O MAL TEM DUAS CABEÇAS
Não é necessário ser filósofo ou
filólogo para interpretar a força e o poder desta premissa tão antiga e sábia
que nos traz um conteúdo recheado de sabedoria e de lógica.
A maioria dos eleitores brasileiros tem experiência suficiente e
de sobra para não cair na mesma “esparrela” a que fora acometida em eleições
ocorridas em passados recentes — quando sofrera na pele e na carne as agruras possíveis e não
imagináveis — tendo como exemplos inesquecíveis as eleições dos então candidatos:
O HOMEM DA VASSOURA: o popular Jânio Quadros, populista que usou
como símbolo uma vassoura prometendo varrer a corrupção do Brasil — e deu no
que deu, até desaguar no Golpe Militar de 1964, que quem passou por aqueles
momentos jamais esquecerá e não gostaria de ver o Brasil submetido novamente à
mira da escopeta e do sabre e ser torturado nos porões da ditadura militar:
O CAÇADOR DE MARAJÁS: O ex-Governador de Alagoas, Fernando
Collor de Mello, intitulado e cognominado pela mídia como o “Caçador de
Marajás”, foi fantasiado como o NOVO Salvador da Pátria e ganhou as eleições em
1989, no Segundo Turno do ex-metalúrgico
Luiz Inácio Lula da Silva, e ao ser denunciado por seu próprio irmão,
Pedro Collor de Mello, viu o povo nas ruas com as “caras pintadas” pedindo a
sua renúncia para depois sofrer um processo de Impeachment, acusado por
corrupção ativa e passiva e finalmente ser afastado do poder e substituído por
seu vice-presidente Itamar Franco — para concluir seu mandato.
Veja com bastante carinho os malefícios do Governo do Partido
dos Trabalhadores (PT) por um período de 13 anos, iniciado em 1º de janeiro de
2003, com a posse do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e com término
em 31 de agosto de 2016, data em que a então presidente Dilma Rousseff sofrera
o processo de Impeachment. A história é guardiã dos fatos e os registros se
encontram gravados nos anais da República e na memória do cidadão de bem que
busca o melhor para o Brasil.
Estes extremos que hoje despontam nos resultados das pesquisas
eleitorais com dois candidatos representando:
Pela extrema esquerda, temos o candidato do Partido do Trabalhadores (PT), o
ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que substituiu o candidato Luiz
Inácio Lula da Silva, condenado em segunda instância e preso por corrupção
ativa e lavagem de dinheiro, simplesmente nos antecipa um resultado que não
poderia ser pior para o Brasil: a certeza de que os mesmos níveis de corrupção ocorridos
na era dos petistas serão repetidos, caso este candidato se torno vitorioso e
quem pagará esta conta? Serão os eleitores que se deixaram levar por uma
ideologia bastante conhecida e que por falta de exemplo não fora a desculpa.
Se estes eleitores que estão seguindo novamente o Partido dos
Trabalhadores fossem realmente um pouco mais inteligentes não se deixariam se
vender por uma mísera cesta básica, por uma bolsa família ou trocar o seu
precioso voto por falsas promessas.
Para que todos concluam “a fria” a que estão entrando seria
necessário apenas uma simples olhada para ver como está a situação de nossos
irmãos venezuelanos — vítima do regime bolivariano implementado em Cuba por
Fidel Castro e seu irmão Antônio Castro, e seguido na Venezuela por Hugo Chávez e continuado, até
então, por Silas Maduro. Para se
conhecer à miúde, com mais detalhe, é somente olhar ao lado para ver como se
encontra hoje a Venezuela — quando grande parte de sua população está fugindo, em
grandes procissões, para os países vizinhos para se livrar da fome e para
salvar seus familiares e em busca de uma melhor qualidade de vida, deixando
para traz suas casas e todos os seus pertences.
Situação
dos irmãos venezuelanos migrando para o Brasil, vítimas do regime
Bolivariano,
o mesmo que o PT implementou no Brasil.
