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Quando o Governador Confúcio Moura anunciou a meta de transformar o
Estado de Rondônia no maior produtor de pescado da Região Norte do
Brasil, passando de 10.000 toneladas de pescado na safra 2009/2010, para
80.000 toneladas, até o final de seu Governo, muitos incrédulos de
plantão chegaram a rir e um outro, um tanto quanto menos cético, que
torce para que nada aconteça, fez até gozação.
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Esta meta é arrojada, necessária e fundamental para que o Governo do
Estado possibilite o aproveitamento racional do potencial aquícola de
Rondônia. Porém, para que isto ocorra, se torna necessário de vontade
política, determinação política e de apoio político e, neste sentido, o
Governador Confúcio Moura já anunciou com todas as letras e determinou
ao Secretário da SEDES – Secretaria de Estado do Desenvolvimento
Econômico e Social que ele quer a produção de pescado no final de seu
Governo com um volume total de 80.000 toneladas, e isto significa um
salto de oito vezes o volume de pescado que hoje Rondônia produz.
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Para que esta meta seja alcançada, a SEDES terá que fazer um esforço
concentrado e criar uma estrutura governamental com poderes especiais e
dotar esta unidades de recursos humanos, financeiros e materiais, tudo
para ontem, suficiente para implementar uma Política Pesqueira e
Aquícola de Estado, suficientes para atender as demandas de todos os
elos da cadeia produtiva de pescado, passando, necessariamente por os
seguintes pontos básicos:
-
estruturar a SEDES de uma estrutura governamental compatível com as necessidades do programa que será implementado;
-
contratação
de uma equipe de Engenheiros de Pesca, em número suficiente para
atender as necessidades das demandas do Programa que será definido para
que a meta do Governador Confúcio Moura seja, de fato, atingida;
-
formalizar
parcerias e consultorias com entidades governamentais e não
governamentais do gênero, com reais condições de operacionalizar as
ações planejadas e, assim, atingir as metas traçadas;
- dotar o setor pesqueiro e aquícola de infraestrutura de apoio aos elos da cadeia produtiva de pescado;
-
criar mecanismos para minimizar as questões das regularizações fundiárias de Rondônia;
-
agilizar
os trâmites burocráticos para expedição de licenças ambientais para a
implementação de projetos de piscicultura e de atividades afins;
-
estimular
a iniciativa privada a investir na piscicultura por meio do Programa
Pró-Peixe, PRODUZIR, Aproveitamento de Áreas Degradadas, Aproveitamentos
de Águas de Domínio Públicos, em consonância com o Decreto Nº 4.895, de
25 de novembro de 2003, em parceria com as Associações e Cooperativas
ligadas ao setor primário, aquícola, extrativista e ambiental;
-
definir
diretrizes e implementar programas e projetos de desenvolvimento
sustentável e de qualificação de mão-de-obra em tecnologia do pescado e
aquicultura para melhoria do nível tecnológico e, com isto, estimular o
incremento na produção de pescado, em níveis da pesca artesanal e do
setor primário, no âmbito do setor pesqueiro, rural, aquícola e
extrativista;
- coordenar as ações com vistas à produção de pescado, em consonância com a grandiosidade da meta definida pelo Governador Confúcio Moura que é de 80.000 toneladas de pescado, no final de 2014, no seu final de governo de seu primeiro mandato.
Fonte:
Antônio de Almeida Sobrinho é graduado em Engenharia de Pesca, com
Pós-Graduação em Análise Ambiental na Amazônia Brasileira; Pós-Graduação
em Tecnologia do Pescado (FAO/UFRPE); Mestrado em Desenvolvimento
Regional e Meio Ambiente; Diretor Fundador e Diretor do Jornal VOZ DA
TERRA; Ex-Presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Rondônia e
Ex-Coordenador Regional da SUDEPE do Estado de Rondônia e atualmente é
Presidente da COOMAPEIXE – Cooperativa Mista e Aquícola do Estado de
Rondônia
Tenham uma boa leitura e uma ótima reflexão.
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