Nunca na história política
do Brasil uma campanha eleitoral à sucessão presidencial fora tão acirrada e
maquiavélica, com recheios de fatos bizarros e macabros, com muitas mentiras e
falsas promessas, com blefes em ambos os lados, denúncias em doses duplas, fake
news em cascatas, pesquisas falsas, acusações caluniosas e até verdadeiras, calúnias, difamações e até
atentado de morte e sangue no asfalto.
Pela primeira vez se vê um candidato
fantasiado de camaleão — mudando de cor e se vestindo com a Bandeira do Brasil
e desprezando as cores vermelhas do PT, colocando no lixo a máscara do LULA e
fazendo o “mea culpa” que tanto seus oposicionistas cobravam durante a campanha
do primeiro turno, quando afirmara que realmente houve o aparelhamento do
estado e a frouxidão para a corrupção governamental desenfreada, renegando uma
passado de glórias, de falcatruas generosas e coletivas e de momentos
memoráveis que conviveram passeando no trem da alegria, na época das vacas
gordas, financiados com as propinas do Mensalão, do Petrolão e com propinas outras,
diversas e fartas.
ORIGENS DOS CANDIDATOS
FERNANDO HADDAD (PT): Nascido e crescido nas entranhas do
Partido dos Trabalhadores (PT), criado e educado ouvindo os ensinamentos do
líder Luiz Inácio Lula da Silva — candidato por um partido criado no final do
último governo militar do então presidente João Batista Figueiredo — oriundo
das lutas sindicais, principalmente dos trabalhadores metalúrgicos, cujos
propósitos atraíram a simpatia dos trabalhadores dos demais segmentos trabalhistas
e, desta forma, ascendeu ao poder, através da eleição em 2002, com seu
principal líder, Luiz Inácio Lula da Silva, o popular LULA.
HADDAD NÃO É MAIS LULA, ELES NEM SE CONHECEM.
Com o término trágico do quarto mandato presidencial do Partido
dos Trabalhadores (PT), de forma brusca e melancólica (suspeito de golpe, até
hoje não muito bem explicado para muitos), com o Impeachment da então
presidente Dilma Rousseff, em 31 de agosto de 2016 — quando o Senado
(presidente, senador Renan Calheiros) e o presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF) (ministro Ricardo Lewandowski) oficializam o Impeachment da então
presidente Dilma Rousseff e preservaram os seus direitos políticos — e em
seguida deram a posse ao seu vice-presidente Michel Temer.
A partir daí, a imagem do PT que estava apagada continuou a se
desbotar ao chegar ao ponto de o partido dos vermelhos ter dificuldades em
encontrar um nome para substituir a sua maior estrela: o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, acusado, condenado e preso na Sede da Polícia Federal de
Curitiba-PR, em primeira e segunda instâncias, acusado por corrupção e lavagem
de dinheiro, desde 7 de abril próximo passado, cumpre pena em regime fechado
por 12 anos e um mês de detenção, recaindo a substituição para o ex-prefeito de
São Paulo, derrotado nas urnas na última eleição para a sucessão municipal de
São Paulo, tendo como consequência a dezenas de centenas de promessas não
cumpridas, enquanto prefeito da cidade de São Paulo e arrastando nas costas
alguns processos em diversos níveis e ordens que mais cedo ou mais tarde irão
lhe dar algumas dores de cabeça.
Se formos fazer o registro zoológico de “pedegree” do candidato
a presidente da República Fernando Haddad (PT) encontraremos uma linhagem zootécnica não
muito recomendada: militante de um Partido Político ‘que prega uma coisa e faz
outra’ e que decepcionou a muitos de seus filiados e
seguidores, políticos, empresários, empreiteiros e tantos outros profissionais,
e a prova material está estampada nos murais da história do Brasil, com
inúmeras lideranças cumprindo pena, condenados por corrupção ativa, passiva,
lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, incluindo o principal líder, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
JAIR BOLSONARO (PSL): Um Primeiro-Tenente do Exército
Brasileiro, reformado como Capitão, tem uma história política no exercício
consecutivo do sétimo mandato como
Deputado Federal, junto à Câmara dos Deputados, e uma carreira recheada com
algumas polêmicas, por falar o que pensa e que acaba se envolvendo em encrencas
e processos desnecessárias, dignos e compatíveis com o seu temperamento
interativo e polêmico.
O CAPITÃO QUE QUER COMANDAR GENERAL.
O candidato Jair Bolsonaro (PSL) pode ser considerado um caso
atípico daqueles que surgem a cada mil séculos e olhe lá. Jair Bolsonaro (PSL) o
candidato incorpora e personifica a insatisfação da população brasileira que
não mais suporta o desgoverno sucessivo da classe política dominante no Brasil —
onde a corrupção é uma constante, em todos os níveis da pirâmide social, uma
espécie de um câncer em metástase em todos os órgãos do tecido social da
população brasileira.
‘No sentido lato da palavra’, o político Jair Bolsonaro não é o
Jair Bolsonaro cidadão brasileiro e, sim, é a materialização da solução dos problemas do Brasil para beneficiar uma parte
representativa e significativa da população que não aceita e não concorda viver
mergulhada na lama e na podridão da corrupção a que está mergulhado o Brasil.
Jair Bolsonaro é visto por esta ótica, quando sabemos que para
concertar estas distorções não será possível um simples toque de uma vara mágica. Requer
muito tempo, um trabalho de base, muita seriedade e paciência.
Neste sentido, para se mudar o andar da carruagem, para mudar os
rumos do Brasil será necessário encontrar a direção dos ventos, mudar a posição
do leme e navegar em águas profundas, de acordo com a capacidade do calado da
naus. Depende, a partir daí, de mapeamento da área, de planejamento
estratégico, de muita competência, de pulso forte, de comando e de determinação.
Para que estas mudanças ocorram e consigam minimizar a corrupção
endêmica e generalizada, em todos os níveis; reduzir a criminalidade —
reduzindo de 63 mil assassinatos por ano para níveis toleráveis, reduzir a
escalada de assaltos, furtos e estupros e, assim, promover o bem estar social
da população será necessário uma ação enérgica, com o engajamento das Forças
Armadas, envolvendo Exército, Marinha, Aeronáutica e Polícias: Militar, Civil e
Federal.
A situação do Brasil é grave e gravíssima. Façamos votos que
este pleito transcorra dentro da normalidade porém, detectamos que as nuvens
estão se tornando pretas e anunciam muita chuva para as próximas horas.
Nesta oportunidade, a população está com tudo nas mãos pode
contribuir para a melhoria da qualidade de vida de todos.
Façam, todos, uma boa escolha e até breve.
Tenham todos um feliz final de semana.
Antônio de Almeida Sobrinho escreve semanalmente neste Portal de
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