TRABALHO DE PESQUISA
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Trabalho de pesquisa sobre espécies ictiícas regionais, como o
pirarucu, jatuarana e acará-açu (Astronotus ocellatus) é tudo que a
piscicultura necessita para levar informações seguras, com fundamentação
científica, em nível de produtor rural-piscicultor na Região Norte do
Brasil.
COOMAPEIXE FAZ PARCERIAS
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Visto por este prisma, a COOMAPEIXE – Cooperativa Mista e Aquícola do
Estado de Rondônia, em parceria com entidades governamentais e não
governamentais — leiam-se: CEPLAC, SEAGRI-RO, EMATER-RO, PACAAS
ENGENHARIA LTDA, PISCICULTURA REY DO PEIXE, ART AÇO, CARLINHO DA CASA DE
SEMENTES, deu a primeira largada para a implementação de Unidades de
Observação sobre cultivo intensivo das espécies pirarucu (Arapaima
gigas, SHINZ, 1822), jatuarana (Brycon sp.) e acará-açú (Astronotus
ocellatus) em tanques-rede e em viveiros de barragem e de derivação.
UNIDADE DE OBSERVAÇÃO
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Como método seguro de pesquisa científica, a Unidade de Observação
(U.O) sobre espécies da ictiofauna da região Amazônica é uma saída
inteligente para se conhecer melhor a biologia de peixes nobres que têm
potencial para atender as necessidades protéicas da população.
MINISTÉRIO DA PESCA INOPERANTE
█ Por que este trabalho não vem sendo feito pelo Ministério da Pesca e Aquicultura que deveria ter a preocupação com os piscicultores do estado de Rondônia?
O PORQUÊ DA INOPERÂNCIA
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Se o prezado leitor tiver mesmo interesse em saber por que este
Ministério da Pesca e Aquicultura não desenvolvem atividades de
interesse da piscicultura em Rondônia, OLHO DE PEIXE vai fazer a
revelação, em primeiríssima mão, na próxima edição. Aguardem!
PESQUISA CIENTÍFICA
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Como método seguro de pesquisa científica, a Unidade de Observação
(U.O) vem sendo empregada, genericamente, para fins diversos de
observação, durante o processo de pesquisa — observando o comportamento
do objeto pesquisado, para coleta de informações e, assim, poder revelar
indicadores que podem ou não definir um sistema de produção.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
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Neste primeiro momento, a COOMAPEIXE está realizando um trabalho de
diagnóstico ambiental em propriedades de seus cooperados, com vistas à
implementação de Unidades de Observação e, no segundo momento,
implementar projetos produtivos com as espécies pirarucu (Arapaima
gigas, SHINZ, 1822), jatuarana (Brycon sp.) e acará-açú (Astronotus
ocellatus) em tanques-rede e em viveiros de barragem e de derivação.
INÍCIO DOS TRABALHOS
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Este trabalho teve início no dia 27 de março de 2010, na propriedade do
produtor rural e cooperado da COOMAPEIXE, Sr. Paulo Cézar Santana,
Br-364, Linha C-655, km 2,5, no município de Candeias do Jamari.
OS FRUTOS DO TRABALHO
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O resultado deste trabalho vem sendo semeado e perseguido, em nível de
propriedades rurais, com as espécies de peixes insetívoros como a
jatuarana (Brycon, sp.) e acará-açu (Astronotus ocellatus) e, ao mesmo
tempo, com o pirarucu, espécie carnívora que pode muito bem ser
alimentado à base de ração formulada na própria comunidade, e podem,
perfeitamente, ser ajustado para aproveitamento dos recursos hídricos,
na área do entorno das novas hidrelétricas, no que tange à incidência da
malária.