No dia 6 de
agosto passado, o candidato Jair Bolsonaro fazia uma caminhada numa Rua de Juiz
de Fora, cidade de Minas Gerais, quando sofrera um atentado à faca, por um
desconhecido, que fora identificado e preso em flagrante, e o candidato Jair
Bolsonaro se encontra em fase de recuperação em um Hospital em São Paulo e sua
situação ainda é preocupante e requer cuidados médicos.
Mesmo na UTI do
Hospital Albert Einstein, onde se recupera deste atentado à faca, o candidato
se atritou recentemente com seus dois carros chefes e apoiadores de sua
campanha: o seu candidato a vice-presidente General Mourão e seu possível
ministro da Fazenda, caso seja vitorioso, Paulo Guedes, que após andarem
falando e colocando o candidato em contradições sobre a volta da CPMF -
Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, e desagradando o
candidato, ambos sofreram uns puxões de orelhas em público e se “apoquentaram”
e cancelaram todos os compromissos políticos assumidos para os próximos dias.
Se intitulando à
semelhança de um possível Donald Trump do Brasil, sendo matéria de capa de
revistas internacionais e servindo de gozações e de preocupações entre alguns
investidores internacionais, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) desponta como um
forte candidato a disputar o segundo turno e polarizando, pau a pau com o
candidato do PT Fernando Haddad, caso os eleitores não abram os olhos e
corrijam, a tempo, este desastre político anunciado e que se aproxima.
Todos que têm
experiência política sabe muito bem se Jair Bolsonaro (PSL) chegar realmente a
ser eleito e tomar posse como presidente do Brasil ele não terá jogo de cintura
para terminar seu mandato, pois existe apenas uma definição para se administrar
bem: ou administra-se bem ou não se administra — já se sabe disto através dos
postulados da economia. Administrar bem é uma arte e tem que ter habilidade e são para poucos e o candidato Bolsonaro não
está preparado para conciliar conflitos e mediar interesses, especialmente
nesta conjuntura política em que
atravessa o Brasil.
Para que se
tenha sucesso na condução dos destinos de um pais com as desigualdades sociais
e com as complexidades regionais e problemas socias que vive sua população, o
governante terá que ter liderança para fazer as reformas necessárias,
suficientes para pacificar o país, conciliar os interesses da população,
possibilitar a confiança do investidor, atrair investimentos externos, gerar
emprego e renda dentro do país, resgatar o crescimento do PIB e, daí, promover
o desenvolvimento econômico e social.
Com o
radicalismo apresentado até então pelo candidato Jair Bolsonaro (PSL) isto não
será factível e, em assim sendo, antes de completar os 12 primeiros meses seus
eleitores estarão mais nas ruas pedindo a sua renúncia.
Ainda é hora
para se evitar o pior, temos alguns candidatos de centro, com chances reais em
disputar o segundo turno e ganhar de ambos os extremados, tendo como exemplo o
candidato Ciro Gomes (PDT), com bastante experiência política, desde deputado estadual,
deputado federal, prefeito de capital, secretário de saúde de Estado, governador
de Estado, ministro da Fazenda, ministro da Integração Nacional e apto para colocar o Brasil na linha do
desenvolvimento e fazer o resgate deste caos a que hoje está mergulhado; o
candidato Geraldo Alckmim (PSDB) com experiência política como parlamentar e
com 4 mandatos de governador do estado de São Paulo, muito preparado e
comprovadamente probo na administração pública e pronto para colocar o Brasil
nos trilhos do desenvolvimento e da prosperidade.
Tenham todos um feliz final de semana.
Antônio de Almeida Sobrinho escreve semanalmente neste Portal de
Notícias.
www.rondonoticias.com.br
www.gentedeopiniao.com.br
www.newsrondonia.com.br
www.emrondonia.com.br
e no Blog ESPINHA NA GARGANTA.