnas e vejam que bicho vai dar.
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