CONTROLE BIOLÓGICO
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Se realmente estas lagoas marginais que irão se formar, ao longo do rio
Madeira, nas áreas de influência, a montante e a jusante, das duas
hidrelétricas em construção não forem utilizadas para criação de peixes,
em especial peixes carnívoros como o pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ,
1822) e os insetívoros como o acará-açú (Astronotus ocellatus) e a
jatuarana (Brycon, sp.) que fazem o controle biológico com o vetor da
malária, não temos nenhuma dúvida de que os problemas de saúde pública
irão se agravar e a piscicultura será necessariamente tida como
alternativa obrigatória e salutar para oferecer alternativas para
mitigar os impactos ambientais e oferecer a autossustentabilidade para
as populações tradicionais ribeirinhas que moram nas áreas de
influência, direta e indireta da UHE Jirau e UHE Santo Antônio.
CONSECUÇÃO DOS OBJETIVOS
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Para a consecução de nossos objetivos, só com a união de parceiros que
têm objetivos definidos como estes mencionados anteriormente, quando
partimos do marco zero da piscicultura no estado de Rondônia, nos idos
dos anos 80, com os primeiros estudos e trabalhos nesta área e, aos
trancos e barrancos, temos caminhado e percorrido muitos caminhos, com
espinhos, pedras, relâmpagos e trovoadas e chegado aonde chegamos. Nós
sabemos e conhecemos quem são, na verdade, os verdadeiros inimigos da
piscicultura em Rondônia.
EXORCIZAR OS DEMÔNIOS
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Temos que exorcizar estes demônios, a curto e curtíssimo prazo. Temos a
obrigação moral de citar os nomes e sobrenomes destes capetas e, ao
mesmo tempo, denunciá-los para o Ministério Público para que estes
prestem contas de seus atos que funcionam como prestadores de
desserviços à comunidade, ao estado de Rondônia e ao País.
O VALOR DA PARÁFRASE
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Ao parafrasear o poeta Fernando Pessoa: navagar é preciso, viver não é
preciso — pode-se afirmar, sem medo de errar, sem armas e com algemas
para capturar e prender o LALAU que pesquisar é preciso, roubar não é
preciso. Neste País de tantas oportunidades, de homens e mulheres que
enfrentam as adversidades da labuta do dia-a-dia para ganhar o pão com o
suor dos seus rostos para obter o sustento de suas famílias — não se
deve compactuar ou ser conivente com os engraçadinhos que se locupletam
com o erário público. Todos têm a obrigação de denunciar e colocar na
cadeia os amigos do alheio.
VERGONHA DE SER HONESTO
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Acompanhado de alguns amigos, dentre estes um jurista, tivemos a
oportunidade em assistir a algumas convenções de determinados partidos
políticos, quando formalizaram suas respectivas coligações, e, ao nos
depararmos com tamanha empolgação dos convencionais, fez-se alguns
comentários sobre o nível intelectual e de ética política de alguns
pré-candidatos que nestes eventos fizeram uso da palavra: dentre os
comentários, surgiram o célebre desabafo de Rui Barbosa o “Águia de
Haia’ muito apropriado para o momento: “De tanto ver triunfar as
nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a
injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o
homem chega a desanimar-se da virtude, a rir da honra e a ter vergonha
de ser honesto”.
SEJA SÓCIO DA COOMAPEIXE
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Para quem ainda não é sócio da COOMAPEIXE, e que tenha propriedade
rural e potencial para ser utilizado na piscicultura, chegou a sua vez:
entre em contato com a diretoria da COOMAPEIXE e se torno um
sócio-piscicultor, através dos seguintes contatos e endereços.
E-mail: almeidaengenheiro@yahoo.com.br
almeidapacaas@hotmail.com
Celular(es): (69) 8111-9492 e (69) 8446-1730
almeidapacaas@hotmail.com
Celular(es): (69) 8111-9492 e (69) 8446-1730
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Antônio de Almeida Sobrinho é graduado em Engenharia de Pesca (UFC), Pós-Graduação em Tecnologia do Pescado pela FAO e UFRPE e Pós-Graduação em Análise Ambiental na Amazônia Brasileira e Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente.